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sábado, 31 de março de 2012

Embu das Artes- São Paulo




Pertinho de São Paulo, cerca de 30 km do centro, pegando a Régis Bittencourt.
Um dos nossos locais preferidos de “bater perna” no final de semana, quando estamos procurando novas “idéias” de decoração, de artesanato, de móveis rústicos, ou sem desculpa nenhuma mesmo, só para passear.

A feira toma conta do centro da cidade, nos finais de semana, e quanto mais cedo você chegar, é mais tranquilo achar vaga nos estacionamentos. Aqui, quanto mais perto do centro, mais caro, cerca de R$ 15,00 por carro, mas com o período livre. Mais perto, você paga R$ 20,00.

Gostamos de “ver” os móveis rústicos logo na entrada da cidade, na Av. Elias Yazbec. Costumamos entrar em quase todas as lojas, e esta bateção de perna nos rendeu nosso armário da cozinha, na época. Só para você ter idéia, cotamos armários normais, com as medidas certinhas em marcenaria. 
                      O de Embu custou 4 vezes menos e continua firme e forte.

No centrinho, ver todas as barraquinhas com bijouterias, prata, antiguidades, a parte dos quadros, que infelizmente está diminuindo, tapetes artesanais, almofadas, bonequinhas de pano, bolsas, etc, etc, etc...
Ande sem pressa pelas ruas do centro e cada vielinha que você entrar, vai se deparar com lojas e mais lojas, repletas de tudo o que eu falei e mais uma infinidade de restaurantes, bistrôs, galerias de arte, antiquários, dá para passar o dia sem perceber.
Só prepare um sapato baixo,confortável, pois você vai enfrentar ladeiras também com paralelepípedos, e o seu salto não vai dar muito certo.






Engenho Velho
Uma das nossas lojas preferidas, é o Engenho Velho, com uma quantidade enorme de produtos de decoração e a loja é uma graça, você entra e acha que é só aquela parte da frente, e vai descendo e descobrindo cada cantinho inusitado, que dá vontade de comprar tudo o que você vê pela frente!  Não é merchandising não, vale a visita.






dentro do Engenho Velho

Pesquisei o site da  cidade de Embu e existem mais atrações que nós mesmo não conhecíamos...
Desta vez visitamos o Museu de Arte Sacra, que fica no interior da igreja N. Sra. Do Rosário, de 1690, pela primeira vez, e além de todo o acervo, com os santos de roca- imagens articuladas de madeira produzidas entre os séculos 17 e 19, enfeitadas com cabelo humano e acessórios sacros e um órgão do século 18, feito pelos índios e o altar mor folheado a ouro, o que mais nos chamou a atenção foi o pátio interno, que não se tem idéia do lado de fora.


mais uma loja


 Almoçamos no Trago Viola Bar, comida simples, nada de muito extraordinário, mas  farta, onde uma porção para dois foi bem suficiente para nós três.
Nunca almoçamos, mas um dos restaurantes mais famosos é O Garimpo, e o site também indica  outros restaurantes.

Uma loja com vários tipos de fontes
Um lugar que marcou nossa história e costumávamos visitar sempre, principalmente nessa época de virada de estação, que  a Júlia “gripava”, a desculpa era buscar mel, então esticávamos nossa visita à cidade, até a Cidade das Abelhas/, que é um lugar bem legal para visitar com as crianças, com várias atrações, como  Museu Apícola,Colméia Gigante, Casa do Apicultor ,Abelha Gigante ,Enxame com paredes de vidro e o Apiário. Vi no site também que agora existe uma loja virtual, e também um “arbelhismo”, variante do arvorismo, que a Júlia não chegou a pegar pequenininha, mas na certa teria adorado na idade dela!
O ingresso custa R$ 18,00. Para chegar, continue na Estrada da Ressaca, a partir do Estádio Municipal de Embu, no Km 7.

Um passeio pertinho de São Paulo, de novo, (lá vem meu clichê de novo...), fugir do passeio shopping- cinema no final de semana, e você voltar carregado de idéias culturais, artesanais, decorativas e gastronômicas.











terça-feira, 15 de novembro de 2011

Beto Carreto World

Beto Carrero World


Beto Carrero


Para “compensar” a Júlia, pelo trilhão da Trilha do Ouro, fomos conhecer o  Beto Carrero, em Penha.
Para variar, o pacote feito por nós, acabou saindo mais em conta que os pacotes que pesquisamos.
Compramos o passaporte daqui também, via internet, R$ 75,00 por pessoa, com direito ao segundo dia grátis.
Pesquisamos alguns Hotéis e Pousadas locais, e a que melhor nos atendeu foi o  Hotel Panorâmico pois a variação do preço da diária, não era tão significativo, e importante: ficava a 400 m da entrada do Parque. Pagamos R$ 220,00 a diária, para quatro pessoas, no apartamento sem varanda.
No site do Parque, vc encontra algumas indicações, mas lembre-se (se o seu caso for como o nosso, onde a prioridade era brincar no Parque e também não alugamos carro desta vez), depois de brincar o dia todo, andar 1 km que seja, vai parecer uns 10 km... alguns hotéis oferecem o translado até o Parque, quando for muito longe, assim como até o Aeroporto. A média de preços para estes serviços,é de R$ 100,00 até o Aeroporto, e R$ 30,00 até o Hotel.

Praia em Penha
Chegamos à tarde, em Navegantes, e o Cristiano já estava nos esperando; rapidinho depois de 20 minutos, chegamos ao Hotel, nos instalamos, como não podia deixar de ser, o João e a Dani entraram na piscina, depois fomos conhecer a praia de Penha, a pé mesmo, cerca de 1,5 km. Andamos até o trapiche, bem bonitinho, depois, fizemos hora até a hora de jantar. Comemos o Bandejão Ki-Fome, é, é isso mesmo, um PF grandão, com arroz, feijão, macarrão, salada e uma carne, de R$ 10,00 a R$ 13,00 por pessoa, no Beijo de Amor. Voltamos para descansar e nos preparar para o Parque no dia seguinte.


Império das Águas
Parque!!!

Acordamos não tão cedo (não deu para chegar antes do parque abrir, às 9:00 hs, mas como estávamos já com o passaporte e bem na frente do Parque, dava para ver quando as atividades se iniciavam).
O café da manhã do hotel é muuuito bom, com vários tipos de frutas, pães, frios, ovos mexidos, salsicha, uns 5 ou 6 tipos de bolos, sucos, café, chá e leite, ou seja, dá para fazer um café bem reforçado antes de sair.
Fomos lá, as 4 crianças excitadas para brincar...
Uma dica aqui, se você ficar neste mesmo Hotel, é que atravessando a pista, você encontra uma cerca de madeira branca, que já faz parte do Parque, e passe por um quebra-corpo, (daqueles que você encontra em porteiras, junto com mata-burros), já estará dentro do estacionamento e a pernada é menor até a bilheteria.
Era domingo, o Parque já estava bem cheio, mas deu para aproveitar as melhores atrações.

Free Fall (o Elevador)

Nossas escolhas prioritárias, eram a parte dos Radicais, então, a Star Mountain, o Tchibum, o Free Fall (Elevador), umas duas vezes nós, porque o João acabou indo com uma turma de 3 meninos, muito animados e quando a animação está total, o operador repete a brincadeira com a mesma turma, então, 3 voltas no brinquedo depois, aparece, amarelado e tonto o João...rsrsrs....

Fire Whip

Os mais legais, são na nossa opinião, a Fire Whip inaugurada em 2008, e a primeira montanha russa invertida do Brasil, onde o trilho fica sobre sua cabeça e os seus pés ficam pendurados:   , fomos duas vezes neste dia, e a  Big Tower importada da Suíça, a maior torre radical do mundo, possui 100 m  o equivalente a um prédio de mais de 30 andares. Ainda dá arrepio e um frio na espinha quando falamos sobre a Torre aqui em casa. A pior sensação, foi quando chegamos lá em cima e a Dani falou prá mim: “-olha, dá prá ver a praia!!!” e eu sabia que estava beeem longe, e depois vem o “tac” “tac”, aí não dá tempo de pensar em mais nada!!! 
Uma pena, queríamos ter visitado a Ilha dos Piratas e suas atrações, mas estava fechado para manutenção e reformas, o Zoológico também, então acabamos o dia com o Teleférico, nas Xícaras Malucas, e Tigor Mountain. 
Big Tower
A praça de alimentação é enorme, mas existem outras áreas de alimentação também, mas percebemos que deveríamos estar em baixa temporada mesmo, pelo fechamento de áreas que eu considero importantes para a visitação e também de vários outros quiosques de alimentação fechados. A praça de alimentação porém, estava abarrotada, e para não disputar muita fila, compramos uns salgados prontos e fomos comer numa área externa, num desses quiosques fechados, mas as mesas e cadeiras estavam disponíveis.
As 4 crianças, no final do dia se resumiam a apenas duas originais, porque as outras duas crianças, transformadas depois de um dia inteiro no Parque, em anciões de 90 anos, foram se arrastando até o Hotel.
Comemos pizza na pedra, descendo o Hotel, afinal, não aguentávamos andar demais, bem gostosa, e as opções de tamanho e sabores são diferentes nesta pizzaria. Escolhemos uma de 4 sabores e 12 pedaços, por R$ 55,00.

Raskapuska
Segundo dia no Parque

Eh! Segundona braba!!!
Saímos mais cedo e desta vez, (acredito mesmo que por ser segunda-feira), o Parque estava mais vazio. Estava um tempo mais encoberto, até levemente frio, mas as duas foram 4 vezes seguidas no Tchibum!!! Não precisa falar o estado em que ficaram. A sorte é que eu estava com uma camiseta e uma camisa, que acabei tirando e dando para a Dani e a Júlia vestiu uma camiseta do João também, mas as calças pingavam...
Aproveitando o encharcamento, fomos para o Império das Águas porque no dia anterior, a fila estava imensa, e não tivemos coragem de ficar esperando. É bem legal também, além do cenário ser bem bonito, o bote percorre quase 1 km de extensão, entre subidas e descidas (é isso mesmo, são quedas em dois andares) e tivemos a sorte de novo, de não pegar ninguém, e fomos 3 vezes seguida!!!!
Andamos de novo em outros brinquedos, almoçamos um almoço por quilo muito ruim, somente técnico, como dissemos, para não passar fome e fomos fazer a digestão no Raskapuska. 


Andamos de novo em outros brinquedos, almoçamos um almoço por quilo muito ruim, somente técnico, como dissemos, para não passar fome e fomos fazer a digestão no Raskapuska. Havíamos comprado ingressos para o Portal da Escuridão, R$ 10,00 por pessoa,  às 14:00 hs , e lá fomos nós, pagar para tomar susto!!! Nem sei como conseguimos andar tão grudadas uma nas outras, e o João foi nos guiando lá dentro... Uma das grandes diversões é ficar assistindo a reação das pessoas ao sair de lá também...
Também fomos para o CineMadeMotion, nada muito digno de nota...

Um dos atores do Sonho do Cowboy
Fomos de novo, no Elevador, na Big Tower mais duas vezes (é, o cérebro já tinha ficado lá da primeira vez), na Fire Whip mais duas vezes, na Auto Pista e então percebemos que as filas haviam ficado menores de uma hora para a outra e quando estávamos para a fila do  Acqua Show, para encerrar nossa visita assistindo ao menos um show, é que nos deparamos com hordas, vindo... do Extreme Show... como o João não liga a mínima para carros (se bem, que ouvimos de longe, o som da Ferrari, quando estava chegando ao Parque, e é inesquecível), e nós, meninas também não, se você também não ligar, pode aproveitar o esvaziamento do Parque nesta hora para brincar mais.

Ogro acorrentado....
Voltamos para  o Hotel, jantamos desta vez, num restaurante bem simples, mas a comida....
No Galera’s Mix, pedimos a alcatra na tábua, que vem acompanhado com arroz, feijão, macarrão, salada (bem farta, com verduras e legumes), farofa e fritas, que o dono disse que servia 3 pessoas, mas com um “capricho”, e diga-se, QUE CAPRICHO, serviu fartamente os 4 esfomeados, por R$ 40,00. Recomendamos fortemente!!!
Dia seguinte, café, arrumamos nossas coisas, o Cristiano nos levou de volta ao Aeroporto e volta para Sampa, passeando um pouquinho na orla de Navegantes.


Outro ogro?????
Nossas impressões

Existem situações que é impossível não utilizar um clichê, e aqui, a máxima, que ...”você volta a ser criança”... é a mais pura verdade.
É um Parque que oferece diversão para crianças de todas as idades (outro clichê...), bem organizado, bastante agradável, com muito verde e muita água, mas as partes que deixamos de visitar, a Ilha dos Piratas e a parte do Zoológico em manutenção, deixou um quê de “faltou alguma coisa”... deixando, na nossa impressão uma falha na idéia do que pode ser a plenitude de divertimento no Parque.
Também acreditamos que para crianças muito pequenas é bonito, vale o passeio, etc, mas, você deixaria de aproveitar a parte mais legal, que são os brinquedos radicais, na nossa opinião.
Deixamos nossa dica de como foi nossa “aclimatação” aos parques com a Júlia: começamos com a  Cidade da Criança onde eu e o João íamos quando criança, com nossas respectivas famílias e nós pegamos o parque bem caidinho na época da Júlia, mas agora, foi reinaugurado em novembro do ano passado, e é um lugar pequeno, agradável e as crianças pequenas se divertem bastante.
Depois, com ela um pouco mais crescida, os óbvios  Playcenter e o   Hopi Hari, nesta ordem.
Vale dizer que as duas deixaram de ir às excursões escolares aos Parques depois que voltaram, pois na concepção delas, não teria mais a mesma graça depois do Beto Carrero.
Também fomos exclusivamente para aproveitar o Parque, mas nossos novos amigos do Hotel, e do Marcos, do Viagem em Família nos disseram das possíveis  trilhas e das praias  ao redor, que deixamos de visitar e que certamente vale uma segunda (ou terceira, ou quarta...) visita!!!











domingo, 9 de outubro de 2011

Guararema

 
Rio Paraíba do Sul
Conhecemos Guararema neste final de semana movidos por dois impulsos: nossa amiga Tânia que comentou da cidade recentemente e nos perguntamos:” –quais serão os atrativos desta cidade..” e por um Guia novo, (sim, eu sou a mulher dos Guias, já sabem, não posso ver um novo!), o Guia Nascentes do Paraíba do Sul, da Numac Projetos, patrocinado pela Petrobrás, publicado este ano, e compramos em São José do Barreiro, quando fizemos a Trilha do Ouro, fomos lá descobrir os encantos desta cidade tão próxima de São Paulo, que passamos por perto diversas vezes, mas nunca conhecemos.


A cidade fica a 75 km de São Paulo, pela Carvalho Pinto, e em cerca de 1 hora, você já está na cidade. A cidade faz limite com Salesópolis, Biritiba Mirim, Santa Isabel, Jacareí, Santa Branca e Mogi das Cruzes.
Liguei para o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), (11) 4693-1432, na verdade, liguei para a Secretaria de Turismo,onde o pessoal do CAT estava instalado temporariamente, devido a um incidente infeliz, na semana anterior, fui muito bem atendida pela Tatiana, que me orientou sobre os passeios locais, e suas localizações aproximadas, e saímos cedinho de São Paulo, para o passeio.

Passamos pelo CAT, mas ainda estava fechado, e antes de começar nossas andanças, tomamos café no Roça Chic, (11) 4693-1074, um lugar simples, mas bastante acolhedor,  que fica na rua Cel. Ramalho, 54. Fomos muito bem atendidos pela Ana e sua equipe. Não deixe de provar o pastel de farinha de milho amarela, iguaria tradicional da cidade, R$ 2,50 cada um. As iguarias na vitrine também nos tentaram, mas ainda precisávamos reservar espaço para o almoço...

Parque Ilha Grande
Prosseguindo nosso passeio, fomos para o parque da Ilha Grande, pois o Recanto do Américo, um cartão postal da cidade, local onde foram construídas pontes suspensas interligando as ilhas do Rio Paraíba do Sul, estava parcialmente interditado para obras pela Prefeitura.

O bem cuidado Parque
 
O descanso das capivaras
O parque da Ilha Grande tem seu acesso por uma ponte pênsil, onde os moradores locais levam pão amanhecido e jogam para os peixes, em grande quantidade e ficam observando a festa. O parque tem pista para caminhadas, num bem cuidado jardim, e tivemos ainda a oportunidade de vermos muitas capivaras descansando na beira da represa, sob as sombras das árvores, bem de pertinho, “bem à vontade”, como a Júlia disse.



Parque da Pedra Montada

 Depois, seguindo as indicações das placas, fomos para o Parque da Pedra Montada, um parque muito bem cuidado, pequeno, e você pode chegar até as pedras (medindo cerca de 9 metros de comprimento x 2,5 de altura, uma embaixo e outra se equilibrando em cima) por uma bela escadaria de madeira ou por outro caminho alternativo, ao lado da entrada principal.



A curiosa formação da "pedra montada"

Perguntamos a um funcionário do Parque, o que encontrar mais à frente, seguindo a estrada e este nos indicou a Pousada e Restaurante Arandela e o Alambique do Décio.


Chalés da Pousada Arandela
Pousada e Restaurante Arandela
Seguimos em frente, visitar a Pousada Arandela, continuando a estrada de asfalto do Parque da Pedra Montada, entrando a primeira à direita. A Pousada fica na Estrada Fazenda do Banco, 621 e existem indicações. Uma pousada bem agradável, localizada em uma área verde bem bonita. Tem 5 chalés, em estilo rústico, piscina, lago, pedalinho e uma trilha para hóspedes. A Lúcia, veio nos atender, deixando seus afazeres no restaurante, nos informou que a diária por casal era de R$ 230,00 com café da manhã e uma cama adicional, faria por R$ 50,00. Também existe a opção de day use, R$ 30,00 por pessoa, com direito a usar as instalações da Pousada, como a piscina, o pedalinho e fazer a trilha. Se houvesse um chalé vazio, ela disponibilizaria para usar o banheiro até a construção de um vestiário específico para estes fins.

Também comentou que às vezes a Pousada é alugada para eventos, como casamentos.

Vimos no Guia também, que seguindo esta estrada, no nº 1025, fica o Sitio Jandaia, que serve comida trivial com frango caipira, escondidinho e galinhada feita no fogão à lenha. Não visitamos o lugar, mas fica aqui a dica.


Alambique do Décio
 Voltamos para a estrada, e seguimos para a Estrada da Lagoa Nova, no km 12, conhecer o Alambique do Décio. O Guia diz que é tradicional da Família Cunha Pinto, desde 1905. Além das tradicionais cachaças, também fabrica licores.

Quem nos atendeu aqui foi o Gabriel, nos ofereceu para degustar as cachaças, mas resistimos a tentação. Também funciona no local um pequeno pesqueiro (mais para brincadeira da criançada) e também um restaurante, onde o Gabriel informou que o forte de lá eram os petiscos.

Neste percurso avistamos também a imensa instalação da Petrobrás. Mais para frente, no km 13, o guia cita o Pesqueiro da dona Cida (11) 4695-1642. Bom, não é nosso forte, também fica a dica quando você visitar a cidade.

CAT- Centro de Apoio ao Turista
 Fomos voltando em direção ao centro, e como estava muuuito quente, a Júlia estava seca por um sorvete, e fomos a sorveteria Kimoni, que o guia referenciava, com 36 sabores e fabricação própria, fica na Pça. 9 de julho, no centro, e depois vimos uma unidade maior, na avenida principal. Estamos infelizmente muito mal acostumados, com uma sorveteria caseira, bem pertinho de casa, na R. Aurélia, a Cristal (em frente ao Habib’s da Clélia x Aurélia) e acabamos comparando, não tem jeito. A Júlia pegou os sorvetes de pistache, limão, melão e alfajor e nós fomos de picolé de milho. Como ela sempre toma os sabores de limão (nunca provamos até hoje um sorvete de massa de limão como o da Cristal!) e o de pistache, a comparação foi inevitável... achamos todos os sabores muito doces, não deu para sentir o sabor, a essência da fruta, como sentimos na nossa sorveteria. Gente, é merchandising de graça, porque é bom mesmo! O lugar é hiper simples, mas depois do sorvete deles, acho difícil você não sentir o sabor de gordura hidrogenada e de puro açúcar em todos os sorvetes que você vier a provar depois...


Passamos pelo CAT, conhecemos a Tatiana pessoalmente, esta nos deu informações sobre a igreja, na Freguesia da Escada que não tínhamos visitado ainda, nesta região se concentram boa parte dos restaurantes mais famosos, algo como a “área gastronômica” da cidade, como o Restaurante  Quinta da Freguesia (bacalhau como destaque), o Rancho do Mineiro (11) 4693-3256 (a leitoa caipira assada inteira), o Maricota Gastronomia e Arte (11)4693-1986 (carnes especiais e galinha d’angola) e o Mirante do Paraíba (frutos do mar) e também da Orquidacea, onde existe exposição permanente, artigos para cultivo e onde também os produtores locais comercializam sua produção. Fica na Estrada Municipal de Itapema, 4415, funciona todos os dias, a entrada é franca.
Voltando, tínhamos que conhecer a igreja na Freguesia da Escada.



Igreja na Freguesia da Escada

“Momento história”: retirado do Guia...”a formação da Freguesia da Escada data de 1611, quando Gaspar Vaz fundou o primeiro aldeamento. Entregue aos jesuítas em 1652, surge a primeira capela. Em 1732, o prédio é demolido e sob o comando dos Franciscanos, que assumem a direção do Arraial da Escada, que depois ganhou o título de Freguesia, constroem a nova igreja e um convento ao lado, que permanecem até hoje, sendo uma das mais antigas do Estado, e foi tombada pelo patrimônio Histórico Nacional em 1941.”...
Nesta igreja também fica imagem de São Longuinho, que ganhou festa oficialmente, a partir de 2003, em 15 de março, aprovada pela Câmara Municipal da cidade. Dizem que quem faz promessa e consegue uma causa perdida, sempre marca presença, dando os tradicionais pulinhos.
A igreja é extremamente simples no seu interior, sem os adornos e a opulência que estamos acostumados com algumas.


O pintado na brasa

Depois da igreja, cerca de 14:30 hs, resolvemos almoçar no Pintado na Brasa, já estávamos pertinho, e comemos uma vez neste Hotel Fazenda, só eu e a Júlia, num evento de final de ano do meu trabalho, há 5~6 anos atrás e ficou na minha memória e dela, o espeto do pintado que víamos chegando nas outras mesas, comemos uma versão “espetinho”, na ocasião, servido aos integrantes do evento além de ser o único peixe que ela diz ter gostado até hoje, (com exceção de sashimi, sushi e peixinho frito da minha mãe...bobiiinha...) .É um lugar grande, com salão de jogos, campo de futebol, piscinas aquecida e fria, salão de convenções, pesca, pedalinho, charretes e estava até bem tranquilo, na parte do lago, porém na área das piscinas, ouvíamos o som bem alto de música que não faz o nosso gosto (funk e pagode) e gritaria.
Pedimos o carro chefe da casa: pintado na brasa, com arroz a grega, fritas e molho tártaro, por R$ 65,00, que serve duas pessoas, mas foi bastante suficiente para nós três. O espeto ainda acompanha cebola e tomate, igualmente grelhados, que compõe bem com o peixe.

Já perto das 16:00 hs, resolvemos então ir embora dali mesmo, pois a estrada estava bem pertinho. Quem sabe, numa próxima ocasião, ficar hospedado na cidade, ver se existem trilhas na região para percorrer, visitar a Orquidácea, que ficou faltando e experimentar outros restaurantes...


A festa dos peixes

Outras informações: retiradas do  Guia Nascentes
Onde ficar:
Cidade:

-Pousada Casa Branca: (11) 4693-2579, rua Narciso J.dos Santos, 214- Jd. Itapema;
-Grande Hotel Guararema: (11) 4693-4744, rua Marcondes Flores, 495;
-Sapucaia Pousada (dentro da Hípica): (11) 4693-3721, rua João Barbosa de Oliveira, 1279;
-Pousada Maria Florência: (11) 4693-4363 rua da Ajuda, 325
-Guararema Parque Hotel Resorts:(11) 4693-8800, rua d’Ajuda, 438
-Hotel Vale dos Sonhos;-(11) 4693-1894, av. João Barbosa de Oliveira, 1888
-Associação Desportiva da Polícia Militar: : (11) 4693-4646


Rural:
-Casarão San Domingo: (11) 4693-2684

Onde comer:
Cidade:

-Restaurante e Petiscaria da Lica-Av. da Ajuda, 390
-Forneria Toscana- R. João Barbosa Oliveira, 1468
-Grelhados Restaurante- Pça. Cel. Brasílio Fonseca, 87
-Espetinho Guararema- Pça. 9 de Julho, 125 C
-Sabor com Arte- R. Cel. Ramalho, 407

Rural:

-Fazenda da Estiva Restaurante: Rod. Dutra/Mogi, km 74
-Alambique Engenho do Salto: Rod. Dutra/Mogi, km 77 + 1,5 km
-Recanto da Traíra: Rod. Guararema/Santa Branca, km 3

Serviços

-Setor de Turismo: rua 19 de setembro, 127. Fone: (11) 4693-1432;
-CAT: no Portal da entrada da cidade. Fone: (11) 4693-4415;
-Setor de Cultura: R. Dr. Armindo, 34. Estação Ferroviária. Fone: (11) 4693-5307


   


















                      
 


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Floresta Nacional de Ipanema


Floresta Nacional de Ipanema


Como chegar: Através da SP 280, km 99-B e SP 097 sentido Sorocaba. Na rotatória da Cruz de Ferro,pegar sentido Iperó até acesso à esquerda, para estrada de terra (5 km). Fones: (15) 3266-9099. De terça à domingo, 8:00 – 17:00 hs. Entrada R$ 5,00 por pessoa (crianças até 12 anos e acima de 65 anos estão isentos da taxa de entrada). As trilhas são feitas somente através de agendamento prévio e a taxa do monitor na trilha varia conforme a trilha escolhida.

Flona de Ipanema  é uma reserva de cinco mil hectares de mata atlântica, administrada pelo Instituto Chico Mendes de conservação da biodiversidade.

É um Parque diferente. Em 5.000 hectares abriga reserva ecológica, fazenda e prédios históricos.

Existem três trilhas:

A Trilha de Affonso Sardinha : tem 5.779 m de extensão, 1 hora de duração aproximadamente e considerada de nível média. Nesta trilha estão situadas as ruínas de fornos tipo “catalães”, construídos pelo bandeirante Afonso Sardinha, em 1597. Estes fornos foram utilizados para a fabricação de ferro, pois ao invés de achar ouro e pedras preciosas como imaginava inicialmente, Sardinha acabou encontrando magnetita, diorito e outros minerais próprios para fundição. Essas ruínas marcam o início da siderurgia no Brasil.

A Trilha das Ruínas históricas : tem 1.200 m, duração de aproximadamente 45 minutos e considerada de dificuldade baixa.Abriga ainda um sítio arqueológico com cerca de 20% das instalações preservadas da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, que funcionou de 1811 à 1895. Na parte histórica do passeio, fornos, locomotivas, tornos e rodas d'agua mostram como os primeiros artefatos de ferro fundido do Brasil foram feitos. As instalações contam com um forte, uma represa, a casa colonial onde funcionava o escritório da fábrica, e que inclusive hospedou D. Pedro II , os fornos e a fábrica de armas brancas.

A Trilha da Pedra Santa: tem 5.753 m de extensão, duração de aproximadamente 3 horas, considerada média e o nome desta trilha tem origem na figura lendária do monge Giovanni di Augustini, que viveu no Morro Araçoiaba entre 1844 e 1852, numa fenda na rocha de arenito, que passou a ser denominada Pedra Santa, pois lá ele fazia pregações e profecias. Francisco Adolfo de Verhagen, Visconde de Porto Seguro também é lembrado, pois a trilha leva até esse monumento, que foi construído para receber seus restos mortais. Do monumento de Verhagen é possível observar Iperó, Boituva, Votorantim e Sorocaba.


Casa da Guarda
Reservamos o passeio na sexta-feira à tarde com o Rafael, para o sábado de manhã e combinamos fazer a trilha da Pedra Santa. Ele nos recomendou levar água, um lanche e a trilha ficaria R$ 60,00 para um grupo de até 6 pessoas. Acima de 7 pessoas, cada integrante do grupo pagaria R$ 10,00.

Chegamos à Flona por volta de 9:30 hs, e encontramos um grupo de estudantes da Universidade de Sorocaba, de arquitetura e sua professora visitando o local junto com o nosso mais recente amigo, Rafael.

O que poderia ser um transtorno, acabou se mostrando no final, uma grande oportunidade, pois acabamos visitando o roteiro histórico antes da nossa trilha marcada, tivemos informações sobre detalhes das construções que não prestaríamos atenção se estivéssemos sós, além de ter acesso a locais que só foram abertos por estarmos com o grupo de estudantes de arquitetura.


Casa das Armas Brancas

A visita começou por volta de 10:30 praticamente, e visitamos a Casa das Armas Brancas, o Casarão, a primeira represa do Brasil, o portão homenageando a maioridade de D. Pedro II, os Altos Fornos, a ponte sobre o rio Ipanema,a Casa da Guarda e a Serraria,entre outros. As construções são impressionantes,algumas delas em processo de restauro. Como sempre, as fotos não dão a dimensão real do que vimos lá. É uma verdadeira viagem no tempo e um mergulho na história do Brasil. Se o passeio terminasse aqui, nossa visita já teria valido a pena!


Altos Fornos

Antiga locomotiva










O Rafael correu com a monitoria ao pessoal da Universidade por nossa causa, e ao meio dia a visita às ruínas históricas já terminava.

Ponte sobre o Rio Ipanema
Descansamos por uma hora, aproveitando para um pic-nic sob as árvores frondosas e esperar nosso monitor também para a segunda parte da visita.

Iniciamos a segunda parte do passeio, a trilha da Pedra Santa, às 13:00 hs, acompanhados pelo Carlos, que visitava o local e se juntou ao nosso grupo para a trilha, e por conta do horário, o Rafael aconselhou que fizéssemos somente metade da trilha, até a Gruta do Monge e retornássemos de lá.

Estava um calor muito grande, muito abafado, encontramos na subida uma turma de estudantes entre 8 e 10 anos, que visitavam o Parque numa excursão e as palavras de incentivo: ...”-Nossa! Ainda bem que estamos no final da trilha!!!..., “-Olha!, Vocês que estão subindo agora, se preparem, é muuuuita subida!!!!”....”-É melhor vocês levarem muuuita água, viu. Logo no começo da trilha vocês já vão ter acabado com a água!...” e por aí vai, e o cansaço estampado no rosto da criançada realmente foi encorajador....rsrsrs

O calor foi amenizado quando pegamos a trilha por dento da mata, e aí, fizemos algumas paradas estratégicas, com direito a orientações sobre a fauna, a flora e até da geologia local, impressionantes, pelo Rafael, com direito até a “prova oral” da criançada, como disse a Júlia.


Gruta do Monge

Gruta do Monge
Chegamos à Gruta do Monge, o Rafael nos contou sobre a história do monge, da procissão que os moradores locais fazem até a gruta, paramos mais um pouquinho, e descemos a trilha, de volta, desta vez, fora da mata, por um caminho mais aberto, (e bem mais rápido).

No caminho, o Rafael nos contou que existe a possibilidade de pernoite lá em cima, na Pedra Santa, ou que daria para fazer uma trilha noturna também, levando barraca e pernoitando na área na frente do centro de visitantes. Imagina se já não nos animamos, com a idéia!!!

Nos despedimos, do Carlos e depois do Rafael, certos de que iremos voltar para uma das possibilidades que ele nos contou.

Nossas impressões: O passeio vale muito a pena, é pertinho de São Paulo, vale como passeio de um dia, uma alternativa ótima a programações “shoppings” óbvias, é muito acessível, para as crianças (e adultos) um passeio na história do Brasil de forma lúdica e agradável, além do contato com a natureza. Foi um passeio que nos surpreendeu e recomendamos!