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Rio Paraíba do Sul |
Conhecemos
Guararema neste final de semana movidos por dois impulsos: nossa amiga Tânia que comentou da cidade recentemente e nos perguntamos:” –quais serão os atrativos desta cidade..” e por um Guia novo, (sim, eu sou a mulher dos Guias, já sabem, não posso ver um novo!), o
Guia Nascentes do Paraíba do Sul, da Numac Projetos, patrocinado pela Petrobrás, publicado este ano, e compramos em São José do Barreiro, quando fizemos a
Trilha do Ouro, fomos lá descobrir os encantos desta cidade tão próxima de São Paulo, que passamos por perto diversas vezes, mas nunca conhecemos.
A cidade fica a 75 km de São Paulo, pela Carvalho Pinto, e em cerca de 1 hora, você já está na cidade. A cidade faz limite com Salesópolis, Biritiba Mirim, Santa Isabel, Jacareí, Santa Branca e Mogi das Cruzes.
Liguei para o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), (11) 4693-1432, na verdade, liguei para a Secretaria de Turismo,onde o pessoal do CAT estava instalado temporariamente, devido a um incidente infeliz, na semana anterior, fui muito bem atendida pela Tatiana, que me orientou sobre os passeios locais, e suas localizações aproximadas, e saímos cedinho de São Paulo, para o passeio.
Passamos pelo CAT, mas ainda estava fechado, e antes de começar nossas andanças, tomamos café no Roça Chic, (11) 4693-1074, um lugar simples, mas bastante acolhedor, que fica na rua Cel. Ramalho, 54. Fomos muito bem atendidos pela Ana e sua equipe. Não deixe de provar o pastel de farinha de milho amarela, iguaria tradicional da cidade, R$ 2,50 cada um. As iguarias na vitrine também nos tentaram, mas ainda precisávamos reservar espaço para o almoço...
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Parque Ilha Grande |
Prosseguindo nosso passeio, fomos para o parque da Ilha Grande, pois o Recanto do Américo, um cartão postal da cidade, local onde foram construídas pontes suspensas interligando as ilhas do Rio Paraíba do Sul, estava parcialmente interditado para obras pela Prefeitura.
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O bem cuidado Parque |
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O descanso das capivaras |
O parque da Ilha Grande tem seu acesso por uma ponte pênsil, onde os moradores locais levam pão amanhecido e jogam para os peixes, em grande quantidade e ficam observando a festa. O parque tem pista para caminhadas, num bem cuidado jardim, e tivemos ainda a oportunidade de vermos muitas capivaras descansando na beira da represa, sob as sombras das árvores, bem de pertinho, “bem à vontade”, como a Júlia disse.
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Parque da Pedra Montada |
Depois, seguindo as indicações das placas, fomos para o Parque da Pedra Montada, um parque muito bem cuidado, pequeno, e você pode chegar até as pedras (medindo cerca de 9 metros de comprimento x 2,5 de altura, uma embaixo e outra se equilibrando em cima) por uma bela escadaria de madeira ou por outro caminho alternativo, ao lado da entrada principal.
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A curiosa formação da "pedra montada" |
Perguntamos a um funcionário do Parque, o que encontrar mais à frente, seguindo a estrada e este nos indicou a Pousada e Restaurante Arandela e o Alambique do Décio.
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Chalés da Pousada Arandela |
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Pousada e Restaurante Arandela |
Seguimos em frente, visitar a
Pousada Arandela, continuando a estrada de asfalto do Parque da Pedra Montada, entrando a primeira à direita. A Pousada fica na Estrada Fazenda do Banco, 621 e existem indicações. Uma pousada bem agradável, localizada em uma área verde bem bonita. Tem 5 chalés, em estilo rústico, piscina, lago, pedalinho e uma trilha para hóspedes. A Lúcia, veio nos atender, deixando seus afazeres no restaurante, nos informou que a diária por casal era de R$ 230,00 com café da manhã e uma cama adicional, faria por R$ 50,00. Também existe a opção de day use, R$ 30,00 por pessoa, com direito a usar as instalações da Pousada, como a piscina, o pedalinho e fazer a trilha. Se houvesse um chalé vazio, ela disponibilizaria para usar o banheiro até a construção de um vestiário específico para estes fins.
Também comentou que às vezes a Pousada é alugada para eventos, como casamentos.
Vimos no Guia também, que seguindo esta estrada, no nº 1025, fica o
Sitio Jandaia, que serve comida trivial com frango caipira, escondidinho e galinhada feita no fogão à lenha. Não visitamos o lugar, mas fica aqui a dica.
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Alambique do Décio |
Voltamos para a estrada, e seguimos para a Estrada da Lagoa Nova, no km 12, conhecer o
Alambique do Décio. O Guia diz que é tradicional da Família Cunha Pinto, desde 1905. Além das tradicionais cachaças, também fabrica licores.
Quem nos atendeu aqui foi o Gabriel, nos ofereceu para degustar as cachaças, mas resistimos a tentação. Também funciona no local um pequeno pesqueiro (mais para brincadeira da criançada) e também um restaurante, onde o Gabriel informou que o forte de lá eram os petiscos.
Neste percurso avistamos também a imensa instalação da Petrobrás. Mais para frente, no km 13, o guia cita o Pesqueiro da dona Cida (11) 4695-1642. Bom, não é nosso forte, também fica a dica quando você visitar a cidade.
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CAT- Centro de Apoio ao Turista |
Fomos voltando em direção ao centro, e como estava muuuito quente, a Júlia estava seca por um sorvete, e fomos a sorveteria Kimoni, que o guia referenciava, com 36 sabores e fabricação própria, fica na Pça. 9 de julho, no centro, e depois vimos uma unidade maior, na avenida principal. Estamos infelizmente muito mal acostumados, com uma sorveteria caseira, bem pertinho de casa, na R. Aurélia, a Cristal (em frente ao Habib’s da Clélia x Aurélia) e acabamos comparando, não tem jeito. A Júlia pegou os sorvetes de pistache, limão, melão e alfajor e nós fomos de picolé de milho. Como ela sempre toma os sabores de limão (nunca provamos até hoje um sorvete de massa de limão como o da Cristal!) e o de pistache, a comparação foi inevitável... achamos todos os sabores muito doces, não deu para sentir o sabor, a essência da fruta, como sentimos na nossa sorveteria. Gente, é merchandising de graça, porque é bom mesmo! O lugar é hiper simples, mas depois do sorvete deles, acho difícil você não sentir o sabor de gordura hidrogenada e de puro açúcar em todos os sorvetes que você vier a provar depois...
Passamos pelo CAT, conhecemos a Tatiana pessoalmente, esta nos deu informações sobre a igreja, na Freguesia da Escada que não tínhamos visitado ainda, nesta região se concentram boa parte dos restaurantes mais famosos, algo como a “área gastronômica” da cidade, como o Restaurante
Quinta da Freguesia (bacalhau como destaque), o Rancho do Mineiro (11) 4693-3256 (a leitoa caipira assada inteira), o Maricota Gastronomia e Arte (11)4693-1986 (carnes especiais e galinha d’angola) e o
Mirante do Paraíba (frutos do mar) e também da
Orquidacea, onde existe exposição permanente, artigos para cultivo e onde também os produtores locais comercializam sua produção. Fica na Estrada Municipal de Itapema, 4415, funciona todos os dias, a entrada é franca.
Voltando, tínhamos que conhecer a igreja na Freguesia da Escada.
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Igreja na Freguesia da Escada |
“Momento história”: retirado do Guia...”a formação da Freguesia da Escada data de 1611, quando Gaspar Vaz fundou o primeiro aldeamento. Entregue aos jesuítas em 1652, surge a primeira capela. Em 1732, o prédio é demolido e sob o comando dos Franciscanos, que assumem a direção do Arraial da Escada, que depois ganhou o título de Freguesia, constroem a nova igreja e um convento ao lado, que permanecem até hoje, sendo uma das mais antigas do Estado, e foi tombada pelo patrimônio Histórico Nacional em 1941.”...
Nesta igreja também fica imagem de São Longuinho, que ganhou festa oficialmente, a partir de 2003, em 15 de março, aprovada pela Câmara Municipal da cidade. Dizem que quem faz promessa e consegue uma causa perdida, sempre marca presença, dando os tradicionais pulinhos.
A igreja é extremamente simples no seu interior, sem os adornos e a opulência que estamos acostumados com algumas.
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O pintado na brasa |
Depois da igreja, cerca de 14:30 hs, resolvemos almoçar no
Pintado na Brasa, já estávamos pertinho, e comemos uma vez neste Hotel Fazenda, só eu e a Júlia, num evento de final de ano do meu trabalho, há 5~6 anos atrás e ficou na minha memória e dela, o espeto do pintado que víamos chegando nas outras mesas, comemos uma versão “espetinho”, na ocasião, servido aos integrantes do evento além de ser o único peixe que ela diz ter gostado até hoje, (com exceção de sashimi, sushi e peixinho frito da minha mãe...bobiiinha...) .É um lugar grande, com salão de jogos, campo de futebol, piscinas aquecida e fria, salão de convenções, pesca, pedalinho, charretes e estava até bem tranquilo, na parte do lago, porém na área das piscinas, ouvíamos o som bem alto de música que não faz o nosso gosto (funk e pagode) e gritaria.
Pedimos o carro chefe da casa: pintado na brasa, com arroz a grega, fritas e molho tártaro, por R$ 65,00, que serve duas pessoas, mas foi bastante suficiente para nós três. O espeto ainda acompanha cebola e tomate, igualmente grelhados, que compõe bem com o peixe.
Já perto das 16:00 hs, resolvemos então ir embora dali mesmo, pois a estrada estava bem pertinho. Quem sabe, numa próxima ocasião, ficar hospedado na cidade, ver se existem trilhas na região para percorrer, visitar a Orquidácea, que ficou faltando e experimentar outros restaurantes...
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A festa dos peixes |
Cidade:
-Pousada Casa Branca: (11) 4693-2579, rua Narciso J.dos Santos, 214- Jd. Itapema;
-Grande Hotel Guararema: (11) 4693-4744, rua Marcondes Flores, 495;
-Sapucaia Pousada (dentro da Hípica): (11) 4693-3721, rua João Barbosa de Oliveira, 1279;
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Pousada Maria Florência: (11) 4693-4363 rua da Ajuda, 325
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Guararema Parque Hotel Resorts:(11) 4693-8800, rua d’Ajuda, 438
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Hotel Vale dos Sonhos;-(11) 4693-1894, av. João Barbosa de Oliveira, 1888
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Associação Desportiva da Polícia Militar: : (11) 4693-4646
Rural:
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Casarão San Domingo: (11) 4693-2684
Onde comer:
Cidade:
-Restaurante e Petiscaria da Lica-Av. da Ajuda, 390
-Forneria Toscana- R. João Barbosa Oliveira, 1468
-Grelhados Restaurante- Pça. Cel. Brasílio Fonseca, 87
-Espetinho Guararema- Pça. 9 de Julho, 125 C
-Sabor com Arte- R. Cel. Ramalho, 407
Rural:
-Fazenda da Estiva Restaurante: Rod. Dutra/Mogi, km 74
-Alambique Engenho do Salto: Rod. Dutra/Mogi, km 77 + 1,5 km
-Recanto da Traíra: Rod. Guararema/Santa Branca, km 3
Serviços
-Setor de Turismo: rua 19 de setembro, 127. Fone: (11) 4693-1432;
-CAT: no Portal da entrada da cidade. Fone: (11) 4693-4415;
-Setor de Cultura: R. Dr. Armindo, 34. Estação Ferroviária. Fone: (11) 4693-5307