no Magic Kingdom |
Saímos de São
Paulo na sexta-feira mesmo, depois do trabalho, no dia 30 de novembro, com o
vôo da Copa Airlines, embarcamos às 02:50 e desembarcaríamos às 06:40 no Panamá
e estávamos apreensivos com menos de 1 hora que teríamos para a conexão para
Orlando, mas a agência garantiu que daria tudo certo. E as malas? Elas
seguiriam direto, nos disseram, não
teríamos que nos preocupar.
E assim foi,
por volta das 11:00 hs desembarcávamos em Orlando. Para quem nas últimas viagens
dormiu no chão do Aeroporto, qualquer viagem sentadinho e dormindo, já é um
ganho.
Logo
depois do desembarque, passamos pela tão temida Imigração que foi super
tranquilo. Um senhor orientava a fila, já identificando os brasileiros
(muuuitos!!!), e brincando com todas as famílias, conferia os papéis
preenchidos previamente dentro do avião (como em toda viagem internacional). A
brincadeira girou em torno de futebol (óbvio!) e conosco foi em torno da...
sogra!!! rsrs...
Com
o policial que checou os passaportes e vistos também tranquilo... ele fazia a
pergunta e meio “respondia”... como: “-motivo da viagem”... “férias”, “viajando
só ou com a família??” ...”com a família”’... e assim foi, nem 5 minutos e
recebidos com um “Wellcome to USA!”.
Depois,
passamos pela Alfândega, também super tranquilo e estávamos quase fora...força
de expressão. O Aeroporto é enorme, mas muito bem sinalizado. O que chamou
atenção foi a organização e o modo lógico do fluxo de orientação.
Cada vez que a gente se
perguntava: ”Onde será que fica a....” e ia andando, aparecia uma placa na sua
frente, com as direções a tomar, só faltava a musiquinha, (tarãaa) bem engraçado. Assim
fomos pegar a bagagem, passamos pela Alfândega e quando perguntamos onde ficava
a área de locação de veículos, uma funcionária disse que deveríamos colocar as
malas de volta em outra esteira, para podermos pegar do outro lado, depois do
rail, que a gente não tinha noção do que ela falava. Minha sogra ficou falando:
“Mas de novo, a gente não acabou de pegar a mala?” e a funcionária já colocando
a mala do João na esteira. Colocamos as nossas também, ela informou o número da
esteira onde as malas sairiam do outro lado. E a gente se perguntando, mas que
outro lado?
Mais um
corredor e chegamos a uma plataforma igual de metrô, aí entendemos o que era o
tal do rail, um transporte bem parecido com o metrô. Seguiram as crianças e
minha sogra em um, nós acabamos ficando para trás, para aumentar a confusão e
pegamos o próximo. Tudo certo, elas esperavam por nós na próxima parada. Estou
escrevendo esta baboseira, com certeza para a grande maioria dos viajantes
internacionais e descolados, mas não sabia nada disso, e também para dar uma idéia da
dimensão do Aeroporto.
Nos
encaminhamos para a esteira que a funcionária disse e tarãaa, as malas
apareceram mesmo por lá. Isso facilita muito, em vez de você ficar arrastando a bagagem
dentro do rail, uma economia de esforço. Americano pensa em tudo mesmo!
A lógica das
plaquinhas se seguiu, foi só ler, seguimos para a área de locação de veículos,
no andar de baixo, onde estão todas as locadoras e seus respectivos balcões.
Confirmada
a reserva do veículo pela agência, cartão de crédito registrado e checado os
documentos, fomos buscar o carro.
Também
foi fácil encontrar a área, a agência (Alamo) e já fomos retirando os
documentos para a confirmação e retirada do veículo, já preparados para a
sabatina que se segue (nós, com a cabeça ainda pensando em Brasil), e
procuramos a funcionária. Ela olhou de soslaio os documentos, apontou os carros
e falou que era só ir lá e escolher um. Eu perguntei, não entendendo ainda, e
pensando, como assim, não vão tirar fotos, checar e mostrar os riscos e
batidinhas do carro, fazer a gente assinar as cláusulas do contrato em letras
minúsculas, assim como fazemos aqui??? e ela já impaciente quase : -“Sim, a
senhora vai lá e escolhe o que quiser”... UAU!!!
O "carro de rico" na concepção das meninas (e da nossa também, ora!) |
A Agência nos reservou uma
Minivan, então imagina este ser de 1,50 m naquele carrão, com lugar para até 7
pessoas.Até para subir foi meio difícil... Escolhemos uma Dodge Caravan,
vermelha, com placa da Georgia para talvez ficar mais fácil de encontrar nos
inúmeros estacionamentos que se seguiriam.Nos acomodamos, colocamos a bagagem,
dei a partida, consegui dar a ré, e quem disse que eu conseguia assim, de
primeira, sair dirigindo aquela banheira...
Demorei
e empaquei, a fila se formando atrás de mim, imagina o MICO!! Uma senhora
americana se apiedou de mim e veio perguntar se havia algum problema. Expliquei
que era minha primeira vez dirigindo um carro automático (pobre!!) e ela muito
solícita me explicou o básico (já tinha lido cinquenta vezes isso antes de ir,
mas na hora, na frente daquele volante enorme, eu lá em cima, daquele carrão,
me deu um branco total e radiante) .
Ela
me explicou:
Use
o D (drive) para colocar o carro em movimento, R (Reverse), a ré e P (parking),
para estacionar. E lá fui,
testando, aprendendo e dirigindo... Perguntei na saída, que direção tomar
para... Kissimee, que era mais ou menos a região que iríamos e, fomos seguindo
as placas, errando aqui e ali e depois de mais de uma hora se perdendo, lógico,
só para variar um pouquinho, chegamos ao nosso Hotel reservado, o Liki Tiki Village.
Liki Tiki Village |
Chegando no Hotel
O Hotel é um resort
(nossa primeira vez em um!!), bom, tirando o famigerado Rio Quente Resorts,que
visitamos ainda solteiros (ai se arrependimento matasse!) e tudo o que está no
site é verdade.
Pegamos um apartamento
com dois quartos, dois banheiros, sala, cozinha equipada, máquina de lavar e
secar, varanda e uma área de lazer bem grande, com um parque aquático, quadras
de tênis e basket, sala de jogos, área de pic nic, salão de ginástica, campo de
minigolfe, pedalinhos, enfim, o que eu acho que todo resort tem, mas pergunta o
que é que a gente conseguiu aproveitar daqui? O ogro e as crianças aproveitavam
a piscina quando chegávamos um pouco mais cedo, mas a área mesmo do parque
aquático, estava sempre fechada, pelo horário.
Fizemos o check-in, e a
única coisa “estranha” foi que neste momento, perguntaram se a gente gostaria
de conhecer uma “apresentação” e bestamente aceitamos. Achamos que seria uma
apresentação das áreas de lazer do Hotel. Depois, no post do dia seguinte,
conto como foi e só te digo para NÃO ACEITAR esta apresentação.
Começando a conhecer Orlando
A essa altura, estávamos
cansados, uma noite bem mal dormida no avião, mas a fome era maior, cerca de
16:00 hs, ainda nos acertando no fuso horário, tínhamos passado até então
somente com o café da manhã do avião, e fomos almoçar no Outbackcomemos muito bem, mas teríamos que abastecer a geladeira e a despensa do
Hotel, então fomos procurar um Wal Mart para a compra.
Foto estranha, mas para uma farmacêutica... |
Olha a variedade!! |
Com o GPS, e as
meninas traduzindo, acabamos parando em um dos endereços que havíamos
pesquisado aqui de casa, sem muita noção ainda de onde estávamos, bem longe, na
South John Young Parkway.
Uma loucura, a gente fica com vontade de comprar tudo o que vê pela
frente. A começar pelo tamanho das coisas, tudo é em galão, em grandes pacotes
e grandes volumes. E depois pelo preço. Acabamos nos perguntando como é que a
comida aqui no Brasil é tão cara...
Mas, vou fazer um post
específico concentrando as dicas de compras em Orlando.
Voltamos exaustos, e
fomos descansar no Hotel, para o dia seguinte, Aquatica
Meu desembarque em Orlando foi um pouco diferente porque vínhamos de Nova Iorque, então não passamos pela imigração, mas aquele 'rail' é diferente de todos os aeroportos que já conhecemos. Excelente o hotel que vocês ficaram. Gostei muito.
ResponderExcluirOlá Silmara!
ExcluirEu vi o seu post chegando em Nova York também.
Como eu disse, parece meio bobo colocar toda essa informação, mas foi algo que eu nunca vi.
O Hotel foi muito bom sim, não tenho nada a reclamar, recomendo!!!
Um grande abraço!
Marcia
Nossaaa Q quartão, é uma casa, ai vale a pena.
ResponderExcluirOs mini dos EUA são tudo giga, adorei a mini van!
Olá Alan e Van!
ExcluirEra realmente, muuuito maior que muito apartamento que eu já vi por aqui!
O carro foi giga mesmo! Me perdia lá dentro!!!
Abraços!
Marcia
Oiee!! nossa,ja faz muito tempo que estive em orlando,mas vc falou agora algo que eu realmente me lembro bem: o aeroporto! Me lembro que fiquei chocada em como ele era grande,e foi um dos primeiros que tinha visto na vida,me marcou muito!! Desejo muito poder levar meu filhote lá um dia,é um sonho q espero realizar! vou ficar de olho nas dicas de vcs aqui!! bjãao! :)
ResponderExcluirOi Ana!
ExcluirFoi o sonho de viagem sempre, da Júlia e da minha sobrinha Dani, e acredito que se tudo foi bem marcante para mim, com certeza, para elas essa impressão toda foi muito mais forte!
Apesar de ser o velho sonho clichê, acho que vale muito a pena mesmo! Além da língua, a organização, os costumes, a segurança e a diversidade fica como experiência de vida...
Beijos!
Marcia