terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

É necessário alugar um carro em Orlando?


Uma amostra dos tipos de carros, comuns lá...



Como foi alugar um carro em Orlando


Uma das primeiras dúvidas que surgem no passeio à Disney, depois de resolvidas as passagens aéreas e Hospedagem vem a questão da locomoção. Alugar um carro é necessário ou não?

Podemos listar os motivos que nos levaram a alugar um carro:

1-não ficaríamos em um Hotel do complexo Disney, então não teríamos acesso ao sistema gratuito de transporte exclusivo aos seus hóspedes: ônibus, trens, bondes elétricos e monotrilhos;
2-nossa estrutura do roteiro, ou seja, 18 dias para dividir em 10 parques (no mínimo), e também outros que não eram do complexo Disney;
3-as inevitáveis compras, e lógico, o aumento de bagagem;
4-o número de pessoas, 5 pessoas ao todo, entre esses 2 crianças e uma idosa,
5- outras particularidades como: a opção por hospedagem com cozinha completa e sem café da manhã haveria a necessidade de abastecimento constante em supermercados
6-o que lemos em outros blogs e nos guias de viagens, não vimos muitas opções viáveis, como táxi, ou alguns hotéis que oferecem translados gratuitos aos parques, mas isso significaria ficar preso aos horários disponíveis pelo Hotel;
7-principalmente a maleabilidade que tanto gostamos em nossos passeios;

O aluguel do veículo ocorreu por conta da Agência, que já comentamos, a  Sem Fronteiras, pela Álamo e ficou assim:

Locação de carro (valor total)
Retirada: 01/12-Aeroporto de Orlando as 12hs
Devolução:     18/12 - Aeroporto de Orlando as 17hs
Cat: Minivan - Modelo: Dodge Caravan ou Similar.
Valor total para o periodo: US$ 1.014,00
Incluso na locação: Km Livre; taxas governamentais e aeroportuárias; seguro contra roubo, colisão e incendio; GPS e 1 motorista adicional.
      O preço no início da cotação era outro, este preço era o referente a uma SUV, mas a Agência conseguiu uma Minivan, que é um pouco maior pelo mesmo preço.
        Acabamos nem pesquisando com outras agências, pois fazia parte do pacote todo e parcelamos tudo junto.
        Existem porém inúmeras agências, como a Hertz, Avis, Sixt e a Dollar.
Vale dizer ainda que fizemos uma coisa que nosso agente comentou: no balcão o atendente te oferece 50 serviços, você deve recusar todos. Nós aceitamos um por achar “mais conveniente”, pagamos US$ 29,00 para poder entregar o tanque incompleto, e não o tanque cheio, como é o padrão.
      Quando devolvemos o carro, o atendente cobrou US$ 60,00 porque não entregamos o tanque cheio. Tentamos explicar, mas não deu certo. Não sei o que aconteceu, fiquei de reclamar para a Alamo, mas fui deixando, fui deixando e desisti. Se formos levar em conta estes pequenos adicionais, o aluguel que nós fizemos, ainda ficou um pouquinho mais caro.


Algumas considerações gerais:

-as categorias de carro são:
.econômico/midsize
.intermediário/fullsize
.premium
.minivan/van
.SUV
.Luxo
.SUV de Luxo
.Conversíveis
.Carros esportivos
.Veículos ecológicos


Esse foi nosso "carrão de rico"


-nossa Carteira é válida nos Estados Unidos?
A nossa Carteira Nacional de Habilitação foi normalmente usada. Você precisará dela e de um cartão de crédito no momento de retirada do veículo.
Queria colocar aqui, algumas informações sobre a PID (Permissão Internacional para Dirigir) extraído do site do Detran-SP ...” A Permissão Internacional para Dirigir (PID) é emitida para que o condutor habilitado no Brasil possa dirigir no exterior, em países signatários da Convenção de Viena (ver países signatários) ou países que atendam ao princípio de reciprocidade”.. maiores detalhes site do Detran e dizer que tudo é muito simples, etc, etc, mas pesquisando mais um pouquinho, parece que a coisa não é assim tãaao simples e existem aquelas pequenas letrinhas que não explicam para a gente, então vou parar por aqui... um exemplo do que eu encontrei num blog sobre este assunto: Giro pela Toscana leia a caixa de comentários.
Agora, eu não sei se o problema é só na Itália, se na Europa, e se nos Estados Unidos tudo bem...
Resumindo, aparentemente demos sorte, assim como a horda que invade Orlando atualmente, mas não sei se no caso de ocorrer alguma sinistralidade, tudo seria assim tão fácil...

-para checar quando for alugar um carro:
-O GPS: mesmo que você tenha acesso aos mapas, tenha um mínimo de sentido de orientação e receba orientações, foi muito útil em nossa estadia. Apesar de existirem sinalizações suficientes, aquela mulher falando no nosso ouvido que eu simplesmente ODEIO aqui no Brasil, foi a diferença entre a tranquilidade e o aborrecimento de se perder depois de um dia inteiro andando nos parques, ou nas intermináveis compras, à noite, querendo chegar logo no Hotel.
-O “pacote” semanal: normalmente, alugar o carro por um período semanal (ou quantos mais dias forem necessários) tornam o aluguel mais vantajoso que a taxa diária;
-A idade do motorista, algumas companhias adicionam taxas para motoristas com menos de 25 anos;
-Se no aluguel consta o motorista adicional;
-Os tipos de seguro que mais se encaixarem no seu perfil de viagem; não economize muito nesta área.











quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Chegando em Orlando

no Magic Kingdom

Saímos de São Paulo na sexta-feira mesmo, depois do trabalho, no dia 30 de novembro, com o vôo da Copa Airlines, embarcamos às 02:50 e desembarcaríamos às 06:40 no Panamá e estávamos apreensivos com menos de 1 hora que teríamos para a conexão para Orlando, mas a agência garantiu que daria tudo certo. E as malas? Elas seguiriam direto, nos disseram,  não teríamos que nos preocupar.
E assim foi, por volta das 11:00 hs desembarcávamos em Orlando. Para quem nas últimas viagens dormiu no chão do Aeroporto, qualquer viagem sentadinho e dormindo, já é um ganho.


            Logo depois do desembarque, passamos pela tão temida Imigração que foi super tranquilo. Um senhor orientava a fila, já identificando os brasileiros (muuuitos!!!), e brincando com todas as famílias, conferia os papéis preenchidos previamente dentro do avião (como em toda viagem internacional). A brincadeira girou em torno de futebol (óbvio!) e conosco foi em torno da... sogra!!! rsrs...
            Com o policial que checou os passaportes e vistos também tranquilo... ele fazia a pergunta e meio “respondia”... como: “-motivo da viagem”... “férias”, “viajando só ou com a família??” ...”com a família”’... e assim foi, nem 5 minutos e recebidos com um “Wellcome to USA!”.
            Depois, passamos pela Alfândega, também super tranquilo e estávamos quase fora...força de expressão. O Aeroporto é enorme, mas muito bem sinalizado. O que chamou atenção foi a organização e o modo lógico do fluxo de orientação.
Cada vez que a gente se perguntava: ”Onde será que fica a....” e ia andando, aparecia uma placa na sua frente, com as direções a tomar, só faltava a musiquinha, (tarãaa) bem engraçado. Assim fomos pegar a bagagem, passamos pela Alfândega e quando perguntamos onde ficava a área de locação de veículos, uma funcionária disse que deveríamos colocar as malas de volta em outra esteira, para podermos pegar do outro lado, depois do rail, que a gente não tinha noção do que ela falava. Minha sogra ficou falando: “Mas de novo, a gente não acabou de pegar a mala?” e a funcionária já colocando a mala do João na esteira. Colocamos as nossas também, ela informou o número da esteira onde as malas sairiam do outro lado. E a gente se perguntando, mas que outro lado?
Mais um corredor e chegamos a uma plataforma igual de metrô, aí entendemos o que era o tal do rail, um transporte bem parecido com o metrô. Seguiram as crianças e minha sogra em um, nós acabamos ficando para trás, para aumentar a confusão e pegamos o próximo. Tudo certo, elas esperavam por nós na próxima parada. Estou escrevendo esta baboseira, com certeza para a grande maioria dos viajantes internacionais e descolados, mas não sabia nada disso, e também para dar uma idéia da dimensão do Aeroporto.
Nos encaminhamos para a esteira que a funcionária disse e tarãaa, as malas apareceram mesmo por lá. Isso facilita muito, em vez de você ficar arrastando a bagagem dentro do rail, uma economia de esforço. Americano pensa em tudo mesmo!
A lógica das plaquinhas se seguiu, foi só ler, seguimos para a área de locação de veículos, no andar de baixo, onde estão todas as locadoras e seus respectivos balcões.
         Confirmada a reserva do veículo pela agência, cartão de crédito registrado e checado os documentos, fomos buscar o carro.
            Também foi fácil encontrar a área, a agência (Alamo) e já fomos retirando os documentos para a confirmação e retirada do veículo, já preparados para a sabatina que se segue (nós, com a cabeça ainda pensando em Brasil), e procuramos a funcionária. Ela olhou de soslaio os documentos, apontou os carros e falou que era só ir lá e escolher um. Eu perguntei, não entendendo ainda, e pensando, como assim, não vão tirar fotos, checar e mostrar os riscos e batidinhas do carro, fazer a gente assinar as cláusulas do contrato em letras minúsculas, assim como fazemos aqui??? e ela já impaciente quase : -“Sim, a senhora vai lá e escolhe o que quiser”... UAU!!!

O "carro de rico" na concepção das meninas (e da nossa também, ora!)
          A Agência nos reservou uma Minivan, então imagina este ser de 1,50 m naquele carrão, com lugar para até 7 pessoas.Até para subir foi meio difícil... Escolhemos uma Dodge Caravan, vermelha, com placa da Georgia para talvez ficar mais fácil de encontrar nos inúmeros estacionamentos que se seguiriam.Nos acomodamos, colocamos a bagagem, dei a partida, consegui dar a ré, e quem disse que eu conseguia assim, de primeira, sair dirigindo aquela banheira...
            Demorei e empaquei, a fila se formando atrás de mim, imagina o MICO!! Uma senhora americana se apiedou de mim e veio perguntar se havia algum problema. Expliquei que era minha primeira vez dirigindo um carro automático (pobre!!) e ela muito solícita me explicou o básico (já tinha lido cinquenta vezes isso antes de ir, mas na hora, na frente daquele volante enorme, eu lá em cima, daquele carrão, me deu um branco total e radiante) .
            Ela me explicou:
            Use o D (drive) para colocar o carro em movimento, R (Reverse), a ré e P (parking), para estacionar. E lá fui, testando, aprendendo e dirigindo... Perguntei na saída, que direção tomar para... Kissimee, que era mais ou menos a região que iríamos e, fomos seguindo as placas, errando aqui e ali e depois de mais de uma hora se perdendo, lógico, só para variar um pouquinho, chegamos ao nosso Hotel reservado, o Liki Tiki Village.

Liki Tiki Village
Chegando no Hotel

            O Hotel é um resort (nossa primeira vez em um!!), bom, tirando o famigerado Rio Quente Resorts,que visitamos ainda solteiros (ai se arrependimento matasse!) e tudo o que está no site é verdade.


 Pegamos um apartamento com dois quartos, dois banheiros, sala, cozinha equipada, máquina de lavar e secar, varanda e uma área de lazer bem grande, com um parque aquático, quadras de tênis e basket, sala de jogos, área de pic nic, salão de ginástica, campo de minigolfe, pedalinhos, enfim, o que eu acho que todo resort tem, mas pergunta o que é que a gente conseguiu aproveitar daqui? O ogro e as crianças aproveitavam a piscina quando chegávamos um pouco mais cedo, mas a área mesmo do parque aquático, estava sempre fechada, pelo horário.



            Fizemos o check-in, e a única coisa “estranha” foi que neste momento, perguntaram se a gente gostaria de conhecer uma “apresentação” e bestamente aceitamos. Achamos que seria uma apresentação das áreas de lazer do Hotel. Depois, no post do dia seguinte, conto como foi e só te digo para NÃO ACEITAR esta apresentação. 

Começando a conhecer Orlando

            A essa altura, estávamos cansados, uma noite bem mal dormida no avião, mas a fome era maior, cerca de 16:00 hs, ainda nos acertando no fuso horário, tínhamos passado até então somente com o café da manhã do avião, e fomos almoçar no  Outbackcomemos muito bem, mas teríamos que abastecer a geladeira e a despensa do Hotel, então fomos procurar um Wal Mart para a compra. 

Foto estranha, mas para uma farmacêutica...
Olha a variedade!!
Com o GPS, e as meninas traduzindo, acabamos parando em um dos endereços que havíamos pesquisado aqui de casa, sem muita noção ainda de onde estávamos, bem longe, na South John Young Parkway.


        Uma loucura, a gente fica com vontade de comprar tudo o que vê pela frente. A começar pelo tamanho das coisas, tudo é em galão, em grandes pacotes e grandes volumes. E depois pelo preço. Acabamos nos perguntando como é que a comida aqui no Brasil é tão cara...

            Mas, vou fazer um post específico concentrando as dicas de compras em Orlando.
            Voltamos exaustos, e fomos descansar no Hotel, para o dia seguinte, Aquatica