Parque Nacional Torres del Paine |
Dia 4- 02/01/11- domingo- transfer para Torres Del paine
Começo do Circuito W no Parque Torres Del Paine. Estudamos em vários roteiros, de muitos blogs e sites relacionados (Mochileiros, dos amigos de blog, Carla e Élio e fizemos a opção por este formato de roteiro, principalmente por estarmos com uma criança, de 11 anos (quase 12 anos) e também por não sabermos se iríamos aguentar o tranco, considerando que não estávamos (pelo menos eu) com um condicionamento físico assim, uma Brastemp, além do fato do joelho dar sinais de vida novamente (ou da ausência dela, rsrsrs).
Fizemos o roteiro em 6 dias de acampamento, quando o normal é entre 4 e 5 dias no máximo. Desta forma, teríamos um dia para caminhar com a mochila cargueira, mais pesada,armar acampamento e tal, no dia seguinte, visitar o destino daquele acampamento, de mochilinha e quando voltássemos, o acampamento armado, seria jantar e descansar “somente”...
O ônibus da excursão nos pegou no hostel às 5:30 hs . Outra explicação:fizemos as contas, e considerando, três pessoas, mais o translado de ônibus para Puerto Natales, que seria a opção mais perto, mais uma diária à noite, mais o carregamento da nossa mochila com a carga total para lá e para cá, consideramos que seria mais demorado, mas mais cômodo ir via excursão.
O ônibus da excursão nos pegou no hostel às 5:30 hs . Outra explicação:fizemos as contas, e considerando, três pessoas, mais o translado de ônibus para Puerto Natales, que seria a opção mais perto, mais uma diária à noite, mais o carregamento da nossa mochila com a carga total para lá e para cá, consideramos que seria mais demorado, mas mais cômodo ir via excursão.
O ônibus foi passando por vários locais e pegando mais passageiros. Passamos na fronteira da Argentina para o Chile, primeira parada do ônibus para carimbar os passaportes e depois uma segunda parada para a vistoria das malas. Mais um pequeno contratempo aqui.
Não é permitida a entrada de nenhum tipo de alimento no Chile, parecido com sementes, nem alimentos frescos, como frutas, etc. Já haviam nos explicado isto, por isso compramos tudo enlatado, ou coisas como macarrão e sopas instantâneas, mas o João cismou que tinha que levar a aveia diária sagrada, e quando perguntou para o guarda da fronteira e ele disse que não podia entrar com aveia,o João tirou a aveia, mais as frutas secas e teve que preencher um novo papel com essa declaração e desmontar todinha a mochila para tirar a bendita aveia. No final das contas, nem precisou porque eles nem fizeram questão da entrada da aveia.
Paramos depois na Cafeteria El Ovejero, para comer alguma coisinha e lá é possível também trocar o dinheiro para pesos chilenos.
Fomos visitando e parando nos principais pontos do parque.
Guanacos |
Salto Grande |
Algumas pessoas foram ficando em alguns pontos e nós saltamos em Pudeto, às 16:00 hs, para pegar o catamarã das 18:00 hs.
No período da alta temporada, existem 3 horários, 10:30, 12:00 e 18:00 hs. Ficamos preocupados se deveríamos ir comprar bilhete em algum lugar, ou reservar, mas depois conseguimos a informação que seria só ficar lá esperando e entrar no barco e pagar. E foi isso mesmo.
A viagem com catamarã dura 30 minutos e com uma condição de tempo excepcional, conseguimos avistar os 3 montes principais: Paine Grande, os Cuernos e Monte Almirante Nietto.
O que foi excepcional também foi o calor, que comentamos com um casal inglês e uma japonesa, que todos esperavam enfrentar o frio, mas o calor... estávamos todos de camiseta e acabamos indo molhar os pés no lago (gelaaado!!, mas uma delícia!)
Olha a quantidade de mochilas dentro do catamarã... |
Chegamos no Campeamento Paine Grande, administrado pela Vértice Vertice enfrentamos a fila para pagar o camping (bom, todos ou a grande maioria, que estavam no catamarã, com exceção daqueles que reservaram vaga no refúgio há pelo menos 6 meses aproximadamente, conforme disseram) , não é necessário reservar antes, a área de camping é grande, e montamos nossa barraca.
O acampamento têm plataformas de madeira, para facilitar o caminho, a área dos banheiros (feminino e masculino) têm 3 chuveiros e ao lado, 3 banheiros. Existe também uma construção que serve como cozinha, com uma pia grande, e dois fogareiros e algumas mesas e bancos , então você pode cozinhar lá dentro e ir comer perto da sua barraca onde existem várias mesas e bancos espalhados pelo acampamento, ou comer dentro desta construção mesmo. Dentro da área do Refúgio, existe um mini mercado também, dá para comprar mantimentos de última hora.
Fizemos o jantar, capeletti de vegetais, com uma viandada meio fritinha, comemos no banco perto da barraca e fomos dormir.
Dia 05-03/01/11-2ª feira-Glaciar Grey
Dormimos bem, acordei às 6:15 da manhã, com um lindo amanhecer, montamos nosso café e saímos para nossa primeira perninha do W, que seria conhecer o Glaciar Grey. Este dia, diferente do dia anterior, já estava bem frio, para os nossos padrões de sensações de calor e frio tropical.
Uma caminhada de 11 km, que acabamos não indo até o final, chegamos somente até o Mirante, que já foi bastante bonito.
Sentamos numa rocha do mirante, tomamos um lanche lá, e ficamos, com muito frio, que vinha da geleira, admirando o Glaciar de lá mesmo.
Voltamos, preparamos nosso jantar e como estava muito frio, comemos lá dentro da área da cozinha mesmo. Comemos dessa vez um pouco de purê de batatas, que sem manteiga e leite ficou esquisito, sopa e um restinho do capeletti.
Tivemos problemas com os chuveiros também, que não esquentavam nunca, e depois de muita luta de um funcionário conseguimos ter água quente nos chuveiros.