domingo, 11 de outubro de 2009

Passa Quatro

(clique no título para ver o filminho)

Classificação: descoberta

Genteeemmm...
Fomos para Passa Quatro, neste feriado de 12 de outubro. A cidade fica bem depois da divisa com MG, e fica há cerca de 250 km de SP. É uma região lindíssima, de serra, com um arzinho frio, de montanha, maravilhoso...
Nos hospedamos na Pousada Eco da Montanha http://www.ecodamontanha.com.br/, que fica no centro da cidade e confesso que nossos pobres corpinhos acostumados com simplesmente uma cama limpa e um banho quente no final do dia agradeceu pela mordomia oferecida por esta pousada. O café da manhã é um capítulo à parte... tem tanta coisa boa, com uns 4 0u 5 tipos de bolos, pães fresquinhos, frutas, sucos, granola e um café cremoso que só experimentando, não consigo explicar; além da simpatia dos donos, Roberto e Célia.
1º dia: visitamos a Nascente do Rio Verde, e fomos em uma Toyota Bandeirantes, espremidas 10 pessoas lá dentro (5 crianças e 5 adultos (se bem que eu e o João,vale por um...), porque disseram que carro normal não subiria lá... Tem algumas partes meio complicadas, mas nada que nossos pobres carros ogros não conseguissem fazer; o único problema realmente, é que as placas indicativas deixam a desejar... A Prefeitura local poderia implementar esta parte de sinalização, bem precária na cidade.O passeio foi feito pela empresa da Eliana, a monitora que nos foi indicada pelos donos da Pousada, quando fizemos o contato perguntando sobre trilhas e guias. Não conhecemos a moça, quem nos levou até lá foi o Sr. Gil, guiando o carro e nos acompanhando até a cachoeira.
E fomos lá, sacolejando no Toyota, morro acima. A subida dura cerca de 1 hora, mas vale a pena.Fomos com a família do Paulo e da Ana Paula, que conhecemos na Pousada, gente muito boa, de alto astral, divertida e falante, mais os filhos Paulo e João e os sobrinhos, Lucas e Gabriel.
Na cachoeira, existem duas partes, a superior que forma um poço menor, e seguindo por outra trilha, a parte debaixo da cachoeira, que forma um poço maior. Água gelada, como toda cachoeira, limpíssima e boa para banho. As crianças (e os adultos) se divertiram bastante. A foto acima é da cachoeira na parte de baixo.
Pulo do ogro: Antes de você chegar até a Nascente, encomende o almoço no restaurante do Zé Acácio, uma comidinha caseira com truta em iscas fritinha, frango caipira ensopado e uma batatinha frita sequinha. Um lugar simples, mas delicioso, barato e garanto que depois de tanta água gelada, vai bater aquela fome...
2º dia: -visitamos a Floresta Nacional do Ibama, este é bem sinalizado, perto do centro e fácil de chegar.Vale a pena fazer o trajeto até a cachoeira a pé para sentir no ar um aroma misto de eucalipto, com pinho, tão forte que parecia que você estava numa sauna, só que a céu aberto. Como a gente fala de vez em quando, se desse para engarrafar ar, este seria um destes casos. A cachoeira não é um uaaaau, mas vale o mergulho para se refrescar (ou gelar, como os dois golfinhos de casa);
-depois, tentamos achar a Cachoeira da Gomeira (a mais famosa da região), mas não conseguimos (de novo, as plaquinhas... que não existem). Rodamos, rodamos, nos disseram que tinha uma tal de cachoeira Saint Claire (será que é assim que se escreve?) bem perto de onde estivemos mas não achamos. Para aprender, da próxima vez, devemos contratar guia.
-retornamos à cidade, comemos na Empada do Motta (falamos disso no final) e foi ele que nos deu a dica do Brasil Nota 10. Andamos um pouquinho, fica do lado da Estação de trem . O idealizador do projeto e quem orienta a meninada lá é o Sr. Carlos, que diz que tentou buscar incentivos de diversas maneiras, mas que está esperando até hoje... o projeto insere Passa Quatro num período da história e o que mais impressiona são as maquetes na menor escala que o olho humano pode ver, numa perfeição de detalhes, que vale a pena vc passar e conhecer.
3º dia: retorno à SP (snif!!!). Aproveitamos para passear (para isso foi muito bom nos hospedarmos no centro), existem lojas de artesanato e queijarias que valem a visita e a compra (os queijos têm um preço muito bom).
Para a próxima visita: contratar guias, falamos com a Eliana, no último dia e nos interessou muito a Trilha da Pedra da Mina. Faltou conhecer um monte de coisa: as Corredeiras do Quilombo, a Cachoeira do Manacá, o passeio de trem, o ingazeiro, a Toca do Lobo, a Trilha do Assobio, enfim, "precisamos" retornar para conhecermos mais um pouquinho deste lugar que nos surpreendeu... pensamos que fosse meio turismo normal, como uma estância hidromineral, mas ela tem muito potencial para o ecoturismo. Vamos visitar novamente, e contamos depois o que fizemos.
Dicas gastronômicas:
1- Empadas do Sr. Motta (Empadas La Motta)
Vocês sabem que a gente é um bom garfo.. falou em coisa boa... estas empadas, são uma coooisa. Já comeram empada que não leva massa podre? Esta leva uma massa tão diferente, tão leve, e com um farto recheio, bem temperado, que nós não vamos conseguir comer outras empadas. Atenção especial à versão petit gateau do Sr. Motta. Em especial, a de goiabada com requeijão, acompanhada de uma bola de sorvete. A mistura do quente da empada (detalhe, ele prepara na hora) com o sorvete, é algo indescritível (gente, eu estou escrevendo e juro que eu e o João estamos babando!!!). Você pode comer em outro lugar mas vá pedir a sobremesa lá.
2- Esfiharia Monte Líbano
Não procurem por este nome que ninguém vai saber. A melhor indicação é no bairro Pinheirinho (o mais fácil é entrar nos lustres Balugart, sentido Cruzeiro) e chegando lá perto perguntar pela casa de esfihas. Também é uma cooooisa (vcs imaginem a gente já uns 2 kg mais gordos, viu?) . Esta casa vai fazer vc esquecer qualquer outra iguaria árabe que já tenha provado (e olha que eu falo de carteirinha, quem conhece minha história sabe que eu conheço comida árabe por causa da minha avó materna...) pedimos a porção de pastas (homus, babaganush e coalhada) com o pão sírio. O pão sírio é um negóooocio. não dá pra descrever. é feito com a própria massa da esfiha, temperadinho, fininho, quentinho (estamos babando de novo...) que só ele já vale a visita. A esfiha e o quibe me fizeram sentir como Antón Egón (o crítico do desenho Ratatouille), naquela hora que ele volta à infância e come o ratatouille do ratinho. Gente, tem que chegar cedo, ou reservar. Nós chegamos às 19:00 hs, de alegre e pegamos a última mesa disponível. Teve várias pessoas que chegaram e foram dispensadas. Vale a pena!

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