domingo, 9 de outubro de 2011

Mousse de chocolate

Meus ogroamigos, o que fazer com tantas claras, 5 (cinco), que sobram como subproduto da torta de morango.....


Para tristeza dos que desejam fazer regime uma forma de aproveitá-las é fazendo um “mouse de chocolate” com elas.....claras...”of course”.

Então vamos a receita:

Mousse de chocolate.

Ingredientes:

2 barras de chocolate de 200 gs (1 meio amargo e outra “ao leite”)
1 lata de creme de leite com soro
1 colher de sopa de chocolate em pó (pode ser também cacau em pó)
5 claras

Preparo:

-Coloque as barras quebradas para derreter em banho maria.
-Assim que estiverem totalmente derretidas e homogêneas coloque o creme de leite, com soro, aos poucos e misture até que fique totalmente homogênea.
-Coloque o chocolate em pó e misture novamente até ficar homogeneizado. Reserve.
-Bata as claras e neve a ponto de pico.
-Incorpore as claras em neve ao chocolate derretido, aos poucos, e misture delicadamente até que fique totalmente homogeneizado.

-Passe o mousse para uma terrina e leve á geladeira por 4 horas.

Obs: 1. As barras de chocolate podem ser totalmente ‘meio amargas” ou ‘ao leite” ou ‘ cacau 70%” .
         2. A receita não vai gemas pois as mesmas foram utilizadas na “torta de morango”.
         3. Pode ser colocado pedaços de chocolate sem derreter no meio do mouse ou ainda ralar chocolate em cima do mouse de chocolate antes de servir.

Nota: esta receita é em continuação à receita da torta de morango, que o Ogro postou a um tempinho atrás. Comentei com ele que a torta de morango dele teve mais acessos que muitas das postagens sobre viagens que eu havia colocado e ele ficou todo animado!! Só tem mais uma coisinha... preciso aprender a tirar foto de comida. A foto do mousse ficou h.o.r.r.o.r.o.s.a! e seria uma "ofensa" a esta receita,(muito boa por sinal)  se publicássemos a foto...
Esta receita também foi passada por nossa cunhada Ivete.


Guararema

 
Rio Paraíba do Sul
Conhecemos Guararema neste final de semana movidos por dois impulsos: nossa amiga Tânia que comentou da cidade recentemente e nos perguntamos:” –quais serão os atrativos desta cidade..” e por um Guia novo, (sim, eu sou a mulher dos Guias, já sabem, não posso ver um novo!), o Guia Nascentes do Paraíba do Sul, da Numac Projetos, patrocinado pela Petrobrás, publicado este ano, e compramos em São José do Barreiro, quando fizemos a Trilha do Ouro, fomos lá descobrir os encantos desta cidade tão próxima de São Paulo, que passamos por perto diversas vezes, mas nunca conhecemos.


A cidade fica a 75 km de São Paulo, pela Carvalho Pinto, e em cerca de 1 hora, você já está na cidade. A cidade faz limite com Salesópolis, Biritiba Mirim, Santa Isabel, Jacareí, Santa Branca e Mogi das Cruzes.
Liguei para o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), (11) 4693-1432, na verdade, liguei para a Secretaria de Turismo,onde o pessoal do CAT estava instalado temporariamente, devido a um incidente infeliz, na semana anterior, fui muito bem atendida pela Tatiana, que me orientou sobre os passeios locais, e suas localizações aproximadas, e saímos cedinho de São Paulo, para o passeio.

Passamos pelo CAT, mas ainda estava fechado, e antes de começar nossas andanças, tomamos café no Roça Chic, (11) 4693-1074, um lugar simples, mas bastante acolhedor,  que fica na rua Cel. Ramalho, 54. Fomos muito bem atendidos pela Ana e sua equipe. Não deixe de provar o pastel de farinha de milho amarela, iguaria tradicional da cidade, R$ 2,50 cada um. As iguarias na vitrine também nos tentaram, mas ainda precisávamos reservar espaço para o almoço...

Parque Ilha Grande
Prosseguindo nosso passeio, fomos para o parque da Ilha Grande, pois o Recanto do Américo, um cartão postal da cidade, local onde foram construídas pontes suspensas interligando as ilhas do Rio Paraíba do Sul, estava parcialmente interditado para obras pela Prefeitura.

O bem cuidado Parque
 
O descanso das capivaras
O parque da Ilha Grande tem seu acesso por uma ponte pênsil, onde os moradores locais levam pão amanhecido e jogam para os peixes, em grande quantidade e ficam observando a festa. O parque tem pista para caminhadas, num bem cuidado jardim, e tivemos ainda a oportunidade de vermos muitas capivaras descansando na beira da represa, sob as sombras das árvores, bem de pertinho, “bem à vontade”, como a Júlia disse.



Parque da Pedra Montada

 Depois, seguindo as indicações das placas, fomos para o Parque da Pedra Montada, um parque muito bem cuidado, pequeno, e você pode chegar até as pedras (medindo cerca de 9 metros de comprimento x 2,5 de altura, uma embaixo e outra se equilibrando em cima) por uma bela escadaria de madeira ou por outro caminho alternativo, ao lado da entrada principal.



A curiosa formação da "pedra montada"

Perguntamos a um funcionário do Parque, o que encontrar mais à frente, seguindo a estrada e este nos indicou a Pousada e Restaurante Arandela e o Alambique do Décio.


Chalés da Pousada Arandela
Pousada e Restaurante Arandela
Seguimos em frente, visitar a Pousada Arandela, continuando a estrada de asfalto do Parque da Pedra Montada, entrando a primeira à direita. A Pousada fica na Estrada Fazenda do Banco, 621 e existem indicações. Uma pousada bem agradável, localizada em uma área verde bem bonita. Tem 5 chalés, em estilo rústico, piscina, lago, pedalinho e uma trilha para hóspedes. A Lúcia, veio nos atender, deixando seus afazeres no restaurante, nos informou que a diária por casal era de R$ 230,00 com café da manhã e uma cama adicional, faria por R$ 50,00. Também existe a opção de day use, R$ 30,00 por pessoa, com direito a usar as instalações da Pousada, como a piscina, o pedalinho e fazer a trilha. Se houvesse um chalé vazio, ela disponibilizaria para usar o banheiro até a construção de um vestiário específico para estes fins.

Também comentou que às vezes a Pousada é alugada para eventos, como casamentos.

Vimos no Guia também, que seguindo esta estrada, no nº 1025, fica o Sitio Jandaia, que serve comida trivial com frango caipira, escondidinho e galinhada feita no fogão à lenha. Não visitamos o lugar, mas fica aqui a dica.


Alambique do Décio
 Voltamos para a estrada, e seguimos para a Estrada da Lagoa Nova, no km 12, conhecer o Alambique do Décio. O Guia diz que é tradicional da Família Cunha Pinto, desde 1905. Além das tradicionais cachaças, também fabrica licores.

Quem nos atendeu aqui foi o Gabriel, nos ofereceu para degustar as cachaças, mas resistimos a tentação. Também funciona no local um pequeno pesqueiro (mais para brincadeira da criançada) e também um restaurante, onde o Gabriel informou que o forte de lá eram os petiscos.

Neste percurso avistamos também a imensa instalação da Petrobrás. Mais para frente, no km 13, o guia cita o Pesqueiro da dona Cida (11) 4695-1642. Bom, não é nosso forte, também fica a dica quando você visitar a cidade.

CAT- Centro de Apoio ao Turista
 Fomos voltando em direção ao centro, e como estava muuuito quente, a Júlia estava seca por um sorvete, e fomos a sorveteria Kimoni, que o guia referenciava, com 36 sabores e fabricação própria, fica na Pça. 9 de julho, no centro, e depois vimos uma unidade maior, na avenida principal. Estamos infelizmente muito mal acostumados, com uma sorveteria caseira, bem pertinho de casa, na R. Aurélia, a Cristal (em frente ao Habib’s da Clélia x Aurélia) e acabamos comparando, não tem jeito. A Júlia pegou os sorvetes de pistache, limão, melão e alfajor e nós fomos de picolé de milho. Como ela sempre toma os sabores de limão (nunca provamos até hoje um sorvete de massa de limão como o da Cristal!) e o de pistache, a comparação foi inevitável... achamos todos os sabores muito doces, não deu para sentir o sabor, a essência da fruta, como sentimos na nossa sorveteria. Gente, é merchandising de graça, porque é bom mesmo! O lugar é hiper simples, mas depois do sorvete deles, acho difícil você não sentir o sabor de gordura hidrogenada e de puro açúcar em todos os sorvetes que você vier a provar depois...


Passamos pelo CAT, conhecemos a Tatiana pessoalmente, esta nos deu informações sobre a igreja, na Freguesia da Escada que não tínhamos visitado ainda, nesta região se concentram boa parte dos restaurantes mais famosos, algo como a “área gastronômica” da cidade, como o Restaurante  Quinta da Freguesia (bacalhau como destaque), o Rancho do Mineiro (11) 4693-3256 (a leitoa caipira assada inteira), o Maricota Gastronomia e Arte (11)4693-1986 (carnes especiais e galinha d’angola) e o Mirante do Paraíba (frutos do mar) e também da Orquidacea, onde existe exposição permanente, artigos para cultivo e onde também os produtores locais comercializam sua produção. Fica na Estrada Municipal de Itapema, 4415, funciona todos os dias, a entrada é franca.
Voltando, tínhamos que conhecer a igreja na Freguesia da Escada.



Igreja na Freguesia da Escada

“Momento história”: retirado do Guia...”a formação da Freguesia da Escada data de 1611, quando Gaspar Vaz fundou o primeiro aldeamento. Entregue aos jesuítas em 1652, surge a primeira capela. Em 1732, o prédio é demolido e sob o comando dos Franciscanos, que assumem a direção do Arraial da Escada, que depois ganhou o título de Freguesia, constroem a nova igreja e um convento ao lado, que permanecem até hoje, sendo uma das mais antigas do Estado, e foi tombada pelo patrimônio Histórico Nacional em 1941.”...
Nesta igreja também fica imagem de São Longuinho, que ganhou festa oficialmente, a partir de 2003, em 15 de março, aprovada pela Câmara Municipal da cidade. Dizem que quem faz promessa e consegue uma causa perdida, sempre marca presença, dando os tradicionais pulinhos.
A igreja é extremamente simples no seu interior, sem os adornos e a opulência que estamos acostumados com algumas.


O pintado na brasa

Depois da igreja, cerca de 14:30 hs, resolvemos almoçar no Pintado na Brasa, já estávamos pertinho, e comemos uma vez neste Hotel Fazenda, só eu e a Júlia, num evento de final de ano do meu trabalho, há 5~6 anos atrás e ficou na minha memória e dela, o espeto do pintado que víamos chegando nas outras mesas, comemos uma versão “espetinho”, na ocasião, servido aos integrantes do evento além de ser o único peixe que ela diz ter gostado até hoje, (com exceção de sashimi, sushi e peixinho frito da minha mãe...bobiiinha...) .É um lugar grande, com salão de jogos, campo de futebol, piscinas aquecida e fria, salão de convenções, pesca, pedalinho, charretes e estava até bem tranquilo, na parte do lago, porém na área das piscinas, ouvíamos o som bem alto de música que não faz o nosso gosto (funk e pagode) e gritaria.
Pedimos o carro chefe da casa: pintado na brasa, com arroz a grega, fritas e molho tártaro, por R$ 65,00, que serve duas pessoas, mas foi bastante suficiente para nós três. O espeto ainda acompanha cebola e tomate, igualmente grelhados, que compõe bem com o peixe.

Já perto das 16:00 hs, resolvemos então ir embora dali mesmo, pois a estrada estava bem pertinho. Quem sabe, numa próxima ocasião, ficar hospedado na cidade, ver se existem trilhas na região para percorrer, visitar a Orquidácea, que ficou faltando e experimentar outros restaurantes...


A festa dos peixes

Outras informações: retiradas do  Guia Nascentes
Onde ficar:
Cidade:

-Pousada Casa Branca: (11) 4693-2579, rua Narciso J.dos Santos, 214- Jd. Itapema;
-Grande Hotel Guararema: (11) 4693-4744, rua Marcondes Flores, 495;
-Sapucaia Pousada (dentro da Hípica): (11) 4693-3721, rua João Barbosa de Oliveira, 1279;
-Pousada Maria Florência: (11) 4693-4363 rua da Ajuda, 325
-Guararema Parque Hotel Resorts:(11) 4693-8800, rua d’Ajuda, 438
-Hotel Vale dos Sonhos;-(11) 4693-1894, av. João Barbosa de Oliveira, 1888
-Associação Desportiva da Polícia Militar: : (11) 4693-4646


Rural:
-Casarão San Domingo: (11) 4693-2684

Onde comer:
Cidade:

-Restaurante e Petiscaria da Lica-Av. da Ajuda, 390
-Forneria Toscana- R. João Barbosa Oliveira, 1468
-Grelhados Restaurante- Pça. Cel. Brasílio Fonseca, 87
-Espetinho Guararema- Pça. 9 de Julho, 125 C
-Sabor com Arte- R. Cel. Ramalho, 407

Rural:

-Fazenda da Estiva Restaurante: Rod. Dutra/Mogi, km 74
-Alambique Engenho do Salto: Rod. Dutra/Mogi, km 77 + 1,5 km
-Recanto da Traíra: Rod. Guararema/Santa Branca, km 3

Serviços

-Setor de Turismo: rua 19 de setembro, 127. Fone: (11) 4693-1432;
-CAT: no Portal da entrada da cidade. Fone: (11) 4693-4415;
-Setor de Cultura: R. Dr. Armindo, 34. Estação Ferroviária. Fone: (11) 4693-5307


   


















                      
 


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ilha Grande- Rio de Janeiro

(Este relato é continuação do nosso roteiro na Trilha do Ouro)


Depois de uma noite bem dormida, acordamos bem tranquilos na Pousada Aldeia do Mar , indicado pela minha amiga Luciana, do blog Aquela Viagem e tomamos um café maravilhoso, beeem tranquilos. A senhora que servia o café nos explicou que muitos hóspedes são funcionários da Usina de Angra e que então “moram” na Pousada, assim como várias pousadas de Mambucaba estão só com funcionários como hóspedes.
Arrumamos nossas coisas e saímos da Pousada às 9:30 hs, pegamos o ônibus da Colitur na Rio-Santos para Angra dos Reis. Custou R$ 4,50 por pessoa. A distância entre Mambucaba e Angra é de cerca de 52 km. O ônibus vai beirando aquele mar azul turquesa e vimos a famosa usina.
Chegamos em Angra dos Reis às 11:15 hs, mas a barca já havia saído às 11:00 hs, então o jeito foi pegar o catamarã, que fizeram para nós 5 por R$ 90,00. Nada muuuito vantajoso, pois o preço normal é de R$ 20,00 por pessoa.
Rodamos o centrinho de Angra, que não tem lá muitos atrativos, e fizemos hora até às 13:30 hs, o horário de saída do catamarã. Chegamos por volta das 15:00 hs em  Ilha Grande.
O caminho é bonito, o mar é verde esmeralda, você vai passando por ilhotas aqui e acolá, mas depois de 1 h e meia, onde nós estávamos mal acomodados, acabamos querendo que o “passeio” terminasse logo..



A cidade preparada para a "festa Julina"

 Procuramos nossa Pousada reservada, Acalanto. Aqui, um bom exemplo do que o que vimos na internet pode ser uma tremenda furada. Pesquisei pelo site : http://www.ilhagrande.org/Promocao-Ilha-Grande-Pousada, como sempre, dou uma ligada para “sentir” o clima do local, a receptividade do dono da Pousada, mas como acabei dando uma atenção maior para o roteiro da Trilha do Ouro que antecedia esta viagem, e esta foi no embalo da outra viagem, a opção pelo menor preço desta vez (R$ 104,00 a diária para nós três) foi totalmente errônea... Pena que a Tânia e o Felipe tenham que ter passado por esta infeliz experiência conosco...

O site da Pousada Acalanto, está mais condizente agora, com o que ele dizia que oferecia na configuração apresentada em junho de 2011, inclusive com os dizeres que ela está à venda. Pudemos percebemos que ela deve ter tido o seu auge, há 20 anos atrás (pela decoração), e que agora está em completo abandono. O site referenciava que haviam dois barcos, que os hóspedes da Pousada tinham 10% de desconto nos passeios, e mais outros serviços. A funcionária se esforçava para ser simpática, prestativa, nos deixar bem à vontade, e nos arrumar o que estivesse ao seu alcance, mas a falta de estrutura não é de sua responsabilidade. Pronto, comecei o desabafo, e depois conto como foi nossa estadia ao longo da história...

Voltando ao relato, a Pousada realmente era bem próxima do cais, como está descrito no mapa do site, o problema foi que cada vez que íamos entrando num beco, ia dando mais medo... nos instalamos, como foi possível e saímos para explorar a Vila de Abraão.

Almoçamos na Donna Olívia, bem pertinho do cais, quase o PF do dia, R$ 20,00 por pessoa com mistura mais dois acompanhamentos, bem farto e apesar do horário, quase umas 4:00 hs da tarde, ainda estava fresco e bem saboroso (ou de novo, será que era a fome...) e depois, ficamos batendo perna, até voltar a Pousada e descansar. Nesta dia, a Tânia foi puxar a cortina do quarto e ela caiu na sua mão e nós tínhamos um tempo específico para tomar banho: até o chuveiro começar a cheirar queimado, então tínhamos que desligar... A sensação de claustrofobia que eu senti no meio da noite,(ou era o cheiro de queimado que ficava dentro do banheiro, por causa do chuveiro)  não me deixou dormir e tive que sair para a saleta para tomar ar, ler umas revistas, espairecer para ver se o sono chegava...

Pq. Estadual da Ilha Grande
No dia seguinte, o café da manhã farto nos surpreendeu: muitas frutas (banana, abacaxi, melão, mamão), dois tipos de bolos, presunto, queijo, pãozinho francês, café, leite, chá e cereal, em grande quantidade.

Saímos para passear. A Tânia nos levou para o lado esquerdo da Ilha, andamos o primeiro trecho do Parque, visitamos o núcleo do Parque Estadual, a Praia Preta, as ruínas do Lazareto, as ruínas do aqueduto, voltamos pelo Poço e pelo Mirante do Aqueduto. Uma trilha bem tranquila, (apesar que só fizemos uma parte, só ficou o gostinho de quero mais...) e a parte das ruínas, é bastante interessante.



Praia de Lopes Mendes
  Voltamos para a vila e pegamos o passeio para a Praia de Lopes Mendes, considerada uma das mais bonitas e famosas da Ilha, R$ 15,00 por pessoa.
Tem uma trilha bem curtinha, depois que desce do barco, e nós fazendo a trilha de chinelo, fomos bem devagarzinho. Encontramos no meio do caminho, um mico, e começamos a oferecer frutas secas que tínhamos levado para comer. Foram chegando mais e mais, e até chegarmos à praia, levamos um tempão, brincando com os micos.
O tempo começava a virar, e em vez da praia paradisíaca, que esperávamos, encontramos a praia cheia de gente, e o mar azul já se transformava num mar revolto, escuro, começava a ventar muito e a ameaçar chuva, o que acabou espantando todo o pessoal, inclusive nós, que curtimos um pouquinho a praia, comemos alguma coisinha, mas logo rumávamos de volta pela trilha para o cais, pegar o barco de volta.

 A Ilha Grande com o Pico do Papagaio

O mais chato foi que quando chegamos na Vila de Abraão, nem parecia que fechava o tempo do outro lado da ilha...
Voltamos para a Pousada, banho e jantamos no Bougainville, no restaurante do Sr. William, que eu não lembro o nome do lugar... Nós fomos de PF novamente, R$ 14,00 por pessoa, a Júlia e o Felipe foram de espaguete. Comida honesta, pelo preço, mas o do dia anterior estava mais apetitoso... A única exceção aqui, foi o Felipe, que foi de espaguete aos frutos do mar e ele disse que estava excelente.


Lagoa Verde

No dia seguinte, depois do café, fomos fazer o clássico passeio da volta na Ilha de lancha. Conseguimos um pacote bom, de R$ 80,00 por pessoa, na Agência Águas Vivas, que não fariam todas as praias da meia volta (que ficaria R$ 100,00 , não consigo lembrar direito, ou a volta toda que seria cerca de R$ 150,00, (acho que era mais  ou menos este valor) levando o dia inteiro...). Estávamos com receio do tempo, considerando o dia anterior e ainda estava nublado, e também porque várias paradas compreendiam mergulho, e estávamos com receio da temperatura da água, então acabamos optando por este passeio “alternativo”, mas que garantiram que iríamos aproveitar bastante. Este pacote alternativo, compreendia as visitas à: Lagoa Verde, Lagoa Azul, Praia do Amor, Saco do Céu e Praia da Feiticeira, além da barca ficar exclusiva para nós.

Lagoa Azul

 Partimos para o passeio, com o Jorge,  Lancha Woodstock, bem profissional, e que depois nos disse que se contratássemos o serviço dele direto, seria mais em conta, pois não teria o “atravessador”, a agência. Bom, fica aqui a dica para a próxima vez ou para quando você for, fazer o contato direto com ele
 
  Começamos pela Lagoa Verde, lugar lindo mesmo, e com uma água linda, transparente e muitos, muitos peixes. Aqui, seguindo a dica do pessoal da agência e do Jorge, fizemos o pedido para o Restaurante Refúgio das Caravelas, para quando chegássemos nossos pedidos já estivessem prontos.
 

Moqueca mista
Fomos fazendo os passeios seguintes, a Lagoa Azul, igualmente linda, depois a Praia do Amor e quando saímos de lá, o Jorge avisou o restaurante que estávamos chegando, assim os aperitivos que havíamos pedido estariam fresquinhos.

Chegamos lá, um lugar escondidinho, e apreciamos nossa porção de pastéis quentinhos e a Tânia e o Fe as casquinhas de siri.

Peixe na folha de bananeira
 Depois chegaram os nossos pedidos: a Tânia e o Fe pediram a moqueca mista e nós o peixe na folha de bananeira. Bom, as fotos falam por si só, e como parece que a gente vive para comer, não preciso dar mais detalhes...
Descansamos um pouquinho, não dava para ser de outra forma, e partimos no finalzinho para a última parada, na Praia da Feiticeira.



Chegamos à tardezinha, o passeio vale a pena mesmo, recomendamos os serviços do Jorge, muito prestativo, nos deixou extremamente à vontade, foi ótimo, porque acabamos ficando com a lancha somente para nós, então ficamos o tempo que quisemos em cada lugar. O passeio de lancha é de outro dinamismo, deu para comparar com o dia anterior, que era de barco, e foi bem mais lento. Mesmo com a água não tão quentinha, (acredito que no verão deva ser bem mais agradável), valeu a pena!

Pousada , banho e fomos matar a vontade do Felipe, que não falava em outra coisa desde a chegada na Ilha: o crepe de Nutella. O lugar onde eles haviam comido a iguaria, havia fechado, e fomos no Pato Crepes, um lugar bem bonitinho, e pedimos todos o crepe de nutella, cerca de R$ 13,00. Existem duas versões, pedimos os dois para provar, muuuito bom, não saia da Ilha sem provar!




                                                                 Praia da Feiticeira
Dia seguinte, tomamos café sossegados, pois esperávamos pegar a barca das 10:00 hs de volta à Angra dos Reis, onde o Daniel estaria nos esperando por volta das 12:30 no cais. Só um detalhe: o chuveiro finalmente não aguentou e queimou quando o João tomava banho nesta manhã...       
                                                                                                       

No fechamento da conta da “fabulosa” Pousada Acalanto, mais uma surpresa nos aguardava: no site, estava claro que aceitavam todos os cartões e lógico que não era bem assim (aliás agora entendo porque mudaram o site assim, rapidinho...). Ainda bem que estava com uma folhinha de cheque, se não era capaz de termos que ficar para “arrumar a pousada” para pagarmos nossa mal e porca instalação nesses dias...


Chegando no cais da Vila, pegamos o catamarã das 9:00 hs saindo (eram cerca de 9:15 hs), e negociamos, e a viagem que duraria cerca de 2:30 hs, custando cerca de R$ 13,00, na barca, acabou ficando de R$ 25,00 para R$ 20,00 por pessoa, durando cerca de 1 hora. De dentro do catamarã, consegui falar com o Daniel, que disse que tinha tido uma intercorrência, e outra pessoa ia nos buscar, e conseguiu ainda, que das 12:30~13:00 hs marcado, adiantássemos para cerca das 11:00 hs.

Horários dos Catamarãs


(24) 3365-6426 ou (24) 3361-5500

Angra x Abrãao Abraão x Angra (R$25,00 por pessoa)

8:00 9:00
11:00 12:30
16:00 17:00

Horário das Barcas
0800-7044113
Segunda a sexta-feira (cerca de R$ 6,50 por pessoa)

Angra x Abrãao: 15:30
Abrãao x Angra: 10:00 hs

Sábados, Domingos e Feriados (R$ 14,00 ou R$ 25,00 ida e volta por pessoa)

Angra x Abrãao: 13:30
Abrãao x Angra: 10:00

Estacionamento em Angra dos Reis:

Dois Irmãos (24) 3377-4282 ou (24) 3365-0593
São Cristóvão (24) 3367-2242
Os dois cobram o mesmo valor: R$ 25,00 o veículo para 24 horas.


Olha a quantidade de peixes!!

Encontramos o S. Valim, (24) 9992-7510 ou 9225-3233,entre umas perdidas (Angra têm dois cais) e não sabíamos onde ele nos pegaria, por volta das 11:30 hs, o que adiantou nossa subida em 1 h e meia. A subida iria tudo bem se, como disse o S.Valim, não tivesse mais curvas que estrada, e dois integrantes do grupo "chamaram o Hugo" no caminho (vamos manter as identidades guardadas aqui para a privacidade pessoal, hehehe...), e aqueles que não chamaram ficaram lembrando o nome dele o tempo todo...

Chegamos em São José do Barreiro por volta das 15:00 hs, entre as paradas para as intercorrências, e limpar o carro, e o restabelecimento depois dos incidentes, (recomendamos os serviços do S.Valim, ele foi super compreensivo e não se abalou, coitado...), pagamos o combinado com o Daniel (R$ 400,00 para o grupo), nos despedimos e resolvemos parar para seguir a viagem de volta para São Paulo na Padaria O Ponto, pois havíamos tido uma primeira impressão muito boa, na subida para a Trilha do Ouro. Desta vez, porém, decepção total, o tempo que economizamos na subida, e no catamarã, perdemos todo, com o preparo do lanche na padaria, para não ser no mínimo indelicada, o tempo de espera foi inversamente proporcional ao que comemos...
Nos despedimos e rumamos de volta à São Paulo, perto das 16:30 hs.

Nossas impressões:

Sempre ouvi muito falar deste lugar, e nutria grandes expectativas nesta visita. O João também sempre me falou muito, pois frequentava a Ilha desde 1992~1993, e dizia que nós deveríamos conhecer.
Confessso que fiquei meio frustrada com o local, e a Júlia também, até o João acabou meio decepcionado, comparado ao que ele conheceu há 18 anos atrás.
Primeiro, como a Tânia falou, é praia, e cada vez mais acredito que não somos “gente de praia”. Somos “do mato”...Ficamos na Vila de Abraão, e a despeito de todas as facilidades que ficar no centro proporciona, como restaurantes, lojinhas, etc, também tira um pouco daquele sossego que nós buscamos. Andar no centro sendo assediado o tempo todo pelos funcionários e proprietários de restaurantes, enfiando quase o cardápio no seu nariz, e o pessoal das agências chamando e oferecendo os pacotes de passeio, nos fez sentir um pouco (guardadas as proporções, mas é a sensação que passamos e comentamos em casa, fazer o que...) é como quando você está vendo vitrine e o vendedor nem te deixa olhar direito e você (pelo menos eu faço isso), vai embora da loja esperando um momento menos “grude” para ficar sossegado...


Ok, ok, entendo que faz parte, afinal é um local turístico, eles sobrevivem disso, não estamos generalizando, etc,etc,etc, mas se a primeira impressão é a que fica, a que ficou, pelo menos para nós, não foi das melhores...o assédio, a pousada tenebrosa, o agito, quem sabe, ficando num lugar mais isolado, como o João costumava ficar antes, ou outras pessoas que também gostaram da Ilha ficaram, pegando mais trilhas, vi depois pelo mapa que comprei e recebemos no cais de Angra, que existem inúmeras trilhas, com diversas cachoeiras,teríamos aproveitado mais a nossa estadia, ou seja, se não existisse ou fosse minimizado o "capitalismo selvagem" aqui, e se mantiverem as belezas naturais, de forma organizada, estruturando o turismo, estabelecendo um mínimo de padrão de qualidade, a Ilha pode e deve sim, manter o título de cenário paradisíaco tropical.