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sábado, 17 de novembro de 2012

Apiaí- Nosso roteiro

Caverna Temimina
Foto de Thiago Benedicto

Diferente de como fazemos sempre, no feriado de Finados saímos direto dos trabalhos de cada um (até a Júlia direto da escola) e seguimos para Apiaí.
Até Capão Bonito, estrada reta, tranquilinha, pegamos uma boa parte da estrada ainda no claro, depois até Guapiara, estradinha mais ou menos, mas depois, para Apiaí... estrada ruim, curvas, chuva, escuro e ainda uma neblina forte, nos fez demorar o mesmo tempo que levamos de São Paulo até Capão Bonito...

Mas, depois de algumas realocações de Hotel, acabamos parando no  Gold Inn, um lugar novinho em folha, ainda faltando alguns acabamentos, mas fomos bem instalados, e o quarto, surpreendeu, pelos nossos modestos gostos, onde buscamos só uma cama limpa e um chuveiro quente. Nosso quarto era imenso, o grupo apelidou de “salão”, onde faríamos o “baile de confraternização” no final do dia, com camas tipo box, edredons novinhos, travesseiros macios, um daqueles chuveirões, TV a cabo no quarto, prá que mais???

Às 21:30 hs, nem fizemos check in e o gerente Ricardo, nos indicou um lugar mais em conta, que talvez encontraríamos uma jantinha mais caseira, do que o Restaurante Tuk’s que havíamos ouvido falar, e fomos tentar jantar na Lanchonete e Restaurante Grego.

Pelo horário, a atendente informou que não era possível mais fazer janta, então sobrou a opção do lanche ...
Começou então, o périplo do pedido, que rende boas gargalhadas até hoje:
Vou colocar a legenda para facilitar: A- atendente    N-nós
“A-Pode pedir só o que está no lado esquerdo do cardápio. (aqueles cardápios simples de lanchonete, tipo sanfona, de 3 partes).
N-Ah! Então esses que estão no meio não pode??(Na folha do meio do cardápio. Eram os lanches servidos no prato)
A-Não, não pode.
N-Mas batata frita (que estava na parte dos proibidos) pode?
A-Não sei, vou perguntar.
Ela volta logo em seguida e diz que pode pedir a batata frita.
Pergunto sobre o churrasquinho, como estaria a carne deste churrasquinho, e ela faz uma sinal com a mão. Desisto do pedido, sem decifrar o que vinha a ser o sinal e escolho outra coisa.
Fazemos o pedido e o Thiago pergunta se o lanche dele pode acrescentar milho.
A-Se a lata estiver aberta, pode acrescentar, se não, não pode.
Thiago: Então eu quero X..., se a lata estiver aberta, com milho, se não estiver aberta, sem milho. Ah! E pede para tirar o tomate, por favor...
Os lanches chegam, imensos, com uma cara ótima (e barato, cerca de R$ 10,00 cada um) tão grandes, diga-se de passagem que eu e a Júlia não conseguimos terminar, de tão grande.
O lanche do Thiago chega... com tomate....
-Mas eu pedi sem tomate...
A: Ah! Mas foi a moça que colocou...

Bastante satisfeitos, de comer e rir bastante, voltamos cansados para o Hotel para descansar.

Cachoeira do Maximiniano
Foto de Thiago Benedicto

Cachoeira do Maximiniano

Dia seguinte, tínhamos combinado com o Robson (nosso amigo que é monitor em Intervales) direto no Núcleo Caboclos, por volta das 10:00 hs, então deveríamos sair do Hotel 1h30 antes, considerando os 30 km de estrada e mais 16 km de estrada de terra até o Núcleo.
Atrasamos um pouquinho, a entrada da estrada de terra é sinalizada, e está bem ruim na sua entrada, mas depois melhora, até o posto de controle, onde encontramos com nossos monitores, assinamos e pagamos a nossa entrada. R$ 9,00 por pessoa e estudante paga meia.
Dividimos os dois monitores e mais sua acompanhante nos três carros e descemos até a área de camping do Núcleo. Uma área bem grande, plana, área para estacionamento e mais para cima, sanitários e uma área coberta, que não chegamos a ver.


Àrea do Camping
O pessoal  chegando e montando as barracas











Da área do camping, é possível fazer a Trilha do Chapéu, uma trilha de 500 metros, que compreende as Cavernas de Chapéu Mirim I e II e que leva ainda à Gruta do Chapéu. Como estávamos na área mesmo, olhamos rapidinho as duas Cavernas, umas fotos, e nesse período, entre chegar até a área de camping e o Flávio nos mostrar tudo, passamos quase 1h30 de novo, e pelo horário, seria corrido demais fazer a visita à Caverna Temimina, então o grupo decidiu visitar a Cachoeira do Maximiniano.
O Flávio e o Robson decidiram fazer o caminho mais comprido até a Cachoeira, e lá fomos nós. Como havia chovido bastante, a trilha estava bem pesada.

Passamos pelo caminho que não pertence ao Parque, uma antiga propriedade, e o Flávio foi nos explicando sobre a história do lugar e ainda, nos mostrando a flora local e colhendo os frutos da região, como o limão rosa, a lima, a amora verde, os moranguinhos silvestres, coquinhos...

Parada para a colheita de frutos
Foto de Thiago Benedicto
Era uma fazenda que empregava muitos funcionários, havia uma comunidade grande naquela região, até com uma capelinha construída para essa comunidade, uma pedreira, onde extraíam minérios, até 1994, quando o IBAMA fechou tudo.

Pequenas delicadezas
Não, não é o dedo, é o bichinho










Chegamos até a região da pedreira e continuamos a trilha, ainda bem fechada, o Flávio tendo que abrir caminho com o facão, sinal que não era frequentada há bastante tempo, e subindo e descendo, parando de vez em quando para observar as pequenas delicadezas da trilha, chegamos a parte final da trilha, onde temos que andar pelo rio Maximiniano.
Para aqueles que têm dengo com a bota supostamente impermeável... esqueça!! Você vai se molhar!

Cachoeira Maximiniano
No final, encontramos a Cachoeira, com um belo poço para banho, e a queda não é muito grande, cerca de 3 ou 4 metros. Subindo as pedras pelo lado direito da queda, o Ogro acessou a parte de cima da Cachoeira, é disse que é lindo, a água que sai da gruta mais uma outra corrente de água do lado direito forma uma pequena cachoeira, onde se juntam, formando um lago que logo mais para frente vai formar a Cachoeira do Maximiniano. Só é meio arriscado subir pelas pedras e para descer ele teve que pular para o lago onde estávamos.
Tomamos um lanche reforçado, fazendo um pic-nic comunitário com todos os lanches e retomamos o caminho da volta. Neste ponto já eram mais de 16:00 hs.

A volta foi mais rápida, todos com medo de pegar a escuridão na mata, além dos monitores terem feito o caminho mais curto desta vez, depois da pedreira, seguindo sempre em frente numa estrada larga (possível até de chegar com o carro, não fossem alguns galhos bem grandes caídos), chegamos à área do camping por volta das 19:00 hs, cerca de 17 km depois de uma caminhada pesada e difícil.
Nos despedimos dos monitores e subimos toda a estradinha de terra para sair do Núcleo Caboclos. Decidimos no meio do caminho, que não daria tempo de chegar ao Hotel, tomar banho, se trocar, porque neste dia, todos necessitavam de uma boa refeição e fomos assim, sujos, molhados e cheios de terra de volta para a cidade procurar um restaurante.
A Lizanda (e nós só ouvindo, claro!) ficou o dia inteiro perguntando para a Neusa, que estava com os monitores, sobre informações de onde comer feijão tropeiro pela cidade e ela indicou o Restaurante Pilão e a Boléia.
Como tínhamos passado pelo Pilão no dia que chegamos, acabamos jantando lá mesmo, pois já havia passado das 21:00 hs. Self service, por R$ 12,00 cada um, com direito a suco de maquininha a vontade. Comida simples e caseira, não sei se pela fome, cansaço e o dia inteiro sem comer, estava bom. Arroz, feijão, macarrão, linguiça, frango, carne de panela e uns 3, 4 tipos de salada.
Satisfeitos, voltamos para o Hotel, bem cansados, descansar para nos preparar para a Caverna Temimina no dia seguinte.

Caverna Temimina
Caverna Temimina

Marcamos de encontrar nossos monitores já na entrada da estradinha que levava à Caverna, bem depois do posto de controle, onde um portão de ferro mostrado no dia anterior, marcava o ponto de encontro.
Depois de novo registro no posto de controle, o respectivo pagamento e um pequeno contratempo pelo meu cálculo incorreto da quantidade de combustível do carro e o nosso remanejamento nos outros dois carros restantes, descemos para encontrar nossos monitores.
Desta vez encontramos com dois grupos na trilha, um grupo com 4 rapazes e outro com umas 6~7 pessoas,  que sabíamos ser um privilégio, pois o lado do Núcleo Santana, Ouro Grosso e Casa de Pedra já li que não adianta fazer reserva, entram os primeiros que chegarem e o Robson disse que às vezes, em feriados, chega a ter 500 visitantes.

(
Olha essa situação...
Antes...
Depois...
Capacetes distribuídos e começamos nossa trilha. Como foi falado e perguntado exaustivamente por várias pessoas no dia anterior, a caminhada desta vez foi realmente mais tranquila, em estrada mais aberta, sem aquela vegetação de mata secundária do dia anterior, com direito até à uma parada estratégica para tomar de assalto uma jabuticabeira carregadinha!

Algumas subidas e muitas descidas enlameadas com tombos e escorregões inevitáveis de todos, chegamos à uma bifurcação e a pergunta fatídica: fazer o caminho mais curto ou mais longo?
Como estavam todos ainda cansados da caminhada do dia anterior, optamos pelo caminho mais curto, claro! Lógico que algumas facilidades não acontecem de graça...
Logo mais à frente, podemos observar um lindo paredão de pedra, no meio da mata, onde deveria ficar a entrada da Caverna láaa na frente e abaixo dos nossos pés uma descida bem pesada, com cordas para auxiliar a descida, pedras, areia e abismo... mal sinal....


Descendo....
Mais descida...
Fomos descendo devagarzinho, pisando onde o Flávio colocava os pés e as mãos, nos segurando nas pedras, nos galhos de árvores, a corda e pensando ainda, o que poderia acontecer, com todo mundo ao mesmo tempo se pendurando na corda, enfim.... tenso....
Em alguns momentos, mais preocupantes o Hebert caía na risada nervosa e saía com coisas como:”-Johnny, aqui dá pra morrer umas três vezes, hein???” ou “pensa numa parmegianna!!!”


Logo terminamos a descida e chegamos ao ponto de cruzar o rio. Uma trilha pequena e chegamos à entrada da Caverna. Cruzamos o rio várias vezes dentro da caverna e começamos a subir uma ladeira para acessar a parte de cima.
Nesta altura, cerca de 3:00 hs quase de caminhada, perto do 12:00 h, paramos para descansar um pouco e comer. Pic nic coletivo no chão da caverna. Delícia!
Subimos então, para conhecer a parte de cima, linda, imensa e chegamos até a um ponto com uma linda formação e não podemos seguir adiante pois logo em seguida há um abismo enorme.

Caverna Temimina
Foto de Thiago Benedicto
Descemos novamente em direção ao rio e fomos conhecer a parte inferior da Caverna. Diferente das cavernas e grutas que visitamos em Intervales, surpreende os salões imensos, com quase 30 metros de altura, segundo os guias e as janelas de luz aqui e ali formam imagens lindas!


Caverna Temimina
Foto de Thiago Benedicto
Cruzamos o rio várias vezes e fomos explorando mais um pouquinho da caverna. Os monitores nos levaram até o chuveirão, uma formação bem interessante, onde a água passa por dentro da rocha de calcário e o depósito do minério foi formando uma estalagmite gigante, onde depois de muitos e muitos anos irão se juntar, como nos mostraram os monitores numa formação mais para frente.

Caverna Temimina
Mais umas fotos e tomar o rumo da trilha de volta.
Fizemos o mesmo caminho da ida e depois ficamos sabendo que o caminho mais extenso estava bem complicado pela chuva e ainda pela grande quantidade de quadriciclos da empresa contratada que estavam circulando pelo local para trazer material para obras de melhoria ao acesso da Caverna. Logo no trecho inicial da descida íngreme, vimos várias peças de madeira que deverão ser usadas para essas melhorias.
Novamente passamos pela subidona com as cordas aos gritos da lembrança de um belo bife à parmegiana que deveria estar nos esperando, nos dando força!!!
Segundo os monitores, andamos cerca de 10 km dessa vez.
Chegamos dessa vez ainda claro de volta ao posto de controle, nos despedimos de nossos monitores e rumamos para Apiaí. Pela primeira vez pegamos a cidade ainda ao entardecer e fomos jantar devidamente banhados e limpos no Tuk’s.
Restaurante a la carte e a pedida foi o bife à parmegiana, claro. Eu e a Júlia comemos um rondelli ao funghi, muito bom! Os pratos que servem 2 pessoas custam em torno de R$ 40,00.
Esta noite, promessa de uma noite de jogatina, queijo e vinho no nosso “salão” foi abandonada diante do cansaço pelas duas caminhadas pesadas e descansamos cedo.

Casa do Artesão
Foto de Thiago Benedicto
Casa do Artesão
Aprontamos nossas bagagens, check out, e fomos visitar mais dois pontos turísticos de Apiaí antes do nosso retorno.

Além do valor histórico, do próprio casarão, uma construção de 1901, copiando aqui da plaquinha exposta lá: “...esta casa não guarda apenas as recordações do calor doméstico. Para seus habitantes ela está ligada à história local de diversas maneiras. Teria funcionado, na Revolução Constitucionalista de 1932, como lugar de abrigo de feridos. Ali se reunia a Sociedade de Amigos do Município, clube onde se dançava nos dias de festa, e era o depósito de algodão em que crianças brincavam. Desde 1973 abriga um aspecto da história da cidade e de sua identidade: o trabalho das famílias das ceramistas.”

Peças expostas na Casa do Artesão
Foto de Thiago Benedicto
A Sala das Mestras reúne objetos que pertencem à coleção da Prefeitura Municipal de Apiaí, composta ao longo de cerca de trinta anos.
..."Da argila variada e abundante nas regiões de Apiaí, Itaoca, Barra do Chapéu e Serrinha, as mulheres “teciam” os objetos da vida diária: seus potes para armazenar e refrescar a água, guardar seus alimentos, suas moringas para levar água para a roça, as panelas de arroz e de feijão para cozinhar... Ainda hoje, aos homens, em geral, cabem as tarefas mais pesadas de retirar barro, pegar lenha, ajudar na queima. E na rotina diária as crianças, sempre por perto, observam, participam, ajudam aqui e ali e, assim, aprendem, mantendo viva essa tradição...."
A Maria, que nos atendeu e acompanhou nossa visita nos mostrou também o folder que mostrava os bairros Artesãos do Vale do Ribeira onde são produzidas as peças: Serrinha, Lageado, Ponte Alta, Bom Retiro, Pavão, Pinheiros, Palmital e Encapoeirado, Apiaí entre outros. Na parte inferior de todas as peças, consta o nome também de cada artesã que confeccionou a peça.
Vimos ainda a moringa tripé, em vários tamanhos que virou até símbolo da cidade.
Ainda, numa sala estão expostos artigos trançados em palha e taboa também para venda.

Ruínas da antiga mineração de Ouro

CIT- Centro de Informações Turísticas

Além de informações turísticas com monitores ambientas também podemos visitar o Parque Municipal do Morro do Ouro, onde existe uma trilha, que deve levar em torno de 2:30 h, segundo informações, que consistem na Trilha de Ouro, a Pedra Amarela e o Mirante.
Podemos observar ainda, as Ruínas da Antiga Mineração de Ouro, onde restam hoje só a chaminé e os tanques.

Pássaro visto no CIT
Foto de Thiago Benedicto
Nossas impressões

Certamente ficaram muitas atrações turísticas a serem visitadas.
Ouvimos na Casa do Artesão que a atração deverá ser transferida para a área de entrada à cidade, perto do CIT e ainda, que em frente a este, será inaugurada uma lanchonete que oferecerá iguarias típicas da região. Promete!!
Apesar de certamente ter trazido desenvolvimento e movimento para a cidade, (pude perceber pela lotação de várias hospedagens para recepcionar os funcionários da empresa) preciso comentar que infelizmente a imagem da fumaça negra saindo da InterCement, que pertence ao Grupo Camargo Corrêa nos causou um impacto negativo naquela paisagem bucólica. Foi algo contrastante e chocante.
Ouvimos muito falar no Petar, ainda faltam visitas em outros três Núcleos, como já dissemos, mas os monitores comentaram que este Núcleo ainda é o menos visitado, conservando ainda portanto, o aspecto mais rústico e selvagem entre os três Núcleos.
Recomendamos o lugar, mas achamos as trilhas pesadas para crianças muito pequenas. As crianças maiores, só se forem acostumadas com trilhas ou a partir dos seus 7~8 anos de idade.(ainda assim com supervisão e só se forem bem acostumadas).
Ainda faltaram para visitar, segundo os Guias que consultamos: a Trilha da Água Sumida, a Cachoeira Sete Reis, as Trilhas da Pescaria, das Cavernas da Pescaria e da Desmoronada (interditada até as últimas informações), a Trilha e Caverna do Espírito Santo, a Trilha da Caverna da Arataca e Gruta do Monjolinho e a própria Trilha do Chapéu, na área do camping, além de outras atrações dentro da Caverna Temimina, que conhecemos só uma parte, ou seja, ainda devemos visitar muitas vezes este belo e rústico local.

















domingo, 11 de novembro de 2012

Apiaí- Parte Técnica

Em frente ao CIT, na entrada da cidade

Estávamos comprando mais uma vez, alguns equipamentos para nossas viagens, numa loja de pesca, que às vezes rende boas aquisições, na frente do velho Ceagesp, uma loja antiga, tradicional do bairro e onde os clientes mais antigos já fazem parte da casa, e acabamos sem querer “invadindo” um velho e bom churrasquinho entre amigos, num sábado à tarde, com a loja já fechando.
Desta vez, procurávamos lanternas, pois as nossas já um tanto quanto velhinhas, clamavam para serem trocadas. E assim, fuçando, pedindo licença aqui e ali, experimentando as lanternas, um destes clientes (já passados um pouco pelas cervejas a mais degustadas) nos perguntou que tanto a gente procurava lanterna. Como de hábito, semelhante ao que respondemos: fazemos trilha, fazemos mochilão, respondi que era para “fazer caverna”, no que este explodiu numa sonora gargalhada, bateu no meu ombro e gritou para os amigos:
“-Olha, essa é a mulher-tatu!!! Ela faz cavernas!!!!”
Gargalhada geral... imagina a minha cara de tacho...

Grosserias à parte, levamos no bom humor e até que serviu para corrigir o português e para pensar que a grande maioria deve pensar a mesma coisa: mas que raios a gente vive se enfiando, não bastasse no mato, o tempo todo, agora dentro de buracos!!!

Minha primeira vez numa caverna foi, lógico, na Caverna do Diabo, na região de Eldorado, com 14, 15 anos, com a família toda, mãe, pai, avó, tios, (família, família...) ou seja, muuuito tempo atrás... apesar das luzes coloridas, pontes e passarelas com cordinhas, me marcou bastante todas aquelas formações, que nem sabia o nome...Depois, as Grutas da Lapinha e Maquiné, na região de Lagoa Santa e Cordisburgo, respectivamente, com essa idade mais ou menos, também bastante “turísticas” ainda. E assim, quando começamos o Ecoturismo, no comecinho da década de 90, sempre que surgia uma oportunidade, lá íamos nós, para dentro dos “buracos”.
Demos um tempinho até a Júlia ter idade suficiente, e por volta dos 5 anos de idade, voltamos devargarzinho a visitar as cavernas e hoje, toda vez que visitamos nossa querida  Intervales, é obrigatória a visita a pelo menos uma...

Na caverna Temimina
Mas... “-Não dá medo??é um lugar escuro, frio, a gente encosta em paredes de barro, de pedra, pode ter bicho... e os morcegos???? e os bichos... e a água, a gente vai ficar com o pé molhado... ou pior, molhar quase até o peito, etc, etc, etc....
Acredito que as cavernas são um dos lugares ainda mais selvagens que podemos ter contato, onde a natureza ainda é quase intocada, lógico, fora aquelas que foram quase depredadas pelo próprio homem ou “artisticamente arrumadas para a visitação”.

E na última visita, em outubro, para Intervales, nosso amigo Robson nos convidou mais uma vez, insistindo que deveríamos conhecer Apiaí e o Núcleo Caboclos, que nós gostaríamos muito. E assim, fomos nós, conhecer mais um lugar lindo!

Copiando aqui do Guia 4 Rodas:
“Apiaí serve como base para conhecer as cavernas quase intocadas de Caboclos, o núcleo mais radical do  Petar que tem trilhas desgastantes em meio à mata.”

O Parque possui quatro Núcleos:
-Santana
-Ouro Grosso
-Casa de Pedra
 -Caboclos

Para visitar os três primeiros Núcleos, o ideal é se hospedar em Iporanga.

Nesta nossa primeira visita à região, (o Ogro já tinha visitado, na época de solteiro), ficamos justamente em Apiaí para ficar mais perto do Núcleo Caboclos.

Como chegar:
De São Paulo, o acesso mais rápido é seguir pela Rodovia Castelo Branco (SP-280), até Tatuí, pegar a saída 129-B, passe a cidade de Itapetininga, pegue a Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258), passe Capão Bonito e vá em direção à Guapiara e depois para Apiaí. Até Capão Bonito, a estrada é reta, tranquila e muda completamente logo depois de Guapiara, em estrada sinuosa e esburacada, onde toda a atenção é pouca, principalmente como nós que pegamos a estrada na chuva, à noite e com a neblina castigando...

Gold Inn, olha o tamanho do quarto!
Onde ficar:
Nos hospedamos no Gold Inn, o mais novo da Rede Burpel. Um pequeno ajuste nos levou do Burkner para este irmão mais novo e chique, comparado aos nossos modestos gostos. A Pousada Villa Branca também é da mesma rede.
Os preços são os seguintes: R$ 109,00 para single, R$ 149,00 para casal e R$ 169,00 o triplo, variando em cada um dos três, mas converse com o atencioso Ricardo, o gerente e dependendo do tamanho do grupo esses valores são negociáveis.
Incluídos no valor o café da manhã e o estacionamento.

Outras cotações levantadas no mesmo período (outubro de 2012):

R. Dr. Augusto do Amaral, 130- Centro
Fone: (15) 3552-2701
Sua referência é a loja Estrela, na R. Gabriel Ribeiro dos Santos

Av. Duque de Caxias, 128 - Centro
Fone: (15) 3552-1233

Av. Duque de Caxias, 64 - Centro
Fone: (15) 3552-349
-Hotel Apiaí:
R: 1º de Maio, 486 - Centro
Fone: (15) 3552-2502
Inclui café da manhã + estacionamento
até 6 anos cortesia
individual: R$ 70,00      duplo: R$ 110,00     triplo:R$ 150,00

-Hotel Pontes:
R: Consolação, 39 - Centro
Fone: (15) 3552-1215
por pessoa, independente do número de pessoas no quarto
inclui café da manhã
individual: R$ 50,00     triplo:R$ 150,00

-Hotel e Restaurante Pilão:
Av. Duque de Caxias, 84 - Centro
Fone: (15) 3552-1429
Com banheiro, TV, frigobar, internet, ar, café da manhã
abaixo 6 anos grátis
individual: R$ 55,00      duplo: a partir de mais uma pessoa no quarto, R$ 50,00 por pessoa.    

- Hotel São Francisco:
R: Dr. Gabriel R. Santos, 220 – Centro
Fone: (15) 3552-1128
só tem um apto. casal e outro individual
o restante  quarto c/ banheiro coletivo
individual: R$ 45,00    duplo: R$ 60,00    
quarto para 4 pessoas, com banheiro coletivo: R$ 25,00 por pessoa.

Existem mais dois hotéis:

-Pousada Recanto dos Pássaros
R: 1º de Maio, 549 - Centro
Fone: (15) 3552-2112
O preço por pessoa é R$ 35,00, em quartos com beliches, porém estava toda reservada para a empresa de cimento

-Pousada da Lua
R: Torquato Rios Carneiro, 131 - Centro
Fone: (15) 3552-2800 / 9745-9622 / 9717-9999
Tentei todos os telefones, mas não consegui falar.

Há ainda a opção de ficar no Núcleo Caboclos, onde existe uma área de camping com infra estrutura como sanitários, e é necessário agendar para acampar. Pelas informações, o camping fica  R$ 7,00 por pessoa.

Flora local, olha que cor!
 Onde comer

-Tuk’s Cantina e Restaurante: R. Dr. Gabriel Ribeiro dos Santos, 493- Centro.
Fone: (15) 3552-2568
De um lado o restaurante a la carte e do lado, a pizzaria. Especializado em massas.

-Lanchonete e Restaurante Grego: Praça Castro Alves, 13 - Centro
Fone: (15) 3552-3024
Recebemos indicação pelo Hotel que serviam comida caseira, mas pelo adiantado da hora tomamos um lanche somente.

-Restaurante Pilão: Av. Duque de Caxias, 84 - Centro
Fone: (15) 3552-1429
Na parte de baixo funciona o restaurante, em cima o Hotel.
Tem self service à noite.
R$ 12,00 por pessoa, com suco de máquina à vontade.

Outros serviços

Logo na entrada da cidade.
Telefone: (15) 3552-1717
Você pode falar com o Ronaldo, Silvio, Regina, Zé Mário.

Monitores Ambientais: não usamos através desta relação pois o nosso contato foi direto, do monitor ambiental do Parque de Intervales, nosso amigo Robson, com outro monitor local, o Flávio. Mas fica aqui a dica para quando você for.

 Praça Jonas Dias Batista, nº 9
Fone: (15) 3552-4139
e-mail: casadoartesao@apiai.sp.gov.br

HORÁRIOS DE VISITAS:
Segunda-feira  a Sexta-feira – 08h00 às 19h00
Sábado, Domingo e Feriados – 09h00 às 17h00

Bancos
Vimos Agências do Banco do Brasil, Bradesco e Santander











segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ceagesp- Feira de Flores

Feira de Flores


Para nós, paulistanos, o Ceagesp dispensa apresentações, mas para quem não conhece, ou é de fora, é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo... (lá vem mais um daqueles posts chatos...rsrs).

O fato é que  além das viagens, também gosto de compartilhar nossas atividades "domésticas" e que todo o paulistano visitou ou deveria visitar uma vez na vida.
A Ceagesp, além de manter a maior rede pública de armazéns do Estado, presta serviços de classificação dos vegetais, e oferece a oportunidade do consumidor final fazer as suas compras no varejão ou na Feira de Flores.
Como para nós é pertinho, cada vez que "inventamos" ou "precisamos" de flores, plantas, vasos, e outros componentes como vasos, cachepots, terra, humus, substrato, etc, etc, nos programamos e fazemos uma visitinha ao entreposto. A parte do final da Feira, com artesanatos como velas, castiçais, vidraria, artesanato em bambu, madeira, laços, fitas, cestarias, é enlouquecedor para quem gosta de artesanato.

A feira funciona todas as terças e sextas-feiras das 5:00 às 10:30 hs. 
Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 - Pavilhão MLP - Vila Leopoldina
Estacionamento: você irá pagar em torno de R$ 15,00 mais ou menos o tempo que se leva para olhar, comprar e carregar até o carro.
Carregadores: são os senhores com os carrinhos que estão espalhados pela feira toda. Cuidado com eles, se você andar muito distraído será arrastado ou atropelado por um deles. Fica em torno de R$ 15,00~R$ 20,00, dependendo da distância onde você deixou seu carro. Negocie antes.

Como vocês conhecem o muquirana do Ogro, e também sabem que a gente gosta de bater muita perna e gastar muita sola de sapato, garanto que não é viagem perdida. Apesar da distância, dependendo de onde você está vindo, os preços são imbatíveis!  Na última vez que passamos por lá (no feriado do dia 1º de maio), a Feira estava bem vazia, mas fizemos algumas aquisições: uma árvore de romã produzindo, pagamos R$ 25,00 e um de limão tahiti, R$ 35,00. Visitamos uma outra loja de plantas no mesmo dia, e achamos uma árvore de romã (bem menor) por R$ 300,00!









Dicas: 
-Um tanto desnecessário dizer, mas vá de tênis ou sapato fechado e baixo. Saltos e sapato aberto, em feira, não dá certo! Estou falando porque sempre encontro as peruas de plantão sofrendo para andar lá...
-Aprendi vendo os profissionais: vá anotando num caderninho, o box que você comprou (deixe pago e peça para o vendedor anotar o seu nome) e o produto. No finalzinho da sua compra, contrate um carregador, faça uma cópia da sua anotação, entregue ao moço e combine um ponto de encontro. Agiliza e você ganha um tempinho para uma última olhadinha...
-Não deixe isso para a última hora. Às 10:30 hs a Feira encerra mesmo, e se você não pegar sua mercadoria, perdeu!
-Fizemos isso na última visita. Carregamos o carro com a compra maior e voltamos para mais uma olhadela, por volta das 10:00 hs. Conseguimos pegar a hora da "xepa", e grandes ofertas podem te esperar nestes derradeiros 30 minutos.

sábado, 31 de março de 2012

Embu das Artes- São Paulo




Pertinho de São Paulo, cerca de 30 km do centro, pegando a Régis Bittencourt.
Um dos nossos locais preferidos de “bater perna” no final de semana, quando estamos procurando novas “idéias” de decoração, de artesanato, de móveis rústicos, ou sem desculpa nenhuma mesmo, só para passear.

A feira toma conta do centro da cidade, nos finais de semana, e quanto mais cedo você chegar, é mais tranquilo achar vaga nos estacionamentos. Aqui, quanto mais perto do centro, mais caro, cerca de R$ 15,00 por carro, mas com o período livre. Mais perto, você paga R$ 20,00.

Gostamos de “ver” os móveis rústicos logo na entrada da cidade, na Av. Elias Yazbec. Costumamos entrar em quase todas as lojas, e esta bateção de perna nos rendeu nosso armário da cozinha, na época. Só para você ter idéia, cotamos armários normais, com as medidas certinhas em marcenaria. 
                      O de Embu custou 4 vezes menos e continua firme e forte.

No centrinho, ver todas as barraquinhas com bijouterias, prata, antiguidades, a parte dos quadros, que infelizmente está diminuindo, tapetes artesanais, almofadas, bonequinhas de pano, bolsas, etc, etc, etc...
Ande sem pressa pelas ruas do centro e cada vielinha que você entrar, vai se deparar com lojas e mais lojas, repletas de tudo o que eu falei e mais uma infinidade de restaurantes, bistrôs, galerias de arte, antiquários, dá para passar o dia sem perceber.
Só prepare um sapato baixo,confortável, pois você vai enfrentar ladeiras também com paralelepípedos, e o seu salto não vai dar muito certo.






Engenho Velho
Uma das nossas lojas preferidas, é o Engenho Velho, com uma quantidade enorme de produtos de decoração e a loja é uma graça, você entra e acha que é só aquela parte da frente, e vai descendo e descobrindo cada cantinho inusitado, que dá vontade de comprar tudo o que você vê pela frente!  Não é merchandising não, vale a visita.






dentro do Engenho Velho

Pesquisei o site da  cidade de Embu e existem mais atrações que nós mesmo não conhecíamos...
Desta vez visitamos o Museu de Arte Sacra, que fica no interior da igreja N. Sra. Do Rosário, de 1690, pela primeira vez, e além de todo o acervo, com os santos de roca- imagens articuladas de madeira produzidas entre os séculos 17 e 19, enfeitadas com cabelo humano e acessórios sacros e um órgão do século 18, feito pelos índios e o altar mor folheado a ouro, o que mais nos chamou a atenção foi o pátio interno, que não se tem idéia do lado de fora.


mais uma loja


 Almoçamos no Trago Viola Bar, comida simples, nada de muito extraordinário, mas  farta, onde uma porção para dois foi bem suficiente para nós três.
Nunca almoçamos, mas um dos restaurantes mais famosos é O Garimpo, e o site também indica  outros restaurantes.

Uma loja com vários tipos de fontes
Um lugar que marcou nossa história e costumávamos visitar sempre, principalmente nessa época de virada de estação, que  a Júlia “gripava”, a desculpa era buscar mel, então esticávamos nossa visita à cidade, até a Cidade das Abelhas/, que é um lugar bem legal para visitar com as crianças, com várias atrações, como  Museu Apícola,Colméia Gigante, Casa do Apicultor ,Abelha Gigante ,Enxame com paredes de vidro e o Apiário. Vi no site também que agora existe uma loja virtual, e também um “arbelhismo”, variante do arvorismo, que a Júlia não chegou a pegar pequenininha, mas na certa teria adorado na idade dela!
O ingresso custa R$ 18,00. Para chegar, continue na Estrada da Ressaca, a partir do Estádio Municipal de Embu, no Km 7.

Um passeio pertinho de São Paulo, de novo, (lá vem meu clichê de novo...), fugir do passeio shopping- cinema no final de semana, e você voltar carregado de idéias culturais, artesanais, decorativas e gastronômicas.











domingo, 9 de outubro de 2011

Guararema

 
Rio Paraíba do Sul
Conhecemos Guararema neste final de semana movidos por dois impulsos: nossa amiga Tânia que comentou da cidade recentemente e nos perguntamos:” –quais serão os atrativos desta cidade..” e por um Guia novo, (sim, eu sou a mulher dos Guias, já sabem, não posso ver um novo!), o Guia Nascentes do Paraíba do Sul, da Numac Projetos, patrocinado pela Petrobrás, publicado este ano, e compramos em São José do Barreiro, quando fizemos a Trilha do Ouro, fomos lá descobrir os encantos desta cidade tão próxima de São Paulo, que passamos por perto diversas vezes, mas nunca conhecemos.


A cidade fica a 75 km de São Paulo, pela Carvalho Pinto, e em cerca de 1 hora, você já está na cidade. A cidade faz limite com Salesópolis, Biritiba Mirim, Santa Isabel, Jacareí, Santa Branca e Mogi das Cruzes.
Liguei para o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), (11) 4693-1432, na verdade, liguei para a Secretaria de Turismo,onde o pessoal do CAT estava instalado temporariamente, devido a um incidente infeliz, na semana anterior, fui muito bem atendida pela Tatiana, que me orientou sobre os passeios locais, e suas localizações aproximadas, e saímos cedinho de São Paulo, para o passeio.

Passamos pelo CAT, mas ainda estava fechado, e antes de começar nossas andanças, tomamos café no Roça Chic, (11) 4693-1074, um lugar simples, mas bastante acolhedor,  que fica na rua Cel. Ramalho, 54. Fomos muito bem atendidos pela Ana e sua equipe. Não deixe de provar o pastel de farinha de milho amarela, iguaria tradicional da cidade, R$ 2,50 cada um. As iguarias na vitrine também nos tentaram, mas ainda precisávamos reservar espaço para o almoço...

Parque Ilha Grande
Prosseguindo nosso passeio, fomos para o parque da Ilha Grande, pois o Recanto do Américo, um cartão postal da cidade, local onde foram construídas pontes suspensas interligando as ilhas do Rio Paraíba do Sul, estava parcialmente interditado para obras pela Prefeitura.

O bem cuidado Parque
 
O descanso das capivaras
O parque da Ilha Grande tem seu acesso por uma ponte pênsil, onde os moradores locais levam pão amanhecido e jogam para os peixes, em grande quantidade e ficam observando a festa. O parque tem pista para caminhadas, num bem cuidado jardim, e tivemos ainda a oportunidade de vermos muitas capivaras descansando na beira da represa, sob as sombras das árvores, bem de pertinho, “bem à vontade”, como a Júlia disse.



Parque da Pedra Montada

 Depois, seguindo as indicações das placas, fomos para o Parque da Pedra Montada, um parque muito bem cuidado, pequeno, e você pode chegar até as pedras (medindo cerca de 9 metros de comprimento x 2,5 de altura, uma embaixo e outra se equilibrando em cima) por uma bela escadaria de madeira ou por outro caminho alternativo, ao lado da entrada principal.



A curiosa formação da "pedra montada"

Perguntamos a um funcionário do Parque, o que encontrar mais à frente, seguindo a estrada e este nos indicou a Pousada e Restaurante Arandela e o Alambique do Décio.


Chalés da Pousada Arandela
Pousada e Restaurante Arandela
Seguimos em frente, visitar a Pousada Arandela, continuando a estrada de asfalto do Parque da Pedra Montada, entrando a primeira à direita. A Pousada fica na Estrada Fazenda do Banco, 621 e existem indicações. Uma pousada bem agradável, localizada em uma área verde bem bonita. Tem 5 chalés, em estilo rústico, piscina, lago, pedalinho e uma trilha para hóspedes. A Lúcia, veio nos atender, deixando seus afazeres no restaurante, nos informou que a diária por casal era de R$ 230,00 com café da manhã e uma cama adicional, faria por R$ 50,00. Também existe a opção de day use, R$ 30,00 por pessoa, com direito a usar as instalações da Pousada, como a piscina, o pedalinho e fazer a trilha. Se houvesse um chalé vazio, ela disponibilizaria para usar o banheiro até a construção de um vestiário específico para estes fins.

Também comentou que às vezes a Pousada é alugada para eventos, como casamentos.

Vimos no Guia também, que seguindo esta estrada, no nº 1025, fica o Sitio Jandaia, que serve comida trivial com frango caipira, escondidinho e galinhada feita no fogão à lenha. Não visitamos o lugar, mas fica aqui a dica.


Alambique do Décio
 Voltamos para a estrada, e seguimos para a Estrada da Lagoa Nova, no km 12, conhecer o Alambique do Décio. O Guia diz que é tradicional da Família Cunha Pinto, desde 1905. Além das tradicionais cachaças, também fabrica licores.

Quem nos atendeu aqui foi o Gabriel, nos ofereceu para degustar as cachaças, mas resistimos a tentação. Também funciona no local um pequeno pesqueiro (mais para brincadeira da criançada) e também um restaurante, onde o Gabriel informou que o forte de lá eram os petiscos.

Neste percurso avistamos também a imensa instalação da Petrobrás. Mais para frente, no km 13, o guia cita o Pesqueiro da dona Cida (11) 4695-1642. Bom, não é nosso forte, também fica a dica quando você visitar a cidade.

CAT- Centro de Apoio ao Turista
 Fomos voltando em direção ao centro, e como estava muuuito quente, a Júlia estava seca por um sorvete, e fomos a sorveteria Kimoni, que o guia referenciava, com 36 sabores e fabricação própria, fica na Pça. 9 de julho, no centro, e depois vimos uma unidade maior, na avenida principal. Estamos infelizmente muito mal acostumados, com uma sorveteria caseira, bem pertinho de casa, na R. Aurélia, a Cristal (em frente ao Habib’s da Clélia x Aurélia) e acabamos comparando, não tem jeito. A Júlia pegou os sorvetes de pistache, limão, melão e alfajor e nós fomos de picolé de milho. Como ela sempre toma os sabores de limão (nunca provamos até hoje um sorvete de massa de limão como o da Cristal!) e o de pistache, a comparação foi inevitável... achamos todos os sabores muito doces, não deu para sentir o sabor, a essência da fruta, como sentimos na nossa sorveteria. Gente, é merchandising de graça, porque é bom mesmo! O lugar é hiper simples, mas depois do sorvete deles, acho difícil você não sentir o sabor de gordura hidrogenada e de puro açúcar em todos os sorvetes que você vier a provar depois...


Passamos pelo CAT, conhecemos a Tatiana pessoalmente, esta nos deu informações sobre a igreja, na Freguesia da Escada que não tínhamos visitado ainda, nesta região se concentram boa parte dos restaurantes mais famosos, algo como a “área gastronômica” da cidade, como o Restaurante  Quinta da Freguesia (bacalhau como destaque), o Rancho do Mineiro (11) 4693-3256 (a leitoa caipira assada inteira), o Maricota Gastronomia e Arte (11)4693-1986 (carnes especiais e galinha d’angola) e o Mirante do Paraíba (frutos do mar) e também da Orquidacea, onde existe exposição permanente, artigos para cultivo e onde também os produtores locais comercializam sua produção. Fica na Estrada Municipal de Itapema, 4415, funciona todos os dias, a entrada é franca.
Voltando, tínhamos que conhecer a igreja na Freguesia da Escada.



Igreja na Freguesia da Escada

“Momento história”: retirado do Guia...”a formação da Freguesia da Escada data de 1611, quando Gaspar Vaz fundou o primeiro aldeamento. Entregue aos jesuítas em 1652, surge a primeira capela. Em 1732, o prédio é demolido e sob o comando dos Franciscanos, que assumem a direção do Arraial da Escada, que depois ganhou o título de Freguesia, constroem a nova igreja e um convento ao lado, que permanecem até hoje, sendo uma das mais antigas do Estado, e foi tombada pelo patrimônio Histórico Nacional em 1941.”...
Nesta igreja também fica imagem de São Longuinho, que ganhou festa oficialmente, a partir de 2003, em 15 de março, aprovada pela Câmara Municipal da cidade. Dizem que quem faz promessa e consegue uma causa perdida, sempre marca presença, dando os tradicionais pulinhos.
A igreja é extremamente simples no seu interior, sem os adornos e a opulência que estamos acostumados com algumas.


O pintado na brasa

Depois da igreja, cerca de 14:30 hs, resolvemos almoçar no Pintado na Brasa, já estávamos pertinho, e comemos uma vez neste Hotel Fazenda, só eu e a Júlia, num evento de final de ano do meu trabalho, há 5~6 anos atrás e ficou na minha memória e dela, o espeto do pintado que víamos chegando nas outras mesas, comemos uma versão “espetinho”, na ocasião, servido aos integrantes do evento além de ser o único peixe que ela diz ter gostado até hoje, (com exceção de sashimi, sushi e peixinho frito da minha mãe...bobiiinha...) .É um lugar grande, com salão de jogos, campo de futebol, piscinas aquecida e fria, salão de convenções, pesca, pedalinho, charretes e estava até bem tranquilo, na parte do lago, porém na área das piscinas, ouvíamos o som bem alto de música que não faz o nosso gosto (funk e pagode) e gritaria.
Pedimos o carro chefe da casa: pintado na brasa, com arroz a grega, fritas e molho tártaro, por R$ 65,00, que serve duas pessoas, mas foi bastante suficiente para nós três. O espeto ainda acompanha cebola e tomate, igualmente grelhados, que compõe bem com o peixe.

Já perto das 16:00 hs, resolvemos então ir embora dali mesmo, pois a estrada estava bem pertinho. Quem sabe, numa próxima ocasião, ficar hospedado na cidade, ver se existem trilhas na região para percorrer, visitar a Orquidácea, que ficou faltando e experimentar outros restaurantes...


A festa dos peixes

Outras informações: retiradas do  Guia Nascentes
Onde ficar:
Cidade:

-Pousada Casa Branca: (11) 4693-2579, rua Narciso J.dos Santos, 214- Jd. Itapema;
-Grande Hotel Guararema: (11) 4693-4744, rua Marcondes Flores, 495;
-Sapucaia Pousada (dentro da Hípica): (11) 4693-3721, rua João Barbosa de Oliveira, 1279;
-Pousada Maria Florência: (11) 4693-4363 rua da Ajuda, 325
-Guararema Parque Hotel Resorts:(11) 4693-8800, rua d’Ajuda, 438
-Hotel Vale dos Sonhos;-(11) 4693-1894, av. João Barbosa de Oliveira, 1888
-Associação Desportiva da Polícia Militar: : (11) 4693-4646


Rural:
-Casarão San Domingo: (11) 4693-2684

Onde comer:
Cidade:

-Restaurante e Petiscaria da Lica-Av. da Ajuda, 390
-Forneria Toscana- R. João Barbosa Oliveira, 1468
-Grelhados Restaurante- Pça. Cel. Brasílio Fonseca, 87
-Espetinho Guararema- Pça. 9 de Julho, 125 C
-Sabor com Arte- R. Cel. Ramalho, 407

Rural:

-Fazenda da Estiva Restaurante: Rod. Dutra/Mogi, km 74
-Alambique Engenho do Salto: Rod. Dutra/Mogi, km 77 + 1,5 km
-Recanto da Traíra: Rod. Guararema/Santa Branca, km 3

Serviços

-Setor de Turismo: rua 19 de setembro, 127. Fone: (11) 4693-1432;
-CAT: no Portal da entrada da cidade. Fone: (11) 4693-4415;
-Setor de Cultura: R. Dr. Armindo, 34. Estação Ferroviária. Fone: (11) 4693-5307