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domingo, 24 de março de 2013

Aquatica

O Dolphin Pludge


Aquatica

Estávamos com receio de ir a parques aquáticos, pois era bem pertinho do inverno, mas mesmo assim, compramos o pacote que incluía Aquatica, Sea World e Busch Garden.
Como eu contei no nosso post de planejamento, pagamos US$ 143,00 por pessoa.
O pessoal da Agência havia recomendado primeiro, que comprássemos os parques aquáticos lá na hora, mas como planejávamos visitar o Busch Garden de qualquer forma, acabamos optando pelo Combo.

Como era domingo, dia particularmente cheio em alguns parques, havíamos acabado de chegar e principalmente, pesquisávamos pela internet e assistíamos o Weather Channel o tempo todo, verificando sempre a variação da temperatura local, a escolha por começar a nossa maratona dos parques recaiu sobre este.
Confesso que demos muita sorte, porque depois, o tempo foi esfriando, então existe sempre o fator sorte, porque em uma viagem planejada com tanta antecedência podem ocorrer alguns imprevistos.

Antes porém, havíamos marcado uma “apresentação” no Hotel que ficamos, o Liki Tiki Village, que não entendemos direito o que era, e fomos, cansados ainda, cedo, a recomendação era que não poderíamos nos atrasar, às 8:00 hs, nós e as crianças para o tal evento. 
Pode pular o “momento desabafo”, que é muito chato, mas eu preciso contar aqui...
Quando chegamos, aquele salão, cheio de mesas e cadeiras redondas espalhadas e hordas de gente, já notamos que era uma furada. Sabe lançamento de venda de apartamento novo, com todos aqueles corretores e os pretendentes do outro lado da mesa com aquela cara de peixe morto (ou sendo abatido, tanto faz)??? , então, igual.
Sabíamos que demoraria cerca de “meia horinha”, mas foi uma roubada total!! Eles tentaram, a todo custo “vender” por uma módica quantia, a nossa garantia de hospedagem no próprio Liki Tiki ou em uma das esplêndidas propriedades do Club Navigo, todos em resorts luxuosos, por uma semana. Lindo, perfeito, mas definitivamente, não é a nossa cara. E para desistir do negócio maravilhoso, ficamos presos até perto de meio dia, então saímos perto deste horário para o Parque. Chatice total, não aceite a apresentação se ficar neste Hotel. Ah! Para a tal apresentação, “adiantamos” US$20,00 logo na entrada e caso não ficássemos com a oferta tentadora, seríamos ressarcidos neste valor e ainda mais US$ 20,00. Para “ganhar” estes US$ 40,00 foi que precisamos passar por uma seleção de mais três etapas, incluindo o gerente geral que foi reduzindo, reduzindo o valor da grande oferta, e então demoramos mais ainda... resultado: os US$40,00 foram dados para as crianças gastarem com qualquer porcaria que quisessem neste dia, para compensar um pouco (só um pouco!) a perda de tempo. Sinceramente, melhor ter perdido os US$ 20,00.

Chegamos no Aquatica, pagamos US$ 12,00 no estacionamento, que estava bem vazio e o visual da entrada já era um prenúncio do que iríamos encontrar nos demais parques.
Tudo muito limpo, organizado, enfeitado, perfeito!

No mapa, você já visualiza as principais atrações.


Logo após a entrada, você vê as placas indicativas para os lockers. Pagará US$10,00 por um locker médio, e na saída, após  a devolução da chave, devolverão US$ 5,00.
Ao lado dos lockers, os restrooms, para você se trocar, todos bem organizados e limpos.

Aqui, nós dividimos o grupo. Eu e minha sogra ficamos na versão light, para crianças, idosos e gente sem vergonha que não sabe nadar. O Ogro e as crianças, foram em todas as atrações mais radicais. Enquanto nós nos trocávamos, os três experimentaram o Dolphin Plunge, aquele brinquedo mais bonito e chamariz do parque, onde você escorrega por dentro de um tubo transparente (uma parte, porque existem partes que ficam completamente escuras lá dentro) podendo ver os golfinhos brancos  e pretos que nadam no imenso tanque. Eu particularmente, experimentei o brinquedo já na saída, e odiei! Explico, o meu pavor era tanto que desci gritando em pânico, não vi golfinho nenhum, e quando cheguei na piscininha de 0,5 m de profundidade, acabei engolindo muita água, segundo a Júlia, “-Lógico, tem que parar de gritar quando chega na água, né, mãe...”

Loggerhead Lane

O começo foi tranquilo porém, iniciamos pelo Loggerhead Lane, para “quebrar o gelo”, aquele riozinho com correnteza clássico, onde você usa a boia e vai descendo, suavemente, uma delícia.
Ah! O “quebrar o gelo” é uma figura de linguagem, porque a água toda é aquecida, então não tem problema.
Dentro deste brinquedo, fica um outro, o Tassie’s Twister, que os três foram. As meninas contaram que é como a chamada “descarga” dos parques aquáticos daqui, só que neste, você vai de bóia, pode ser em dupla, e é como um tobogã, e antes da queda final, você fica girando. Elas disseram que entalaram nesta parte, e tiveram que empurrar com a mão para descer.
Whanau Ride

Depois fomos no Whanau Ride, neste eu fui com o Ogro e vai de bóia. Mais um toboágua, bem rápido, a impressão que dá é que você vai escapar pelas laterais, e tem partes fechadas também.
Como foi emoção demais prá mim, o brinquedo seguinte, Omacka Rocka, foram só os três. A Júlia contou que  a bóia vai girando, subindo e descendo, deslizando dentro do tubo e você perde a noção, em certos momentos das curvas, até chegar na água, não se sabe se de frente ou de costas.

Praia???

Não poderia faltar a célebre prainha, com guarda-sóis, areia branquinha,  muitas cadeiras para se espreguiçar. Tem dois lados,  Cutback Cove & Big Surf Shores, e segundo o  site, você decide: 
...”At Cutback Cove, the waves are always rolling, and the action's always high. At Big Surf Shores, the surf can be high or slow and easy.
What kind of wave do you feel like catching today? Two separate pools let you decide....”

Walkabout Waters
Depois, visitamos a área infantil: Walkabout Waters um imenso brinquedão, só que aquático, cheio de subidas, descidas, escorregadores, atiradores, mas as meninas estavam grandes demais para este brinquedo. Aqui, os três ficavam o enorme balde se encher de água para tomar “A” ducha.
O Kata’s Kookaburra Cove fica do lado, e é indicado para crianças bem menores e bebês. As duas fizeram menção de brincar em um dos brinquedos, mas foram advertidas pelos seguranças e não puderam ir.

Taumata Racer

Seguindo depois, dando a volta no Parque, três brinquedos:
O Hooroo Run, fomos os cinco numa bóia gigante, bem gostoso, não tem curvas, bem gostosinho.
Do lado, fica o  Walhalla Wave também numa bóia gigante, foram os três só. O começo é normal, aberto, e depois fica tudo escuro, num tubo fechado, você não vê nada, não vê para onde está indo, não vê quando vai entrar água, só no fim do túnel você percebe que está chegando ao fim.
No Taumata Racer, até a Júlia amarelou, desceram só o Ogro e a Dani, um tobogã alto, você desce com uma prancha parecida com EVA, com um suporte para se segurar e de bruços!

Mais um riozinho, só que desta vez, um riozão: Roa’s Rapids. Só as crianças foram, nós voltamos para os lockers para pegar a máquina, que ainda não tinha feito nenhum registro...é, faltou a máquina a prova d’água....

Vimos as cabanas para alugar, são todas equipadinhas, com cadeiras, espreguiçadeiras e as famílias alugam para passar o dia. Não vimos, na nossa visita, nenhuma sendo utilizada, talvez estivéssemos em baixa temporada. Esqueci de olhar quanto custava o aluguel dessas cabanas para colocar aqui, mas vi os preços no site, caso você queira, reserve a sua!!

Uma coisa bem legal ainda, que vimos foi a aula de natação. Já pensou, aprender a nadar num lugar tão lindo?? Perfeito prá mim!!! Quem sabe desta vez??

Não comemos no Parque, preferimos comer fora e fomos no  Olive Garden.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Conceição do Mato Dentro

Cachoeira do Tabuleiro
 Foto de Thiago Benedicto


Conceição do Mato Dentro

Cachoeira do Tabuleiro

            Depois de uma noite descansando, (mesmo com o episódio do gatinho), já refeitos, principalmente após o lauto café da manhã da Pousada da Gameleira com frutas, queijo mineiro, pães recheado e integral, pão de queijo, bolos e biscoito de polvilho, tudo feito na Pousada, pelo comando do Sérgio, nos preparamos para nosso primeiro passeio: a atração mais famosa e comentada: a Cachoeira do Tabuleiro.

Café da manhã da Pousada Gameleira
            Escolhemos esta Pousada por indicação e também pelo suporte que o Samuel nos prestou durante nossas pesquisas. Além de estarem incluídos na diária o café da manhã e um almoço tardio, o próprio Samuel faz o trabalho de guia, e não somente mostrando o caminho, mas contando sobre a história do lugar, alguns fatos inusitados e explicações gerais sobre fauna e flora do local. Um “bônus” ainda, é que ele é (cá entre nós, a melhor qualidade que possamos comentar de uma pessoa...) muito viajado, então, nas paradas e nas conversas assistindo televisão, conversávamos sobre... adivinha... viagens, que chato! Brinquei que ele deveria ser o mestre dos guias, pois todos os lugares que falávamos, ele conhecia, contava causos ou sempre tinha uma curiosidade para contar...
            Pelo período, para nosso grupo de 6 pessoas, que acabamos optando por um quarto coletivo, com 3 beliches, por questões “operacionais” rsrs..., pagamos R$ 1.800,00,  que incluía o café da manhã e almoço de domingo a terça-feira e o café da manhã da quarta-feira.

Cachoeira do Tabuleiro
Foto de Thiago Benedicto
            Copiando aqui do Clube dos Aventureiros a descrição técnica da Cachoeira do Tabuleiro: 
...”É a cachoeira mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil. São 273 metros de queda livre formada a partir de um paredão de beleza monumental. Na parte alta da cachoeira existem outras quedas e lagos e, na parte de baixo, existe um grande poço ladeado por imensos blocos de pedra. A Cachoeira está situada no coração do Parque Natural Municipal do Ribeirão do Campo, que protege cerca de 3.150 hectares de área onde se encontram raros ecossistemas que compõem a cadeia do Espinhaço além das coleções hídricas da região, envolvendo todas as nascentes formadoras do ribeirão do Campo...
             De acordo com o Guia Quatro Rodas, existem mais de 5.000 cachoeiras catalogadas no País, e a Cachoeira do Tabuleiro é considerada a melhor cachoeira para visitação de turistas e uma das mais belas paisagens do Brasil.”...
            Em 2007, o Parque do Intendente uniu a antiga Área de Proteção Ambiental Serra do Intendente e o Parque Municipal Ribeirão do Campo.
            Saímos em comboio da Pousada em 5 carros, rumo à entrada do Parque, numa estradinha de terra bem ruinzinha... O Samuel ficou com receio de não conseguirmos subir a estrada toda, mas conseguimos chegar até a entrada. A entrada para o Parque custa R$ 5,00 e você deve preencher uma ficha com seus dados. No nosso caso, fomos todos incluídos no grupo do Samuel, ele responsável por todas as cerca de 15 “crianças”, como ele nos chamava. No grupo, ainda a presença do Diego, um guia para “fechar a trilha” e dar umas “mãozinhas e puxadinhas” para todos...Um banner indicava que o limite de visitação ao Parque são de 250 pessoas, e após às 14:00 hs, as visitas se encerram. Portanto, planeje-se antes para esta visita imperdível.
            Encontramos um pessoal do Parque (que não consigo lembrar o nome) fazendo uma panfletagem do bem:  uma coisa boa, educativa e principalmente ecológica. Achei interessante, como a coisa evolui e hoje em dia, todos falem em educação ambiental, mas me fez lembrar também, que na nossa primeira visita à região, junto com uma excursão da Freeway à Serra do Cipó, em 1994, encontramos um grupo de estudantes de uma escola municipal de Jaboticatubas, parando os ônibus, falando e distribuindo material justamente falando sobre as questões de preservação ambiental. Não sei se foi coincidência, mas essa “pegada” ecológica da região merece um destaque.

Cachoeira do Tabuleiro
Foto de Thiago Benedicto

            Uma caminhada de 3,6 quilômetros, que tem sua dificuldade no desnível entre o início e o final da caminhada e principalmente no trecho final onde você caminha sobre as pedras e algumas vezes no leito do rio.
            Primeiro visitamos o Mirante, onde é possível avistar a Cachoeira com a clássica formação do coração, muitas fotos, explicações do Samuel principalmente sobre a flora da região e depois descemos em direção ao poço da Cachoeira.
            O poço realmente é imenso, lindo. Escolhemos um pedaço de chão, embaixo de uma grande rocha fazendo sombra para deixar nossas coisas e todos para a água, depois da caminhada cansativa. Mais outros dois bônus: o colete salva vidas, que o Samuel carregava sempre nos passeios, para... mim...brincadeira... (depois outras meninas usaram também) e nas cachoeiras, o pessoal do Corpo de Bombeiros, sempre observando a movimentação. Nunca vi bombeiros em cachoeiras e achei uma iniciativa bem interessante e recomendável, aconselhável em outros tantos lugares que visitamos.
            A volta foi dura, pelo sol e pela subida. Pegamos os carros e voltamos para a Pousada, onde nos esperava um almoço com arroz, feijoada, tutu de feijão, uma cebola roxa apimentada, bolinho de arroz, filé de frango e mais uns 8 tipos de salada. Regados a jarras de suco natural: laranja, abacaxi com hortelã, abacaxi com pêssego ou manga.

No riachinho que fomos
"rastando o chinelo"...
            À tarde, para nos refrescar do calor, fomos até o riozinho que corre bem pertinho da Pousada, como disse um morador local para o Hebert: “-Dá prá chegá lá rastando o chinéelo...” com aquele sotaque minero gostoso... essa frase já incorporamos ao nosso cotidiano!
            O rio estava beeem cheio de gente, muita música e cerveja, e o que desagradou ainda também, foram a presença de muitos cachorros e logicamente, seus produtos...
            Voltamos logo para a Pousada, ficamos por ali, no nosso revezamento para os banhos, na televisão e principalmente conversando com o Samuel.
            À noite, mesmo comendo até quase explodir no almoço, ainda fomos tentados com o pastel de angú e “tivemos” que experimentar. Este pastel tem uma história interessante e o Samuel contou que encomenda na fonte mesmo: a D. Lélia.
Diz a história que: “Dona Lelia aprendeu com a mãe, Mirtila,, que aprendeu a receita com a escrava que a criou. Quando a avó de D. Lélia morreu, deixou 8 filhos; a escrava então, entregou cada um deles para seu respectivo padrinho, como era costume na época, e foi com a pequena Mirtila para a casa de seu padrinho e com ela ficou até morrer A escrava ensinou Mirtila a fazer o pastel de angú, o pastel de mandioca, o fubá suado e o cuscuz, entre outras iguarias. O pastel de angu era recheado com a carne que sobrava das mesas dos senhores, e a massa, preparada com o fubá tirado do milho moído em moinho de pedra movido a roda d’água. A mãe passou então a receita para os filhos.”  . Copiei da revista do acervo do Samuel mas esqueci de pegar o nome da revista..
            Cansados, satisfeitos, fomos todos dormir, esta noite sem gatinho...

Cachoeira Rabo de Cavalo
Foto de Thiago Benedicto
Cachoeira Rabo de Cavalo

            Segundo dia, mais um café da manhã “de explodir”, e nos preparamos para o segundo passeio: a Cachoeira Rabo de Cavalo, e está localizada na Área de Proteção Ambiental Peixe Tolo.
            O medo era saber se a caminhada seria como do dia anterior, mas o Samuel garantiu que o maior trecho, e mais árduo seria feito de carro, e a caminhada em si, tranquila.
            E assim foi: seguimos os 5 carros, numa estrada beem ruim (toda hora falávamos: ai, meu 4 x 4...). pensei várias vezes que o carrinho neon marca-texto não ia aguentar o tranco, mas conseguiu cumprir bravamente o rallye! Ai se carro alugado falasse...
            A trilha foi tranquila, cerca de 1 hora de caminhada, atravessando alguns córregos e dava vontade de parar em cada um deles.
            Ela é formada por dois cursos d'água, e se divide em duas paralelas com aproximadamente 40m cada uma (que se unem logo depois, formando uma única queda de, aproximadamente 80m de altura). Forma um grande poço de aproximadamente 1.750m² e sua profundidade é superior à 6m... descrição do site da Pousada da Gameleira


  Novamente, usei o colete, pois o poço é bem fundo e depois outras meninas também usaram e novamente, a presença do Corpo de Bombeiros.
   Na volta, mesma trilha, e o Thiago e o Hebert inauguraram uma nova modalidade de banho, seguidos logo pelo João e Júlia que era mergulhar naqueles regatos tentadores com roupa, bota e tudo, uma vez que já estávamos todos molhados e sujos mesmo...enquanto isso, o Zé Geraldo se aprimorava na arte ninja de andar pelo barro e permanecer com o sapato intacto, branquinho e seco....
            Chegamos por volta das 17:00 hs para o almoço, com arroz com frango com e sem pequi, uma delícia, abóbora com quiabo, linguiça, a mesma variedade de  saladas e de sobremesa, a especialidade da casa: doce de leite com hortelã, delicioso!!! Não deixe de provar!
            Neste dia, pedimos um caldinho de jantar: um de abóbora e outro de mandioca,encorpados, saborosos,  jogamos Imagem e Ação, atrapalhamos todo mundo que queria ver TV e fomos descansar.



Cachoeira Congonhas
foto de Thiago Benedicto
Cachoeira Congonhas e Zé Cornicha

Neste terceiro dia, a caminhada partiu da própria Pousada, não precisamos utilizar os carros.
...”A Cachoeira de Congonhas está localizado em um afluente do Rio Preto, próximo à entrada do cânion ou boqueirão do Rio Preto. A Cachoeira é formada entre grandes paredões rochosos, de aproximadamente 90 metros de altura, com uma queda principal com pequeno volume d'água que se divide e cai sobre rochas, provocando o efeito de Véu da Noiva. O poço da Cachoeira do Congonhas tem aproximadamente 86m² e sua profundidade é pequena (1,5m no máximo). Suas águas são frias e transparentes”....
       Uma caminhada de 4 km de ida e 4 km de volta, estávamos com “preguicinha”, eu e a Júlia e levamos um “pega” do Samuel: -“Mas que cazzo de caminhantes são essas???”, e depois de uma gostosa sessão alongamento oferecida gentilmente pela Regina, as dores na perna e na panturrilha melhoraram bastante e                   acompanhamos o grupo.            



  
            A caminhada foi tranquila, tirando o início do trecho, uma subida bem íngreme até o cemitério local.
            O Diego havia comentado e também preciso concordar, as outras cachoeiras são lindas, fantásticas, mas esta me surpreendeu. Ela se revela somente no final, uma surpresa, com aquele paredão característico da região, a água caindo daquela altura, o poço rasinho, dando pé até para mim, não precisei do colete aqui. Como disse o Samuel, a cachoeira é “para crianças”...sorrindo para mim...e outro fator que a torna tão especial, é a baixa visitação, somente nosso grupo desfrutou da cachoeira, parecia um paraíso perdido particular.

Cachoeira Zé Cornicha
foto de Thiago Benedicto

            Na volta, o pessoal se dividiu: uma parte foi com o Samuel para o mirante, e nós com o outro grupo para chegar mais rápido a Cachoeira do Zé Cornicha, desfrutar de um tempo maior de banho.
           Também ficamos sozinhos aqui, só o nosso grupo e nesta pequena e simples cachoeirinha, finalmente tivemos tempo para descansar e relaxar um pouquinho.
         Fizemos o mesmo caminho de volta para a Pousada, onde nos esperava um feijão tropeiro (duas vezes na mesma viagem, delícia!!!), e para finalizar, um doce de leite com chocolate desta vez.. ai que chato...
           Depois do almoço, começamos a jogar Imagem e Ação, e foram chegando o grupo da Pousada, que a esta altura, já formava uma grande família, pelo tempo e pelas vivências que tivemos nos passeios e no convívio que tivemos. Nos revezamos todos, jogando, arrumando as malas e tomando banho e  o dia terminou com uma festinha de confraternização meio improvisada, onde compartilhamos dois queijos locais deliciosos, algumas garrafas de cerveja, sucos e... o restinho dos lanches e petiscos que todos trouxeram para as trilhas. Cabe ressaltar aqui, a influência direta dos proprietários, Samuel e Sérgio, que deixaram todos a vontade e também ajudaram a promover o entrosamento entre todos os hóspedes da Pousada, durante todo o período.
            Descansamos, tomamos o café da manhã no dia seguinte e nos despedimos do Samuel e deste lugar lindo.


 Nossa impressões
Por mais clichê que possa parecer, (e vai parecer, mas é o que sentimos...), comentávamos um pouco antes desta viagem que as duas viagens internacionais anteriores foram maravilhosas, aprendemos, nos divertimos, vivenciamos coisas completamente diferentes, mas... faltava um quê.. e justamente isso que procurávamos e sentimos falta encontramos de volta na nossa amada Minas Gerais: comida farta e saborosa, aconchego, hospitalidade, paisagens verdejantes e principalmente o calor humano que só conseguimos encontrar aqui, no nosso país. Fica bem fácil entender porque é que muito estrangeiro se apaixona por este pedaço de mundo...
                       



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

É necessário alugar um carro em Orlando?


Uma amostra dos tipos de carros, comuns lá...



Como foi alugar um carro em Orlando


Uma das primeiras dúvidas que surgem no passeio à Disney, depois de resolvidas as passagens aéreas e Hospedagem vem a questão da locomoção. Alugar um carro é necessário ou não?

Podemos listar os motivos que nos levaram a alugar um carro:

1-não ficaríamos em um Hotel do complexo Disney, então não teríamos acesso ao sistema gratuito de transporte exclusivo aos seus hóspedes: ônibus, trens, bondes elétricos e monotrilhos;
2-nossa estrutura do roteiro, ou seja, 18 dias para dividir em 10 parques (no mínimo), e também outros que não eram do complexo Disney;
3-as inevitáveis compras, e lógico, o aumento de bagagem;
4-o número de pessoas, 5 pessoas ao todo, entre esses 2 crianças e uma idosa,
5- outras particularidades como: a opção por hospedagem com cozinha completa e sem café da manhã haveria a necessidade de abastecimento constante em supermercados
6-o que lemos em outros blogs e nos guias de viagens, não vimos muitas opções viáveis, como táxi, ou alguns hotéis que oferecem translados gratuitos aos parques, mas isso significaria ficar preso aos horários disponíveis pelo Hotel;
7-principalmente a maleabilidade que tanto gostamos em nossos passeios;

O aluguel do veículo ocorreu por conta da Agência, que já comentamos, a  Sem Fronteiras, pela Álamo e ficou assim:

Locação de carro (valor total)
Retirada: 01/12-Aeroporto de Orlando as 12hs
Devolução:     18/12 - Aeroporto de Orlando as 17hs
Cat: Minivan - Modelo: Dodge Caravan ou Similar.
Valor total para o periodo: US$ 1.014,00
Incluso na locação: Km Livre; taxas governamentais e aeroportuárias; seguro contra roubo, colisão e incendio; GPS e 1 motorista adicional.
      O preço no início da cotação era outro, este preço era o referente a uma SUV, mas a Agência conseguiu uma Minivan, que é um pouco maior pelo mesmo preço.
        Acabamos nem pesquisando com outras agências, pois fazia parte do pacote todo e parcelamos tudo junto.
        Existem porém inúmeras agências, como a Hertz, Avis, Sixt e a Dollar.
Vale dizer ainda que fizemos uma coisa que nosso agente comentou: no balcão o atendente te oferece 50 serviços, você deve recusar todos. Nós aceitamos um por achar “mais conveniente”, pagamos US$ 29,00 para poder entregar o tanque incompleto, e não o tanque cheio, como é o padrão.
      Quando devolvemos o carro, o atendente cobrou US$ 60,00 porque não entregamos o tanque cheio. Tentamos explicar, mas não deu certo. Não sei o que aconteceu, fiquei de reclamar para a Alamo, mas fui deixando, fui deixando e desisti. Se formos levar em conta estes pequenos adicionais, o aluguel que nós fizemos, ainda ficou um pouquinho mais caro.


Algumas considerações gerais:

-as categorias de carro são:
.econômico/midsize
.intermediário/fullsize
.premium
.minivan/van
.SUV
.Luxo
.SUV de Luxo
.Conversíveis
.Carros esportivos
.Veículos ecológicos


Esse foi nosso "carrão de rico"


-nossa Carteira é válida nos Estados Unidos?
A nossa Carteira Nacional de Habilitação foi normalmente usada. Você precisará dela e de um cartão de crédito no momento de retirada do veículo.
Queria colocar aqui, algumas informações sobre a PID (Permissão Internacional para Dirigir) extraído do site do Detran-SP ...” A Permissão Internacional para Dirigir (PID) é emitida para que o condutor habilitado no Brasil possa dirigir no exterior, em países signatários da Convenção de Viena (ver países signatários) ou países que atendam ao princípio de reciprocidade”.. maiores detalhes site do Detran e dizer que tudo é muito simples, etc, etc, mas pesquisando mais um pouquinho, parece que a coisa não é assim tãaao simples e existem aquelas pequenas letrinhas que não explicam para a gente, então vou parar por aqui... um exemplo do que eu encontrei num blog sobre este assunto: Giro pela Toscana leia a caixa de comentários.
Agora, eu não sei se o problema é só na Itália, se na Europa, e se nos Estados Unidos tudo bem...
Resumindo, aparentemente demos sorte, assim como a horda que invade Orlando atualmente, mas não sei se no caso de ocorrer alguma sinistralidade, tudo seria assim tão fácil...

-para checar quando for alugar um carro:
-O GPS: mesmo que você tenha acesso aos mapas, tenha um mínimo de sentido de orientação e receba orientações, foi muito útil em nossa estadia. Apesar de existirem sinalizações suficientes, aquela mulher falando no nosso ouvido que eu simplesmente ODEIO aqui no Brasil, foi a diferença entre a tranquilidade e o aborrecimento de se perder depois de um dia inteiro andando nos parques, ou nas intermináveis compras, à noite, querendo chegar logo no Hotel.
-O “pacote” semanal: normalmente, alugar o carro por um período semanal (ou quantos mais dias forem necessários) tornam o aluguel mais vantajoso que a taxa diária;
-A idade do motorista, algumas companhias adicionam taxas para motoristas com menos de 25 anos;
-Se no aluguel consta o motorista adicional;
-Os tipos de seguro que mais se encaixarem no seu perfil de viagem; não economize muito nesta área.











quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Chegando em Orlando

no Magic Kingdom

Saímos de São Paulo na sexta-feira mesmo, depois do trabalho, no dia 30 de novembro, com o vôo da Copa Airlines, embarcamos às 02:50 e desembarcaríamos às 06:40 no Panamá e estávamos apreensivos com menos de 1 hora que teríamos para a conexão para Orlando, mas a agência garantiu que daria tudo certo. E as malas? Elas seguiriam direto, nos disseram,  não teríamos que nos preocupar.
E assim foi, por volta das 11:00 hs desembarcávamos em Orlando. Para quem nas últimas viagens dormiu no chão do Aeroporto, qualquer viagem sentadinho e dormindo, já é um ganho.


            Logo depois do desembarque, passamos pela tão temida Imigração que foi super tranquilo. Um senhor orientava a fila, já identificando os brasileiros (muuuitos!!!), e brincando com todas as famílias, conferia os papéis preenchidos previamente dentro do avião (como em toda viagem internacional). A brincadeira girou em torno de futebol (óbvio!) e conosco foi em torno da... sogra!!! rsrs...
            Com o policial que checou os passaportes e vistos também tranquilo... ele fazia a pergunta e meio “respondia”... como: “-motivo da viagem”... “férias”, “viajando só ou com a família??” ...”com a família”’... e assim foi, nem 5 minutos e recebidos com um “Wellcome to USA!”.
            Depois, passamos pela Alfândega, também super tranquilo e estávamos quase fora...força de expressão. O Aeroporto é enorme, mas muito bem sinalizado. O que chamou atenção foi a organização e o modo lógico do fluxo de orientação.
Cada vez que a gente se perguntava: ”Onde será que fica a....” e ia andando, aparecia uma placa na sua frente, com as direções a tomar, só faltava a musiquinha, (tarãaa) bem engraçado. Assim fomos pegar a bagagem, passamos pela Alfândega e quando perguntamos onde ficava a área de locação de veículos, uma funcionária disse que deveríamos colocar as malas de volta em outra esteira, para podermos pegar do outro lado, depois do rail, que a gente não tinha noção do que ela falava. Minha sogra ficou falando: “Mas de novo, a gente não acabou de pegar a mala?” e a funcionária já colocando a mala do João na esteira. Colocamos as nossas também, ela informou o número da esteira onde as malas sairiam do outro lado. E a gente se perguntando, mas que outro lado?
Mais um corredor e chegamos a uma plataforma igual de metrô, aí entendemos o que era o tal do rail, um transporte bem parecido com o metrô. Seguiram as crianças e minha sogra em um, nós acabamos ficando para trás, para aumentar a confusão e pegamos o próximo. Tudo certo, elas esperavam por nós na próxima parada. Estou escrevendo esta baboseira, com certeza para a grande maioria dos viajantes internacionais e descolados, mas não sabia nada disso, e também para dar uma idéia da dimensão do Aeroporto.
Nos encaminhamos para a esteira que a funcionária disse e tarãaa, as malas apareceram mesmo por lá. Isso facilita muito, em vez de você ficar arrastando a bagagem dentro do rail, uma economia de esforço. Americano pensa em tudo mesmo!
A lógica das plaquinhas se seguiu, foi só ler, seguimos para a área de locação de veículos, no andar de baixo, onde estão todas as locadoras e seus respectivos balcões.
         Confirmada a reserva do veículo pela agência, cartão de crédito registrado e checado os documentos, fomos buscar o carro.
            Também foi fácil encontrar a área, a agência (Alamo) e já fomos retirando os documentos para a confirmação e retirada do veículo, já preparados para a sabatina que se segue (nós, com a cabeça ainda pensando em Brasil), e procuramos a funcionária. Ela olhou de soslaio os documentos, apontou os carros e falou que era só ir lá e escolher um. Eu perguntei, não entendendo ainda, e pensando, como assim, não vão tirar fotos, checar e mostrar os riscos e batidinhas do carro, fazer a gente assinar as cláusulas do contrato em letras minúsculas, assim como fazemos aqui??? e ela já impaciente quase : -“Sim, a senhora vai lá e escolhe o que quiser”... UAU!!!

O "carro de rico" na concepção das meninas (e da nossa também, ora!)
          A Agência nos reservou uma Minivan, então imagina este ser de 1,50 m naquele carrão, com lugar para até 7 pessoas.Até para subir foi meio difícil... Escolhemos uma Dodge Caravan, vermelha, com placa da Georgia para talvez ficar mais fácil de encontrar nos inúmeros estacionamentos que se seguiriam.Nos acomodamos, colocamos a bagagem, dei a partida, consegui dar a ré, e quem disse que eu conseguia assim, de primeira, sair dirigindo aquela banheira...
            Demorei e empaquei, a fila se formando atrás de mim, imagina o MICO!! Uma senhora americana se apiedou de mim e veio perguntar se havia algum problema. Expliquei que era minha primeira vez dirigindo um carro automático (pobre!!) e ela muito solícita me explicou o básico (já tinha lido cinquenta vezes isso antes de ir, mas na hora, na frente daquele volante enorme, eu lá em cima, daquele carrão, me deu um branco total e radiante) .
            Ela me explicou:
            Use o D (drive) para colocar o carro em movimento, R (Reverse), a ré e P (parking), para estacionar. E lá fui, testando, aprendendo e dirigindo... Perguntei na saída, que direção tomar para... Kissimee, que era mais ou menos a região que iríamos e, fomos seguindo as placas, errando aqui e ali e depois de mais de uma hora se perdendo, lógico, só para variar um pouquinho, chegamos ao nosso Hotel reservado, o Liki Tiki Village.

Liki Tiki Village
Chegando no Hotel

            O Hotel é um resort (nossa primeira vez em um!!), bom, tirando o famigerado Rio Quente Resorts,que visitamos ainda solteiros (ai se arrependimento matasse!) e tudo o que está no site é verdade.


 Pegamos um apartamento com dois quartos, dois banheiros, sala, cozinha equipada, máquina de lavar e secar, varanda e uma área de lazer bem grande, com um parque aquático, quadras de tênis e basket, sala de jogos, área de pic nic, salão de ginástica, campo de minigolfe, pedalinhos, enfim, o que eu acho que todo resort tem, mas pergunta o que é que a gente conseguiu aproveitar daqui? O ogro e as crianças aproveitavam a piscina quando chegávamos um pouco mais cedo, mas a área mesmo do parque aquático, estava sempre fechada, pelo horário.



            Fizemos o check-in, e a única coisa “estranha” foi que neste momento, perguntaram se a gente gostaria de conhecer uma “apresentação” e bestamente aceitamos. Achamos que seria uma apresentação das áreas de lazer do Hotel. Depois, no post do dia seguinte, conto como foi e só te digo para NÃO ACEITAR esta apresentação. 

Começando a conhecer Orlando

            A essa altura, estávamos cansados, uma noite bem mal dormida no avião, mas a fome era maior, cerca de 16:00 hs, ainda nos acertando no fuso horário, tínhamos passado até então somente com o café da manhã do avião, e fomos almoçar no  Outbackcomemos muito bem, mas teríamos que abastecer a geladeira e a despensa do Hotel, então fomos procurar um Wal Mart para a compra. 

Foto estranha, mas para uma farmacêutica...
Olha a variedade!!
Com o GPS, e as meninas traduzindo, acabamos parando em um dos endereços que havíamos pesquisado aqui de casa, sem muita noção ainda de onde estávamos, bem longe, na South John Young Parkway.


        Uma loucura, a gente fica com vontade de comprar tudo o que vê pela frente. A começar pelo tamanho das coisas, tudo é em galão, em grandes pacotes e grandes volumes. E depois pelo preço. Acabamos nos perguntando como é que a comida aqui no Brasil é tão cara...

            Mas, vou fazer um post específico concentrando as dicas de compras em Orlando.
            Voltamos exaustos, e fomos descansar no Hotel, para o dia seguinte, Aquatica

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Como foi dirigir em Orlando

Pôr do sol na estrada, de Tampa para Orlando


Vou fazer um breve resumo e indicar dois links excelentes que nos baseamos para dicas básicas de como dirigir em Orlando:
           
            Um é o  Viajando para Orlando, e as principais dicas:

...” Para se locomover de um lugar para o outro em Orlando o ideal e utilizar-se da I-4, pois através dela é possível chegar facilmente em qualquer ponto da cidade, sem necessidade de se pagar pedágio.
Para quem nunca viajou para os Estados Unidos cumpre ressaltar que as estradas possuem os sentidos cardeais: norte (N – north), sul (S – South), leste (E – East), oeste (W - west). Destaque-se que a estrada I-4 somente possui o sentido E (leste) - W (oeste).
Assim sendo, a título de exemplo podemos citar que se você estiver na área da International Drive, Sand Lake Road ou Universal Boulevard e quiser ir para os parques da Disney, Kissimmee, Lake Buena Vista ou Tampa, basta pegar o sentido W (oeste) da I-4.
Para memorizar, tente associar o "W" (oeste) com "Walt Disney". Para retornar dos lugares citados, basta você fazer o caminho contrário, ou seja, pegar a I-4 no sentido "E" (leste). Bom que se diga que "E" também é o sentido do "Universal Studios Orlando".
Fique tranqüilo porque as estradas são bem sinalizadas. Assim sendo, é só prestar a atenção nos sentidos "W" ou "E" da I-4, bem como ficar atento as várias placas indicando as saídas para os parques.”

foto Jacu, mas eu precisava tirar foto do ônibus tradicional
A Intestate 4 é realmente a artéria principal de Orlando, mas quando você olha qualquer mapa a impressão que dá (e é isso mesmo), parece que ela vai do norte para o sul, mas sempre estará marcado com East e West. Para memorizar, a dica do W, em direção aos parques da Disney é ótima.

A área da International Drive também é passagem obrigatória, rota de passagem para quem vai visitar a Universal, a própria Avenida, com inúmeras atrações como os restaurantes e algumas lojas e outlets.

            A história do cinto de segurança é verdade, cada vez que sentávamos, o carro começava a apitar até a gente colocar o cinto e para a nossa alegria, era seguida de um canto de “cinto, cinto, cinto” pelas meninas, até colocarmos e pararem os dois malditos sons: do carro e das meninas cantando....

            As regras de trânsito são bem rígidas e bem controladas, e não é esta bagunça que estamos acostumados (bem, pelo menos nós, com o trânsito da capital paulistana). Todos respeitam semáforos, velocidade, as setas quando são dadas, o motorista dá a preferência... igualzinho aqui...

            A conversão à direita, (salvo exceções, mas existirão placas indicativas disto) são permitidas, então se você não vai entrar à direita, dê a passagem para o carro de trás.

           Então, a velocidade estará marcada, nos estacionamentos (acabamos utilizando só os de mercado e shoppings) as vagas estão delimitadas, nos parques, que custa em média US$ 15,00, várias pessoas te conduzirão para estacionar exatamente onde deve ser estacionado, não aleatoriamente, para lotar a capacidade máxima de cada local, não fica lacuna de vaga, a organização é impressionante!

As "casas de rico" segundo as meninas, na estrada

Outro site foi: o Falando de Viagem, usamos um mix dos dois sites para nos basear.

Explica o passo a passo para abastecimento, com fotos e tudo.

            E é tudo verdade, o frentista não vem te atender, você tem que estacionar bem pertinho da bomba, porque a mangueira é bem curtinha, não dá para fazer malabarismo com ela, como alguns postos fazem aqui.
Só a história do CEP não funcionou com a gente. Colocamos o ZIP CODE do Hotel em que estávamos, mas não adiantou.
Então, íamos até a “lojinha de conveniência”, falávamos que queríamos abastecer a bomba x, por US$ 50,00 por exemplo, pagávamos e depois abastecíamos nós mesmos o carro, na verdade, as meninas, com suspiros de “Uuuu” de satisfação novidadeira...
Ah! E sim, usamos a dica de abastecer com gasolina de 87, que é a mais barata mesmo.

            Sobre os pedágios (Tolls)
Copiamos aqui deste link de  Orlando Tips que explica o passo a passo do sistema de pedágios de Orlando:

As dicas principais são os tipos de cabines:
            -EPass ou SunPass: parecido com o nosso Sem Parar. Algumas locadoras de veículos colocam e incluem no preço do aluguel;
            - Change Receipts
            Tem o atendente, você dá o dinheiro e ele o troco. Dê as notas menores, trocadinhas,como aqui;
            -Exact Coin
            Você coloca as moedas na quantia exata. Nos perguntávamos como isso poderia acontecer, e é simples,  você vai colocando as moedas e o aparelhinho vai contabilizando.

            Está super completo, leia, estude e você não terá problemas.
           
            As nossas mancadas (não poderiam faltar)
            -Tenha sempre, (SEMPRE) moedinhas no carro. Passamos um apuro uma vez, porque aquela mulher falando do GPS nos mandou para um lugar completamente diferente de onde gostaríamos de chegar e não precisávamos usar os pedágios normalmente entre as nossas idas e vindas aos Parques, mercados ou shoppings.Nesta nova estrada, não havia aqueles outros pedágios alternativos (o do Change Receipts) e saímos loucos, procurando moedas nas bolsas de todo mundo... e a fila se formando atrás da gente....

            No restante, foi super tranquilo, é uma questão de adaptação com o carro automático (como uma moça que estava sentada no avião ao meu lado, na ida resumiu: é igual carrinho bate-bate), as sinalizações são claras, as estradas e avenidas bem cuidadas e sem buracos, o povo respeita tudo: sinalização, limite de velocidade, suas setas, você não precisa bancar o “ixpérto” para passar na frente, eles darão passagem quando for a sua vez, e a única coisa ruim de tudo isto, foi que não pudemos trazer “o carro de rico” na concepção das crianças dentro do limite de cotas e de bagagem...





domingo, 13 de janeiro de 2013

Disney- Contratar uma Agência ou ir por conta, eis a questão



Começamos nossa pesquisa logo no começo do ano, e como todos sabem, fazemos o comparativo de preços.

As pesquisas foram feitas com Agências ou por indicação de amigos que utilizaram os diversos serviços. Alguns critérios de seleções (óbvios por sinal) mas que nos direcionaram nas escolhas:

-Preço;
-Diferencial de preço para crianças e adultos;
-Pronto atendimento: a gente ter quase que implorar para a pessoa responder um e-mail já desclassifica qualquer um, ainda mais uma Agência, né não??(pronto, momento desabafo!)
-Maleabilidade: se eu quero viajar do dia x ao y, a Agência tem que verificar a possibilidade de alteração na data, se eu não quero um quarto para 4 e sim para 5 pessoas, também tem que ver ora!!

Depois que as Agências passavam a cotação, tentei fazer a cotação individualmente, ou seja, se o Hotel X custava Y naquele período, fazia a mesma simulação nos sites de busca de Hotel e assim foi com a passagem aérea também.
Também fizemos a cotação dentro do site da Disney diretamente.

Consideramos ainda, que é um destino clássico, então é muito mais vantajoso comprar o pacote pronto, não tem que inventar muita coisa. Seu único trabalho é decidir em que dia vai em que parque, e quando vai intercalar os dias de compras, mais ou menos isso.
Percebi também que em meados de abril, em alguns hotéis não era mais possível efetuar reserva. O pessoal da nossa agência escolhida comentou que assim como nos hotéis, nas passagens aéreas também, as agências conseguem um preço melhor, pelo poder de negociação pela quantidade de pessoas e pelos descontos que são conseguidos habitualmente pelas agências.
Normalmente, planejamos nossas viagens aos poucos e de forma independente. Compramos a passagem, depois reservamos a hospedagem, o aluguel do carro e o receptivo local, nesta ordem.
Neste caso, o pacote por uma Agência foi bem mais vantajoso e o pacote incluiu: Passagem Aérea, Hospedagem, Aluguel de Veículo, Parques e Passeios e o ótimo foi que parcelamos todo o pacotão, pagando durante o ano todo.

No Epcot Center
A Agência escolhida foi a  Sem Fronteiras, velha conhecida nossa e que já nos ajudou em outras viagens. Gente, não é merchandising, e não é post patrocinado, foi a que melhor nos atendeu em custo x benefício. E nos aturou pois mudamos “n” vezes o roteiro e a cada dia resolvíamos incluir alguma coisa, daí, novo orçamento para fazer...

Seguem alguns comparativos de preços, só para vocês terem uma leve idéia, afinal a primeira pergunta que nos vêm à cabeça é: quanto vai custar esta brincadeira?
É só para ter uma idéia, antes de se programar, consulte novamente cada item.
Também para ter um vislumbre da quantidade enorme de opções de hospedagem e de composições que podem ser feitas no seu planejamento.
O orçamento inicial era para 4 pessoas, dois adultos e duas crianças, do dia 01 a 20 de dezembro (façam as contas).
Mantive como Agência X e Y, pois apesar do meu descontentamento total, elas podem ficar bem brabas comigo, precaução nunca é demais...

Passagem Aérea:

-TAM: US$ 2008,00 por adulto (cotação direta, na internet)

-Agência X:
.CIA COPA AIRLINES ( CONEXAO PANAMA): USD 969,00 + TAXA DE EMBARQUE
.AMERICAN AIRLINES ( CONEXÃO MIAMI): USD 1153,00 + TAXA DE EMBARQUE
.UNITED ( CONEXÃO WASHINGTON): USD 1569,00 + TAXA DE EMBARQUE
.TAM (vôo direto) : ADULTO   >  USD 1809 MAIS USD 100 DE TAXAS
                               CRIANÇA  > USD 1299 MAIS USD 100 DE TAXAS
Esta, o Ogro teve que ir pessoalmente à Agência para ver se alguém poderia responder nossa solicitação de orçamento por e-mail.... lamentável...

Passagem Aérea + Hospedagem:

-Agência Y:
. Passagem pela TAM e o Hotel Rose Inn at Pointe Orlando, na área da International Drive, incluído café da manhã buffet  .
Preço por pessoa em apto quádruplo: USD 1799 MAIS USD 105 DE TAXAS

. Passagem pela TAM e Hotel The Enclave Suites by Sky Hotels & Resorts com café da manhã continental 
Preço por pessoa em apto quádruplo:USD 1739 MAIS USD 105 DE TAXAS    
(Esta agência não respondeu à minha solicitação de cotação de mais uma pessoa no quarto, estou esperando a resposta até hoje).

Hospedagem:


-Agência X:
ESD Extended Stay Deluxe Sea World 8900 universal blvd
Com café da manhã
Total do periodo em Apto. Quadruplo: USD 1036,80
Hampton Inn International Dr. Convention Center  60 south ivanhoe boulevard
Sem café da manhã
Total do periodo em Apto. Quadruplo:USD 1383,60
LAKE EVE RESORT  12388 international drive
Sem café da manhã
Total do período em apto. 2 bedroom:USD 2260,56
Sheraton Vistana Villages Resort
 12401 international drive
Sem café da manhã
Total do período em apto. 2 bedroom: USD 2904,79

Lake Buena Vista Resort Village & Spa Hotel
 Sem café da manhã
Total do Período: USD 2484,00
Staybridge Suites International Drive
Com café da manhã
Total do Período: USD 2781,12



-Cotação feita diretamente com os Hotéis pela internet:
-Rose Inn  : 1.409,86
-Enclave Suites : entre USD 59~89 diária: 1200,00

No Hollywood Studios
Quanto custou nosso pacote

Passagem aérea + hospedagem (valor por pessoa, em US$)
.Voando Copa Airlines com escala no Panamá
. 17 noites de hospedagem em Orlando no Hotel Liki Tiki Resort
    apto 2 bedroom com taxas inclusas, e sem café (01/12 a 18/12)
-Adulto: USD 1.538,00 + US$ 100,00 taxa de embarque
-Criança: USD 968,00 + US$ 100,00 taxa de embarque


Locação de carro (valor total)
Retirada: 01/12 - Aeroporto de Orlando as 12hs
Devolve: 18/12 - Aeroporto de Orlando as 17hs

Cat: Minivan - Modelo: Dodge Caravan ou Similar.
Valor total para o periodo: US$ 1.014,00
Incluso na locação: Km Livre; taxas governamentais e aeroportuárias; seguro contra roubo, colisão e incendio; GPS e 1 motorista adicional.

O preço no início da cotação era outro, este preço era o referente a uma SUV, mas a Agência conseguiu uma Minivan, que é um pouco maior pelo mesmo preço, que foi óootimo no último dia para o transporte da bagagem para o Aeroporto.

Ingressos para os Parques
Disney Básico - 5 dias (valor por pessoa, em US$)- USD 276,00
(permite a entrada em um parque da Disney por dia e mais um bônus em um dos parques, válido por 14 dias após o 1º dia de uso)
Magic Kingdom Park
Epcot
Disney’s Animal Kingdom Theme Park
Disney’s Hollywood Studios"

Universal 2 park - Bonus (valor por pessoa, em US$)-USD 176,00
(14 dias* de acesso ilimitado aos parques:Universal Studios,Universal´s Islands of Adventure e ao centro de entretenimento CityWalk)

Combo Sea Word + Busch Garden + Aquatica-(valor por pessoa, em US$)-
USD 143,00
Permite a entrada em um parque por dia, ingresso valido por 14 dias após o 1º dia de uso.

Kennedy Space Center -(valor por pessoa, em US$)-USD 51,00

No Magic Kingdom
Nosso roteiro:

Saliento aqui, que com exceção dos dias de chegada e partida, a configuração era completamente outra e fomos adaptando o roteiro, dependendo do tempo, cansaço e disposição dos integrantes da viagem.

-dia 30/11~01/12: D1 saída de São Paulo, desembarque em Orlando, acomodação no Hotel
-dia 02/12: D2: Aquatica
-dia 03/12: D3: Disney Hollywood Studios
-dia 04/12: D4: Compras: Florida Mall, Best Buy
-dia 05/12: D5: Sea World
-dia 06/12: D6: Universal Island of Adventures
-dia 07/12: D7: Compras: Macro Baby, Florida Mall, Premiun Outlet International Drive
-dia 08/12: D8: Blizzard Beach
-dia 09/12: D9: Disney Epcot
-dia 10/12: D10: Universal Studios
-dia 11/12: D11: Disney Animal Kingdom
-dia 12/12: D12: Compras: Ross Dress for Less, HH Gregg, Flea Market
-dia 13/12: D 13: Disney Magic Kingdom 
-dia 14/12: D 14: Busch Garden
-dia 15/12: D 15: tentamos achar o Parque Natural, como não conseguimos:compras
-dia 16/12: D16: Kennedy Space Center
-dia 17/12: D 17: Universal Island of Adventures e Studios
-dia 18/12: D 18: saída de Orlando
-dia 19/12: D 19: chegada em São Paulo

Vantagens:
Conciliamos desta forma, duas situações que nos deixaram bem confortáveis: o preço, que pôde ser parcelado e pago durante o ano todo e a maleabilidade de fazermos o nosso roteiro do jeito que bem entendessemos, indo onde quiséssemos no dia que escolhêssemos, comendo onde gostaríamos, visitando o que havíamos pensado em visitar e sem horários rígidos.

Desvantagens:
Tudo correu por nossa conta, planejamento de viagem, roteiro, dirigir, estacionar, achar os lugares (ou não). Mas confesso que foi tranquilo, a cidade e as atrações estão super preparadas para o turista e o turismo, tudo muito organizado e até os micos fazem parte e dão um sabor a mais na viagem. Ocorreram alguns erros, mas nada que pudesse comprometer de forma nenhuma nossa estadia.

Como esta deve ser uma das maiores postagens no total, vou postar de maneira diferente que costumo para não matar todo mundo de tédio, alternando desta vez algumas partes técnicas com o nosso roteiro dia a dia....