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domingo, 11 de novembro de 2012

Apiaí- Parte Técnica

Em frente ao CIT, na entrada da cidade

Estávamos comprando mais uma vez, alguns equipamentos para nossas viagens, numa loja de pesca, que às vezes rende boas aquisições, na frente do velho Ceagesp, uma loja antiga, tradicional do bairro e onde os clientes mais antigos já fazem parte da casa, e acabamos sem querer “invadindo” um velho e bom churrasquinho entre amigos, num sábado à tarde, com a loja já fechando.
Desta vez, procurávamos lanternas, pois as nossas já um tanto quanto velhinhas, clamavam para serem trocadas. E assim, fuçando, pedindo licença aqui e ali, experimentando as lanternas, um destes clientes (já passados um pouco pelas cervejas a mais degustadas) nos perguntou que tanto a gente procurava lanterna. Como de hábito, semelhante ao que respondemos: fazemos trilha, fazemos mochilão, respondi que era para “fazer caverna”, no que este explodiu numa sonora gargalhada, bateu no meu ombro e gritou para os amigos:
“-Olha, essa é a mulher-tatu!!! Ela faz cavernas!!!!”
Gargalhada geral... imagina a minha cara de tacho...

Grosserias à parte, levamos no bom humor e até que serviu para corrigir o português e para pensar que a grande maioria deve pensar a mesma coisa: mas que raios a gente vive se enfiando, não bastasse no mato, o tempo todo, agora dentro de buracos!!!

Minha primeira vez numa caverna foi, lógico, na Caverna do Diabo, na região de Eldorado, com 14, 15 anos, com a família toda, mãe, pai, avó, tios, (família, família...) ou seja, muuuito tempo atrás... apesar das luzes coloridas, pontes e passarelas com cordinhas, me marcou bastante todas aquelas formações, que nem sabia o nome...Depois, as Grutas da Lapinha e Maquiné, na região de Lagoa Santa e Cordisburgo, respectivamente, com essa idade mais ou menos, também bastante “turísticas” ainda. E assim, quando começamos o Ecoturismo, no comecinho da década de 90, sempre que surgia uma oportunidade, lá íamos nós, para dentro dos “buracos”.
Demos um tempinho até a Júlia ter idade suficiente, e por volta dos 5 anos de idade, voltamos devargarzinho a visitar as cavernas e hoje, toda vez que visitamos nossa querida  Intervales, é obrigatória a visita a pelo menos uma...

Na caverna Temimina
Mas... “-Não dá medo??é um lugar escuro, frio, a gente encosta em paredes de barro, de pedra, pode ter bicho... e os morcegos???? e os bichos... e a água, a gente vai ficar com o pé molhado... ou pior, molhar quase até o peito, etc, etc, etc....
Acredito que as cavernas são um dos lugares ainda mais selvagens que podemos ter contato, onde a natureza ainda é quase intocada, lógico, fora aquelas que foram quase depredadas pelo próprio homem ou “artisticamente arrumadas para a visitação”.

E na última visita, em outubro, para Intervales, nosso amigo Robson nos convidou mais uma vez, insistindo que deveríamos conhecer Apiaí e o Núcleo Caboclos, que nós gostaríamos muito. E assim, fomos nós, conhecer mais um lugar lindo!

Copiando aqui do Guia 4 Rodas:
“Apiaí serve como base para conhecer as cavernas quase intocadas de Caboclos, o núcleo mais radical do  Petar que tem trilhas desgastantes em meio à mata.”

O Parque possui quatro Núcleos:
-Santana
-Ouro Grosso
-Casa de Pedra
 -Caboclos

Para visitar os três primeiros Núcleos, o ideal é se hospedar em Iporanga.

Nesta nossa primeira visita à região, (o Ogro já tinha visitado, na época de solteiro), ficamos justamente em Apiaí para ficar mais perto do Núcleo Caboclos.

Como chegar:
De São Paulo, o acesso mais rápido é seguir pela Rodovia Castelo Branco (SP-280), até Tatuí, pegar a saída 129-B, passe a cidade de Itapetininga, pegue a Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258), passe Capão Bonito e vá em direção à Guapiara e depois para Apiaí. Até Capão Bonito, a estrada é reta, tranquila e muda completamente logo depois de Guapiara, em estrada sinuosa e esburacada, onde toda a atenção é pouca, principalmente como nós que pegamos a estrada na chuva, à noite e com a neblina castigando...

Gold Inn, olha o tamanho do quarto!
Onde ficar:
Nos hospedamos no Gold Inn, o mais novo da Rede Burpel. Um pequeno ajuste nos levou do Burkner para este irmão mais novo e chique, comparado aos nossos modestos gostos. A Pousada Villa Branca também é da mesma rede.
Os preços são os seguintes: R$ 109,00 para single, R$ 149,00 para casal e R$ 169,00 o triplo, variando em cada um dos três, mas converse com o atencioso Ricardo, o gerente e dependendo do tamanho do grupo esses valores são negociáveis.
Incluídos no valor o café da manhã e o estacionamento.

Outras cotações levantadas no mesmo período (outubro de 2012):

R. Dr. Augusto do Amaral, 130- Centro
Fone: (15) 3552-2701
Sua referência é a loja Estrela, na R. Gabriel Ribeiro dos Santos

Av. Duque de Caxias, 128 - Centro
Fone: (15) 3552-1233

Av. Duque de Caxias, 64 - Centro
Fone: (15) 3552-349
-Hotel Apiaí:
R: 1º de Maio, 486 - Centro
Fone: (15) 3552-2502
Inclui café da manhã + estacionamento
até 6 anos cortesia
individual: R$ 70,00      duplo: R$ 110,00     triplo:R$ 150,00

-Hotel Pontes:
R: Consolação, 39 - Centro
Fone: (15) 3552-1215
por pessoa, independente do número de pessoas no quarto
inclui café da manhã
individual: R$ 50,00     triplo:R$ 150,00

-Hotel e Restaurante Pilão:
Av. Duque de Caxias, 84 - Centro
Fone: (15) 3552-1429
Com banheiro, TV, frigobar, internet, ar, café da manhã
abaixo 6 anos grátis
individual: R$ 55,00      duplo: a partir de mais uma pessoa no quarto, R$ 50,00 por pessoa.    

- Hotel São Francisco:
R: Dr. Gabriel R. Santos, 220 – Centro
Fone: (15) 3552-1128
só tem um apto. casal e outro individual
o restante  quarto c/ banheiro coletivo
individual: R$ 45,00    duplo: R$ 60,00    
quarto para 4 pessoas, com banheiro coletivo: R$ 25,00 por pessoa.

Existem mais dois hotéis:

-Pousada Recanto dos Pássaros
R: 1º de Maio, 549 - Centro
Fone: (15) 3552-2112
O preço por pessoa é R$ 35,00, em quartos com beliches, porém estava toda reservada para a empresa de cimento

-Pousada da Lua
R: Torquato Rios Carneiro, 131 - Centro
Fone: (15) 3552-2800 / 9745-9622 / 9717-9999
Tentei todos os telefones, mas não consegui falar.

Há ainda a opção de ficar no Núcleo Caboclos, onde existe uma área de camping com infra estrutura como sanitários, e é necessário agendar para acampar. Pelas informações, o camping fica  R$ 7,00 por pessoa.

Flora local, olha que cor!
 Onde comer

-Tuk’s Cantina e Restaurante: R. Dr. Gabriel Ribeiro dos Santos, 493- Centro.
Fone: (15) 3552-2568
De um lado o restaurante a la carte e do lado, a pizzaria. Especializado em massas.

-Lanchonete e Restaurante Grego: Praça Castro Alves, 13 - Centro
Fone: (15) 3552-3024
Recebemos indicação pelo Hotel que serviam comida caseira, mas pelo adiantado da hora tomamos um lanche somente.

-Restaurante Pilão: Av. Duque de Caxias, 84 - Centro
Fone: (15) 3552-1429
Na parte de baixo funciona o restaurante, em cima o Hotel.
Tem self service à noite.
R$ 12,00 por pessoa, com suco de máquina à vontade.

Outros serviços

Logo na entrada da cidade.
Telefone: (15) 3552-1717
Você pode falar com o Ronaldo, Silvio, Regina, Zé Mário.

Monitores Ambientais: não usamos através desta relação pois o nosso contato foi direto, do monitor ambiental do Parque de Intervales, nosso amigo Robson, com outro monitor local, o Flávio. Mas fica aqui a dica para quando você for.

 Praça Jonas Dias Batista, nº 9
Fone: (15) 3552-4139
e-mail: casadoartesao@apiai.sp.gov.br

HORÁRIOS DE VISITAS:
Segunda-feira  a Sexta-feira – 08h00 às 19h00
Sábado, Domingo e Feriados – 09h00 às 17h00

Bancos
Vimos Agências do Banco do Brasil, Bradesco e Santander











domingo, 22 de julho de 2012

Peru- Cusco e Trilha de Salkantay - Parte Técnica



Parte técnica (Chato, mas necessário)
A idéia inicial (e como ela se modificou até o final)

Ventilamos a possibilidade de visitar o Peru (a primeira coisa que vêm a mente: Trilha Inca, Machu Picchu, clichê) há cerca de um ano e meio em uma viagem (para variar), e entre assombros e comentários de alguns (“-é muito arriscado!!!,” “muito perigoso, vocês têm coragem de levar a Júlia numa loucura dessas????”, mas vocês têm coragem de pegar aquele trem da morte????”) a idéia ficou meio que adormecida, até que a viagem para o Parque Beto Carrero, em julho do ano passado e o nosso desgaste físico nos alertou para o fato de que já não temos mais vinte anos de idade, e estes sonhos que necessitam de um pouco mais de nosso físico devem ser feitos enquanto ainda temos um pouco mais de resistência.
E também ainda, para compensar os velhos aqui, do programa turismão  padrão a que vamos nos submeter no final do ano, precisávamos de uma coisa bem diferente, para contrastar e surgiu essa idéia.

Começamos a ver alguma coisa em janeiro deste ano, mas aí, veio o Carnaval, nos distraímos com o planejamento, e mais o planejamento da outra viagem do final do ano, o tempo foi passando e quando acordamos em março e entramos em contato novamente com a agência, já não havia mais vaga para a Trilha Inca tradicional.
Vimos alguns comentários e depoimentos sobre esta trilha alternativa, (alguns falando bem e outros falando bem mal), concluímos que as informações eram bem desencontradas , mas ainda com muito receio, resolvemos encarar.


Agência (contratar ou não)

Já falei isso várias vezes, mas para nós, é de extrema importância a contratação de uma agência, ou pelo menos o contato com um guia local (e que tenha referência), ou um ponto de referência, com mapas ou um contato pelo menos, seja aqui ou no exterior, salvo situações em que ninguém contrata e a trilha é altamente conhecida, organizada, demarcada e auto-guiada (como o W em Torres del Paine no Chile, por exemplo).
Para começo de conversa, ninguém entra na Trilha Inca tradicional sem ter marcado com uns 6 meses de antecedência e sem um guia credenciado. O limite de pessoas são de 500 pessoas por dia, incluindo guias, cozinheiros, porteadores e os turistas, do mundo todo, e se uma agência não tem mais vaga, mais nenhuma outra terá.
Para a Salkatay, não existe este número limite. Li vários relatos de pessoas que fizeram a trilha de Salkantay sem guia. Na verdade, depois de tê-la feito, posso falar que o caminho, em si, não tem erro, pois é só acompanhar todos os turistas e guias pela trilha, mas a estrutura e o conforto que você terá, são proporcionais a agência e de quanto está disposto a pagar.
Definido isto, por qual agência, afinal fervilham agências em Cusco...
Bom, todos sabem das minhas pequenas pesquisas e planilhas que faço para o Planejamento, e cotei algumas no Brasil e um pouco no Peru.
Optamos por uma agência brasileira com sede em Cusco, pois o preço não tinha muita diferença e um dos parâmetros que usamos para a cotação é a agilidade e a precisão nas respostas a nossas dúvidas. Não muito aqui nesta viagem em específico, (só um desabafo, mas que serve para todos os casos), agência que não responde e-mail de cotação, não consegue entender uma pergunta simples formulada e responder um simples sim ou não, termos que ligar para implorar uma cotação de preço, já vai saindo da seleção...
Dito isto, mais algumas coisas que vimos e ouvimos: vimos muita gente na trilha sim, inclusive bastante brasileiros, muito mais do que nós imaginávamos encontrar. O que deu para perceber, é o que o pessoal da nossa agência falou: as agências ao redor de Cusco fazem o mesmo tipo de serviço, ou seja, guiam, fazem as refeições, montam as barracas, têm o serviço dos cavalos e tudo o mais, o que é diferente é a qualidade. Comento depois, no dia a dia, como foram a prestação dos serviços. Normalmente juntam vários grupos, formando um grande grupo. Ótimo se você é jovem, está com a sua turma, quer fazer novas amizades e tudo isso.
Talvez tenhamos pago relativamente um pouco mais caro, em comparação às agências locais (nem me dei ao trabalho de comparar) mas o serviço foi sempre exclusivo, ou seja, sempre somente nós três (mais o pessoal do apoio, lógico) pois tivemos de considerar alguns fatores: a Júlia que havia saído de uma pneumonia, eu ando muito devagar, normalmente não consigo mais acompanhar os jovens.
Vou citar dois exemplos que ouvi e utilizo aqui para ilustrar: um caso (que deve ter sido o pior), onde o guia inescrupuloso dopou todo o grupo e roubou os pertences dos turistas e deu no pé. Outro, na vôo de volta para São Paulo, uma turista atrás da gente comentando que havia feito também a Trilha de Salkantay, que passou fome e frio demais...

Guia impresso
Sei, com o advento da internet e os zilhões de blogs de turismo, relatos de viagens em n sites, fóruns de discussão em twitter, facebook e assim vai, ainda não abro mão de um bom guia de viagem impresso, pois as opiniões e indicações são normalmente isentas e abrangem mais do que um relato específico de onde estivemos.
Comprei e recomendo fortemente o guia do Peru do Frommer’s, que tentei absorver por “osmose” as partes que iríamos visitar.


Placas da Sorojchi pills no Aeroporto de Lima
(sugestivo,não?)


O Soroche ou Mal de altitude
Todo mundo já falou, não vou ficar falando de novo, mas é verdade: como dizem os peruanos, nós brazucas, acostumados com altitude de ... praia, invariavelmente vamos sentir os efeitos da altitude. Sentimos dor de cabeça, falta de ar, quando se esforça um pouco, parece que o coração vai saltar da boca, e para todos os males, um produto, logo anunciado no Aeroporto de Lima. Pesquisei antes de ir, e não consegui obter o conteúdo da tal pílula. Minha porção farmacêutica, normalmente adormecida nas viagens, teve que ver o que tinha na tal pílula, e mais a porção hipocondríaca do Ogro, que acreditou que era a pílula do milagre teve que comprar. Quais são os princípios ativos: ácido acetilsalicílico: 325 mg, salofeno: 160 mg e cafeína: 15 mg.
Básico, seguir o conselho de todo mundo: tome bastante chá de coca, quanto você conseguir, descanse nas primeiras horas, e se puder nos primeiros dias, não saia andando rápido como você está acostumado, tenha uma alimentação mais moderada nos primeiros dias, pois pode ficar nauseado. Nosso analgésico usual foi o suficiente para a dor de cabeça. A falta de ar demora um pouco mais mesmo, depois com o tempo, aos poucos, você vai se acostumando...

Uma das inúmeras manifestações culturais que vimos em Cusco

Trilha Salkantay- distâncias e horas referenciais

(fonte: Machu Picchu Brasil)



Cusco- Mollepata (bus)                      90 km              2:40 hs
Mollepata- Soraypampa                     19 km              8:00 hs
Soraypampa- Chaullay                       21 km              10:00 hs
Chaullay- Playa                                  13 km              5:00 hs
Soraypampa-Santa Teresa (bus)         20 km              1:30 hs
Santa Teresa- Hidro                           14 km              2:30 hs
Santa Teresa- Hidro (bus)                  14 km              0:35 min.
Hidro-Águas Calientes                      11 km              3:00 hs

Altitudes
Mollepata                   2.900 m
Cruzpata                     3.400 m
Soraypampa                3.900 m
Salkantaypampa         4.100 m
Ponto mais alto           4.650 m
Huayracpampa           4.000 m
Colpapampa               2.800 m
Playa                           2.400 m
Aguas Calientes         2.000 m
Machu Picchu             2.400 m

Informações diversas

Trem VistaDome
US$ 78,00 por pessoa o trecho
Horários: 15h48 ou 16h22.

Banõs Termales Cocalmayo (em Santa Teresa)
S 5,00

Boleto Turístico del Cusco (compre na Prefeitura, na Av. El Sol)
S/ 130,00
S/ 70,00- estudante

Oferece visita opcional a 16 lugares e é válido por 10 dias.
.Museu histórico Regional
.Museu Municipal de Arte Contemporâneo
.Museu de Sitio de Qoricancha (para o Convento de Santo Domingo, comprar ingresso por S/10,00 adulto e S/5,00 estudante)- faz parte do tour Cusco Arqueológico
.Pikillacta
.Tipón
.Saqqsayhuamán-faz parte do tour Cusco Arqueológico
.Q’enqo
.Pukapukara
.Tambomachay- faz parte do tour Cusco Arqueológico
.Chinchero- Valle Sagrado
.Pisac- Valle Sagrado
.Ollantaytambo- Valle Sagrado
.Moray
.Centro Qosqo de Arte Nativo
.Monumento Pachacuteq
.Museu de Arte Popular

Boleto para a Catedral de Cusco
S/ 25,00
S/12,50 para estudantes

Boleto para o Museu Inka (obrigatório)
Segunda a sexta: 8:00 às 19:00 hs
Sábados e feriados: 9:00 às 16:00 hs
S/ 10,00 (gente, perdi o boleto, mas acho que era isso)


Ônibus para Machu Picchu
Subida ou descida: US$ 9,00
Para crianças (subida ou descida): US$ 5,00

Boleto de acesso para Machu Picchu
S/ 76,00- estudante
S/152,00-adulto

Para subir para Huayna Pichu
R$ 30,00 por pessoa e reservar com antecedência
Existem duas subidas: uma às 7:00 e outra às 10:00 hs.

Câmbio
R$1,00 equivale a aproximadamente S/0,8. Quase a mesma coisa.

Gente, para ninguém morrer de tédio, já ficou comprido demais e as outras informações, vou postando aos poucos nos relatos dia a dia.

domingo, 31 de julho de 2011

Trilha do Ouro

Clique no título e veja o João caindo da gaiola do Tião...

Imagem da Serra, subindo com a caminhonete
Trilha do Ouro


Planejamento (Parte técnica)

Utilizamos os links abaixo para montar grande parte do nosso roteiro e acredito que poderá ser bastante útil também para o seu planejamento.


Optamos por fazer o roteiro em 3 dias, com uma “esticadinha”, de 1 dia antes e 1 dia depois da Trilha, entre chegada à São José do Barreiro e depois mais uma noite em Mambucaba, depois da trilha, suavizando assim, em parte, esta travessia.

Em S. José do Barreiro, optamos por ficar em uma pousada indicada pelo pessoal da Pousada Barreirinha, Pousada dona Maria (12) 3117-1281, que fica bem no centro, é bem simples, mas limpa e com um bom espaço nos quartos. Não oferece café da manhã nem refeições, mas você consegue ambos pelo centro. Custo: Casal: R$ 60,00 e criança (até 12 anos), pagamos R$ 30,00 o pernoite.


Outros hotéis e pousadas em S.José do Barreiro:

http://www.hotelinsite.com.br/procura/resultado.asp?cid=sao+jose+do+barreiro

Para a Trilha do Ouro, é necessário reservar junto ao Parque Nacional da Serra da Bocaina Telefones: (12)3117-1225-2183 ou Linha Verde: 0800-618080 sua entrada.


Nós fizemos nossa reserva com o pessoal da Pousada Barreirinha, fone: (12) 3117-2205 onde passamos nossos dados (nome, endereço, cpf, identidade e telefone) e eles se encarregaram de efetuar a reserva junto ao Parque. Na autorização recebida, somos esclarecidos que :...”a autorização é necessária para o ingresso de hóspedes e visitantes com destino às residências situadas no interior do PNSB e a segurança das pessoas relacionadas, é de inteira responsabilidade do anfitrião. Os veículos estão somente autorizados a se dirigir ao destino discriminado, sendo expressamente vedado trânsito diverso no interior deste Parque Nacional e a parada em outros pontos que não o local de destino, bem como a saída por outros locais diferentes da portaria oficial”...

De fato, é “interessante” porque você tem acesso único, pela Portaria. Você tem o registro que entrou, mas lá embaixo (ou em nenhum outro lugar), o registro que você saiu. Fica a sugestão que deveria ter uma segunda portaria (nem que seja uma guarita), para dar baixa na sua saída, dentro do tempo previsto.

A Portaria contava com vários funcionários, mas já sabíamos que a Trilha é por sua conta e risco. Quem pode te apoiar dentro do Parque, são seus anfitriões, realmente, porque esperam sua chegada e avisam o próximo anfitrião. (previamente agendados)

Para a subida até o Parque

Alguns contatos:

-Zé Pescocinho: (12) 3117-1368, famoso “prestador do serviço”, indicados nos links citados, mas conversamos com ele e já está aposentado. Valeu a prosa gostosa, por telefone, algumas dicas e a principal, acredito, foi a compra de um mapa na papelaria do Fábio (perguntem, todos na cidade conhecem) e que apesar de não estar em escala correta, nos auxiliou nos nossos momentos de dúvida. Preço do mapa (xerox) R$ 2,50.

-Roger: (12) 3117-2050, fizemos a subida com ele.

Valores: R$ 180,00, com jipe para até 5 pessoas e R$ 200,00 para até 10 pessoas, com caminhonete. Bastante prestativo também, ainda contactou o pessoal da Padaria O Ponto, para que nos reservasse lugar para o nosso café da manhã antes da subida.

Outros telefones:

-Augusto (12) 3117-2146 ou (12) 9701-3248 .Obs: vimos reclamações sobre o  serviço deste  veja na parte de comentários, no final da reportagem. Melhor checar antes de contratá-lo.

-Eliezer: (12) 9737-1787 ou (12) 3117-2123 . No link acima referenciado, o pessoal contratou este profissional e recomendou seus serviços.

Antes.... na entrada do Parque

Hospedagens no Parque


Para o primeiro dia:

-Pousada Barreirinha (12) 3117-2205
Valor: R$ 70,00 por pessoa, incluido a pernoite, o banho, jantar e café da manhã.
Existe o opcional de vc esticar mais uns 4 km e ficar na Pousada da D. Palmira . (infelizmente, pesquisamos mas não achei o telefone dela).

Para o segundo dia:

Não temos o telefone, na realidade, não há telefone no local. Ficamos na Pousada do Tião, e o próprio pessoal da Pousada Barreirinha fez o contato com o proprietário e nossa reserva.
Valor: R$ 80,00 por pessoa, incluido a pernoite, o banho, jantar e café da manhã

Para o terceiro dia: saindo da Trilha do Ouro e translado até Mambucaba


O pessoal da Pousada Aldeia do Mar Valor: Casal: R$ 150,00 + cama adicional: R$ 60,00, com café da manhã (24) 3362-6690 ou 3362-6744 Deise ou Carla, que consegui com minha amiga Luciana, do blog Aquela Viagem onde ficamos para descansar depois da Trilha, conseguiu o telefone do Daniel (24) 9261-4629, com um Dobló, que fez o translado por R$ 50,00 (para todos, 5 pessoas)

Estou escrevendo tudo isso, porque foi bastante complicado acharmos um denominador comum para a logística de transporte, e também de Hospedagem, uma vez que a grande maioria das Pousadas em Mambucaba estavam com seus quartos alugados para os trabalhadores da constutora, e depois iríamos esticar até Ilha Grande, e que coloco aqui, para dar uma idéia para quando você planejar sua ida.

Também cotamos com outras duas pessoas:

-Valdo (24) 9949-1701, que cobrou R$ 30,00 por pessoa, ou seja, ficaria R$ 150,00 no total;

-Cláudio (24) 9972-7055, que cobrou R$ 150,00 no total, mas que teria que fazer o translado em duas viagens, porque seu carro não comportaria todos nós mais as bagagens.

Pelo preço pedido, desconsideramos estas duas alternativas, por ter ficado muito caro.

Haviam algumas variáveis e combinantes, seguem aqui para dar uma noção:

-opção 1: Roger :Entregar o carro em Mambucaba e pagarmos estacionamento em Angra

Por pessoa: R$ 40,00 Por grupo: R$ 200,00

Estacionamento: média R$ 25,00/dia x 4 dias = R$ 100,00

-opção 2: Roger: Entregar o carro em Angra

Por pessoa: R$ 66,00 Por grupo: R$ 400,00 (para dois carros, cada carro

sendo cobrado R$ 200,00

-opção 3: Daniel nos buscar na Ponte de arame e trazer até Mambucaba

Por pessoa: R$ 10~15,00 Por grupo: R$ 55~60,00

-opção 4: Daniel nos buscar na Ponte de arame, trazer até Mambucaba e depois nos levar até S.José do Barreiro: (pacote)

Por pessoa: R$ 90,00 Por grupo: R$ 450,00

A situação das pobres botas...
Poderíamos fazer o trajeto de ônibus? Sem dúvida, existe a possibilidade, então liguei para verificar os horários de ônibus e os possíveis translados:

- Na rodoviária em Barra Mansa, comprar bilhete da Viação Colitur até Bananal (vários horários). Já na Rodoviária de Bananal pegar o ônibus da Viação Pássaro Marron que segue para São José do Barreiro (também vários horários).

-Horários de Barra Mansa para Bananal (Viação Colitur): 6:10, 7:10, 8:10, 11:30, 13:20, 15:20, 17:20 e 18:50 hs (diariamente).

-Horários de Bananal para São José do Barreiro (Viação Pássaro Marron): 05:30, 10:00, 14:00

Colitur: (24) 3323-8640 / (24) 3323-1480 e 18:30 hs (diariamente).

Pássaro Marrom: (11) 6221-0244 / (12) 31321380,

Rodoviária de Barra Mansa: (24) 3323-4091 / (24) 3322-4275

Teríamos que verificar ainda, quais os horários de Angra para Barra Mansa, que consegui ligando: 5:30. 7:00, 8:15, 9:40, 11:30, 13:30 (os horários da manhã)

Seguem os preços dos ônibus, para uma idéia (informação recente também, liguei para confirmar nas empresas)

Angra para Barra Mansa (Colitur) Passagem por pessoa: R$ 26,50

Barra Mansa para Bananal (Colitur) Passagem por pessoa: R$ 7,30

Bananal para S.José do Barreiro (Pássaro Marrom) Passagem por pessoa: R$ 8,55

Bom, diante disto, sabendo que teríamos que fazer o translado:

Ilha Grande- Angra- Barra Mansa- Bananal- S.José do Barreiro, onde os horários não seriam uns seguidos dos outros, e levaríamos o dia todo para este transporte, acabamos optando pela opção 4, e ele acrescentou mais R$ 30,00 ao pacote, para não termos que voltar até Mambucaba de Angra e subir a serra direto, totalizando portanto R$ 480,00 no total, (ficando R$ 96,00 por pessoa) para 3 serviços:

1-buscar na Ponte de Arame, trazer até Mambucaba;

2-nos buscar no cais, em Angra, para não pegarmos o ônibus;

3-translado até S.José do Barreiro

Cabe aqui ressaltar, outra alternativa, que soubemos só depois, e se soubéssemos antes, teríamos utilizado esta,sem dúvida:

O Sr. Sebastião, da Pousada Barreirinha, ofereceu um outro modo de fazer a trilha:

Ele faz o translado de S.José do Barreiro até a entrada do Parque por R$ 180,00. De lá, entra com as mochilas e leva até a Pousada(cobra R$ 10,00 por mochila carregada no carro), e você segue somente com a mochilinha de ataque do dia, sem aquele monstro todo nas costas. 19 km com mochilinha é um alívio considerável!

Você começa a carregar a cargueira só no segundo dia, para a ida até o Tião.

No terceiro dia, ele pega o carro, (que vc deixou em S.J.Barreiro) e leva até a Ponte de Arame por R$ 150,00 o carro. Ele pode levar até dois carros, pois o filho também pode levar o outro carro.Tranca o carro e faz o caminho inverso e encontra com você no meio da trilha, para entregar a chave do carro.
Mais fácil não?

Cabe citar ainda, o receptivo local, MW Trekking  com várias opções de passeio, inclusive a Trilha do Ouro, por um valor aproximado de R$ 350,00 ~400,00 por pessoa.
Na próxima postagem, contamos a travessia, dia a dia...


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Patagonia- visão geral e parte técnica



Patagônia




A motivação:



Quando pensamos em ir para a Patagônia, assim, sem pesquisar, pensamos (na nossa ignorância) que seria visitar um glaciar (o Perito Moreno),beber whisky com gelo de geleira, e tínhamos ouvido falar em El Calafate, El Chaltén, em Monte Fitz Roy, em Torres del Paine, mas tudo muito solto,e não sabíamos das infinitas possibilidades de passeio neste lado do mundo.

Pesquisando um pouco mais (cabe ressaltar aqui que foi o relato do Michel, nos mochileiros Michel-mochileiros.com
nossa motivação principal para começar a pesquisa, a viagem para o mesmo lugar dos amigos  Carla e Élio , mais a ajuda de vários outros blogs e uma outra coisa pinçada na internet que aguçou nossa curiosidade e resolvemos nos aventurar por essas terras.
O planejamento

Loucura total para os nossos padrões de planejamento!!!
Resolvemos de última hora, depois de uma conversa informal numa viagem no feriado de 02 novembro, que iríamos para a Patagônia e daí foi uma corrida contra o tempo para conseguir concretiza-la.

O começo de tudo foi conseguir comprar as passagens aéreas, que conseguimos através de uma agência de viagens, a Sem Fronteiras dos nossos idos tempos quando viajávamos com a Freeway , somente em 26/11/10!! Daí, decidir o que fazer dentro de aproximadamente 10 dias de férias.

Poderíamos optar pelo lado argentino, fazendo El Calafate e El Chaltén, com seus roteiros clássicos (entenda-se Pq. Nacional Los Glaciares- Perito Moreno e Fitz Roy, Poincenot, Laguna de Los Tres e Piedras Blancas, Cerro Elétrico, acampamento de Agostini, com acampamento selvagem e contratação de guia ou agência local) ou o Parque Nacional Torres Del Paine, na Patagônia Chilena, e fazer um dos circuitos, também um roteiro clássico de trekking e ainda as cidades mais austrais, Punta Arenas, Ushuaia...

Concordamos que não teríamos tempo nem disposição para fazer tudo desta vez, então acabamos optando pelo W em TDP, que consideramos mais viável devido ao tempo, por ser autoguiada, existir uma estrutura (ainda que por vezes precária) para acampamento e nós ditaríamos o ritmo conforme nossa disposição, fator importante considerando que estaríamos com criança e depois visitar o lado “shopping’-Zona Franca de Punta Arenas.
As dificuldades no Planejamento

Desde o tempo escasso, até informações desencontradas, e-mails não respondidos,a própria língua, afinal não falamos espanhol para uma simples reserva, a falta de um guia (sim, acredito que apesar do advento da era da informática, nada substitui ainda um bom guia impresso com informações confiáveis). Procuramos em São Paulo, nas maiores livrarias e não achamos. Comprei um em Puerto Natales, da Lonely Planet, finalmente!
Portanto, para auxiliar aqueles que estão pesquisando, vamos colocar algumas informações que de alguma forma poderão ajuda-lo no seu planejamento.

Transporte

Companhias de ônibus em Puerto Natales:

Bus Sur: (061-614221; www.bus-sur.cl, Baquedano, 658) para Punta Arenas, Torres Del Paine, Puerto Montt, El Calafate, Rio Turbio e Ushuaia.

Buses Fernandez: (061-411111; www.busesfernandez.com, cnr Esmeralda & Ramirez) para Torres del Paine e Punta Arenas (CH 4.000,00, quatro horas).

Buses Gómez: (061-411971; www.busesgomez.com , Arturo Prat 234) para torres del Paine.

Cootra: (061-412-785; cootra@cotecal.com.ar, Baquedano 456) para El Calafate, às 8:30 hs.

Turismo Zaaj (061-412260-411471; www.turismozaahj.co.cl, Arturo Prat 236/79) para Torres Del Paine e El Calafate.

Glaciar Perito Moreno


Parque Nacional Los Glaciares-Glaciar Perito Moreno

Administração de Parques Nacionais- (011) 4311-6633 0303
Site: http://www.parquesnacionais.gov.ar/

Como chegar: partindo de Rio Gallegos, Ruta Provincial nº 5 e Nacional nº 40. Continuando pela Ruta nº 11, se chega a El Calafate, distante 50 km do Parque Nacional.

A entrada é de AR 75,00 e criança até 12 anos não paga. O barco, para o passeio até a proximidade do Glaciar custa AR 50,00 e criança até 12 anos também não paga.



Parque Nacional Torres Del Paine

Fone: (56-61)69 19 31

E-mail: pptaine@conaf.cl

Oficina de informações, reclamações e sugestões: infoirs@conaf.cl

A entrada no Parque Torres Del Paine custa CH 15.000,00 e criança até 12 anos também não paga.

Catamarã. No período da alta temporada, existem 3 horários, 10:30, 12:00 e 18:00 hs. Não precisa reservar. Você chega um pouquinho antes dele partir, e paga a viagem (one way) por CH 11.000,00 por pessoa. Criança até 12 anos não paga.
Para refúgios e áreas de camping: a  Vértice administra as áreas de Paine Grande, Grey, Dickson e Perros;  Fantastico Sur  administra as áreas do Cuernos, Chileno, Torres e Serón. A Vértice nos respondeu prontamente, mas tivemos dificuldades com o Fantástico Sur. Nossa confirmação do camping (que todos diziam não ser necessário e depois a empresa disse que teríamos que fazer a reserva) chegou uma semana antes somente, da nossa viagem.
Distâncias, tempos e graus de dificuldade segundo a Conaf- Corporação Nacional Florestal


Circuito W 76,1 km
(4 dias aproximadamente)

Senderos

De:                                   A:                          Distancia       Tempo           Grau
                                                                         km                  hs            dificuldade
Refúgio Pehoe               Refúgio Grey             11,0                 3,5           Média

Refúgio Pehoe               Camp. Italiano            7,6                   2,5          Fácil

Camp. Italiano               Camp. Britânico         5,5                  2,5           Média

Camp. Italiano               Camp. Los Cuernos    5,5                  2,5          Média

Camp. Los Cuernos     Hosteria Las Torres    11,0               4,5           Média

Hosteria Las Torres       Mirador Torres           9,5                  3,5           Média


Circuito “Macizo Paine” 93,2 km (7 dias aproximadamente)
Senderos

De:                                A:                       Distancia        Tempo           Grau
                                                                   km                 hs             dificuldade
Refugio Pehoe          Camp. Italiano          7,6                 2,5              Fácil

Camp. Italiano          Camp. Britânico       5,5                 2,5             Média

Camp. Italiano         Camp. Los Cuernos  5,5                  2,5              Média

Camp. Los Cuernos   Hosteria Las Torres   11,0             4,5               Média

Hosteria Las Torres    Mirador Torres          9,5              3,5               Média

Hosteria Las Torres    Camp. Serón             8,9              4,0               Média

Camp. Serón             Refugio Dickson        18,5              6,0              Média

Refugio Dickson        Camp. Los Perros      8,7               4,5               Média

Camp. Los Perros     Camp. Paso               12,0             4,5               Alta

Camp. Paso              Refúgio Grey            10,0              4,0                Média

Refugio Grey             Refúgio Pehoe           11,0            3,5                 Média
Refugio Pehoe          Sede Administrativa   17,5             5,0                 Média



Dicas

1-O parque é organizado, sinalizado, não dá medo de ficar sozinho, ainda mais em temporada, você encontra gente o tempo todo.

Uma dica, que é meio óbvio, mas para que você não caia no mesmo erro, onde nos perdemos (de leve, para variar). A trilha toda tem marcação através de uns postezinhos (às vezes bonitinhos, às vezes bem tortos e toscos) alaranjados, ou umas marcas laranjas nas árvores. Quando você ficar em dúvida, procure o próximo poste laranja (ou uma marca laranja) que não tem erro.No Vale do Francês eram fitinhas cor de rosa nas árvores. Quando o caminho começar a ficar muito fechado, (principalmente nesta época de alta temporada, quando passa gente o tempo todo, a vegetação não tem tempo de ficar cerrada), pode voltar e procurar o caminho certo.

2-O roteiro W de Torres Del Paine, é factível sim, porém desaconselhamos para crianças (apesar da nossa ter ido, completado o percurso, mas sofrido um pouco, coitada, pelo fato de ter que carregar seu equipamento) até completarem seus 14~16 anos, a não ser que sejam crianças muito habituadas a trekkings pesados.

3-Achamos que a estrutura de Puerto Natales para quem vai a Torres Del Paine fazer o circuito, ou que seja um trekking com alguns dias é bem melhor que El Calafate. Os mercados têm mais opções de alimentos, existem casas que vendem frutas secas de todos os tipos, a oferta de suprimentos de acampamento são maiores, as opções de transporte são maiores e a distância para o Parque é menor.

4- Existe um ônibus do Fantástico Sur que sai às 14:00 hs de frente da Hosteria e que nos leva até a Guarderia Laguna Amarga, por CH 2.500,00 por pessoa. Como comentado nos mochileiros, realmente é um percurso de 7,5 km numa estradinha sem graça, e creia-me, depois de ter andado tanto e visto tanta coisa linda, vale a pena pegar o ônibus. Não precisa reservar, é só subir e pagar.

5-Se possível, reservem tudo com antecedência, principalmente se estiverem com crianças.Além de diminuir a quantidade de dinheiro que você vai carregar, (ou passar pelo câmbio, é mais garantido), não é nada agradável chegar em um lugar à noite, morto de cansado ,descobrir que não tem vaga e sair procurando. Só tem um probleminha, se você quiser negociar isto, principalmente com o Fantástico Sur não tem conversa. Perguntamos se poderíamos trocar a hospedagem no Chileno pelo Torres quando estávamos ainda no Cuernos, com medo da distância e eles disseram que não, que poderíamos reservar para o Torres, mas perderíamos o valor pago para o Chileno (mais as refeições que pagamos adiantado).


Segue nos próximos capítulos , o roteiro detalhado dia a dia.