terça-feira, 15 de novembro de 2011

Beto Carreto World

Beto Carrero World


Beto Carrero


Para “compensar” a Júlia, pelo trilhão da Trilha do Ouro, fomos conhecer o  Beto Carrero, em Penha.
Para variar, o pacote feito por nós, acabou saindo mais em conta que os pacotes que pesquisamos.
Compramos o passaporte daqui também, via internet, R$ 75,00 por pessoa, com direito ao segundo dia grátis.
Pesquisamos alguns Hotéis e Pousadas locais, e a que melhor nos atendeu foi o  Hotel Panorâmico pois a variação do preço da diária, não era tão significativo, e importante: ficava a 400 m da entrada do Parque. Pagamos R$ 220,00 a diária, para quatro pessoas, no apartamento sem varanda.
No site do Parque, vc encontra algumas indicações, mas lembre-se (se o seu caso for como o nosso, onde a prioridade era brincar no Parque e também não alugamos carro desta vez), depois de brincar o dia todo, andar 1 km que seja, vai parecer uns 10 km... alguns hotéis oferecem o translado até o Parque, quando for muito longe, assim como até o Aeroporto. A média de preços para estes serviços,é de R$ 100,00 até o Aeroporto, e R$ 30,00 até o Hotel.

Praia em Penha
Chegamos à tarde, em Navegantes, e o Cristiano já estava nos esperando; rapidinho depois de 20 minutos, chegamos ao Hotel, nos instalamos, como não podia deixar de ser, o João e a Dani entraram na piscina, depois fomos conhecer a praia de Penha, a pé mesmo, cerca de 1,5 km. Andamos até o trapiche, bem bonitinho, depois, fizemos hora até a hora de jantar. Comemos o Bandejão Ki-Fome, é, é isso mesmo, um PF grandão, com arroz, feijão, macarrão, salada e uma carne, de R$ 10,00 a R$ 13,00 por pessoa, no Beijo de Amor. Voltamos para descansar e nos preparar para o Parque no dia seguinte.


Império das Águas
Parque!!!

Acordamos não tão cedo (não deu para chegar antes do parque abrir, às 9:00 hs, mas como estávamos já com o passaporte e bem na frente do Parque, dava para ver quando as atividades se iniciavam).
O café da manhã do hotel é muuuito bom, com vários tipos de frutas, pães, frios, ovos mexidos, salsicha, uns 5 ou 6 tipos de bolos, sucos, café, chá e leite, ou seja, dá para fazer um café bem reforçado antes de sair.
Fomos lá, as 4 crianças excitadas para brincar...
Uma dica aqui, se você ficar neste mesmo Hotel, é que atravessando a pista, você encontra uma cerca de madeira branca, que já faz parte do Parque, e passe por um quebra-corpo, (daqueles que você encontra em porteiras, junto com mata-burros), já estará dentro do estacionamento e a pernada é menor até a bilheteria.
Era domingo, o Parque já estava bem cheio, mas deu para aproveitar as melhores atrações.

Free Fall (o Elevador)

Nossas escolhas prioritárias, eram a parte dos Radicais, então, a Star Mountain, o Tchibum, o Free Fall (Elevador), umas duas vezes nós, porque o João acabou indo com uma turma de 3 meninos, muito animados e quando a animação está total, o operador repete a brincadeira com a mesma turma, então, 3 voltas no brinquedo depois, aparece, amarelado e tonto o João...rsrsrs....

Fire Whip

Os mais legais, são na nossa opinião, a Fire Whip inaugurada em 2008, e a primeira montanha russa invertida do Brasil, onde o trilho fica sobre sua cabeça e os seus pés ficam pendurados:   , fomos duas vezes neste dia, e a  Big Tower importada da Suíça, a maior torre radical do mundo, possui 100 m  o equivalente a um prédio de mais de 30 andares. Ainda dá arrepio e um frio na espinha quando falamos sobre a Torre aqui em casa. A pior sensação, foi quando chegamos lá em cima e a Dani falou prá mim: “-olha, dá prá ver a praia!!!” e eu sabia que estava beeem longe, e depois vem o “tac” “tac”, aí não dá tempo de pensar em mais nada!!! 
Uma pena, queríamos ter visitado a Ilha dos Piratas e suas atrações, mas estava fechado para manutenção e reformas, o Zoológico também, então acabamos o dia com o Teleférico, nas Xícaras Malucas, e Tigor Mountain. 
Big Tower
A praça de alimentação é enorme, mas existem outras áreas de alimentação também, mas percebemos que deveríamos estar em baixa temporada mesmo, pelo fechamento de áreas que eu considero importantes para a visitação e também de vários outros quiosques de alimentação fechados. A praça de alimentação porém, estava abarrotada, e para não disputar muita fila, compramos uns salgados prontos e fomos comer numa área externa, num desses quiosques fechados, mas as mesas e cadeiras estavam disponíveis.
As 4 crianças, no final do dia se resumiam a apenas duas originais, porque as outras duas crianças, transformadas depois de um dia inteiro no Parque, em anciões de 90 anos, foram se arrastando até o Hotel.
Comemos pizza na pedra, descendo o Hotel, afinal, não aguentávamos andar demais, bem gostosa, e as opções de tamanho e sabores são diferentes nesta pizzaria. Escolhemos uma de 4 sabores e 12 pedaços, por R$ 55,00.

Raskapuska
Segundo dia no Parque

Eh! Segundona braba!!!
Saímos mais cedo e desta vez, (acredito mesmo que por ser segunda-feira), o Parque estava mais vazio. Estava um tempo mais encoberto, até levemente frio, mas as duas foram 4 vezes seguidas no Tchibum!!! Não precisa falar o estado em que ficaram. A sorte é que eu estava com uma camiseta e uma camisa, que acabei tirando e dando para a Dani e a Júlia vestiu uma camiseta do João também, mas as calças pingavam...
Aproveitando o encharcamento, fomos para o Império das Águas porque no dia anterior, a fila estava imensa, e não tivemos coragem de ficar esperando. É bem legal também, além do cenário ser bem bonito, o bote percorre quase 1 km de extensão, entre subidas e descidas (é isso mesmo, são quedas em dois andares) e tivemos a sorte de novo, de não pegar ninguém, e fomos 3 vezes seguida!!!!
Andamos de novo em outros brinquedos, almoçamos um almoço por quilo muito ruim, somente técnico, como dissemos, para não passar fome e fomos fazer a digestão no Raskapuska. 


Andamos de novo em outros brinquedos, almoçamos um almoço por quilo muito ruim, somente técnico, como dissemos, para não passar fome e fomos fazer a digestão no Raskapuska. Havíamos comprado ingressos para o Portal da Escuridão, R$ 10,00 por pessoa,  às 14:00 hs , e lá fomos nós, pagar para tomar susto!!! Nem sei como conseguimos andar tão grudadas uma nas outras, e o João foi nos guiando lá dentro... Uma das grandes diversões é ficar assistindo a reação das pessoas ao sair de lá também...
Também fomos para o CineMadeMotion, nada muito digno de nota...

Um dos atores do Sonho do Cowboy
Fomos de novo, no Elevador, na Big Tower mais duas vezes (é, o cérebro já tinha ficado lá da primeira vez), na Fire Whip mais duas vezes, na Auto Pista e então percebemos que as filas haviam ficado menores de uma hora para a outra e quando estávamos para a fila do  Acqua Show, para encerrar nossa visita assistindo ao menos um show, é que nos deparamos com hordas, vindo... do Extreme Show... como o João não liga a mínima para carros (se bem, que ouvimos de longe, o som da Ferrari, quando estava chegando ao Parque, e é inesquecível), e nós, meninas também não, se você também não ligar, pode aproveitar o esvaziamento do Parque nesta hora para brincar mais.

Ogro acorrentado....
Voltamos para  o Hotel, jantamos desta vez, num restaurante bem simples, mas a comida....
No Galera’s Mix, pedimos a alcatra na tábua, que vem acompanhado com arroz, feijão, macarrão, salada (bem farta, com verduras e legumes), farofa e fritas, que o dono disse que servia 3 pessoas, mas com um “capricho”, e diga-se, QUE CAPRICHO, serviu fartamente os 4 esfomeados, por R$ 40,00. Recomendamos fortemente!!!
Dia seguinte, café, arrumamos nossas coisas, o Cristiano nos levou de volta ao Aeroporto e volta para Sampa, passeando um pouquinho na orla de Navegantes.


Outro ogro?????
Nossas impressões

Existem situações que é impossível não utilizar um clichê, e aqui, a máxima, que ...”você volta a ser criança”... é a mais pura verdade.
É um Parque que oferece diversão para crianças de todas as idades (outro clichê...), bem organizado, bastante agradável, com muito verde e muita água, mas as partes que deixamos de visitar, a Ilha dos Piratas e a parte do Zoológico em manutenção, deixou um quê de “faltou alguma coisa”... deixando, na nossa impressão uma falha na idéia do que pode ser a plenitude de divertimento no Parque.
Também acreditamos que para crianças muito pequenas é bonito, vale o passeio, etc, mas, você deixaria de aproveitar a parte mais legal, que são os brinquedos radicais, na nossa opinião.
Deixamos nossa dica de como foi nossa “aclimatação” aos parques com a Júlia: começamos com a  Cidade da Criança onde eu e o João íamos quando criança, com nossas respectivas famílias e nós pegamos o parque bem caidinho na época da Júlia, mas agora, foi reinaugurado em novembro do ano passado, e é um lugar pequeno, agradável e as crianças pequenas se divertem bastante.
Depois, com ela um pouco mais crescida, os óbvios  Playcenter e o   Hopi Hari, nesta ordem.
Vale dizer que as duas deixaram de ir às excursões escolares aos Parques depois que voltaram, pois na concepção delas, não teria mais a mesma graça depois do Beto Carrero.
Também fomos exclusivamente para aproveitar o Parque, mas nossos novos amigos do Hotel, e do Marcos, do Viagem em Família nos disseram das possíveis  trilhas e das praias  ao redor, que deixamos de visitar e que certamente vale uma segunda (ou terceira, ou quarta...) visita!!!