terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tapiraí- SP

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Classificação: descobertas

Descobrimos Tapiraí em uma reportagem do Ecoviagem: http://ecoviagem.uol.com.br/, que falava na verdade, de um outro lugar, o Salve Floresta, que depois de visitarmos a cidade duas vezes ainda não visitamos.
É bem pertinho de São Paulo, cerca de 150 km pela SP 270, e o próprio caminho já é gostoso de fazer.Tem um visual bonito, e pegamos nas duas vezes, a neblina, que oferece um encanto a mais ao local.

Ficamos na Pousada do Professor  http://www.pousadadoprofessor.com.br/, do Seu Evaldo e da Heloísa, uma pousada familiar, com chalés e duas casas aconchegantes, em número pequeno, seguindo a filosofia dos proprietários de não “lotar” o local e permanecer num ambiente o mais familiar e sossegado possível. Os chalés e as casas são equipados com todos os apetrechos de cozinha. Aconselhamos aqui, leve seus dotes culinários junto com você nesta viagem, pois a cidade (se é que a gente pode chamar assim, na verdade é um vilarejo, daqueles de beiradinha de estrada, e quando você percebeu, já passou por ela) possui sim, locais para refeição, mas não nos aventuramos a comer ainda por lá. Para quem tem crianças, elas irão gostar da trilha com uma ponte suspensa dentro da Pousada, vão se sentir a própria Lara Croft (bom, a Júlia pelo menos dizia isso na época).
A Pousada oferece na sua diária o café da manhã, bem gostoso. Peça os ovos que a Heloísa prepara, que são uma delícia!

Seguimos aqui, nossa rotina de viagem, café da manhã bem reforçado e ir para as cachoeiras do lugar. O professor faz um mapinha e você consegue chegar aos locais.

A cidade ainda não tem infra-estrutura nos locais turísticos. Não nos entenda mal, todos sabem que odiamos aqueles locais com restaurante no pé da cachoeira, é a coisa mais odiosa que existe, mas umas plaquinhas não cairia mal...

A mais famosa, é a Cachoeira do Chá, com queda de 30 m, acesso pelo km 164,5 da SP 079, sentido Juquiá. São cerca de 3 km em estrada de terra e depois, a trilha mais ou menos 1 km.
Existe também a Cachoeira do Rio Belchior, que possui duas quedas em um paredão de 15 m de altura, mas nós penamos para conseguir achar o local.
Visitamos também a Cachoeira do Rio Alecrim, que fica meio escondidinha, mas o acesso até a Cachoeira é bem fácil.
A Cachoeira do Rio Limoeiro também é perto, e a trilha é bem curtinha.

Dicas gastronômicas: a cidade é o maior exportador brasileiro de gengibre.
Existe uma casinha na estrada, a Sweet’n Simple, se você perguntar assim, ninguém vai saber, pergunte pela Dona Lourdes, que vende doces de gengibre , com chocolate e também lasquinhas de casca de laranja ou limão com açúcar ou chocolate. Achamos o preço um pouquinho salgado na segunda vez que passamos lá, mas vale a pena experimentar.
Na cidade, uma casinha mais simples também, que faz outros tipos de doce com gengibre e um xarope que o proprietário fala que cura desde tosse até dor de cotovelo, brincadeira...

domingo, 26 de setembro de 2010

Adventure Sports Fair 2010


Estivemos em mais uma edição da Adventure Sports Fair ontem.

É sempre muito bom!!!
É a nossa tribo, mesmo... Lá, vamos em busca de destinos para descobrir ou retornar, novidades em equipamentos e vestuário (foi através da Feira, que começamos a frequentar em 2.000, que adquirimos nossa cadeirinha de “baldear” a Júlia como falam o pessoal querido nosso de Intervales, e que hoje já está se reciclando dentro da Turma do Ogro:João Vitor, Pedro, Kenzo, Lígia).



Mas o mais legal para nós, além e acima de qualquer coisa , são rever velhos amigos, como o Otto Hassler, da Ativa Rafting (velho amigo, desde os idos tempos da querida Freeway, onde começamos nossa trajetória, em 1.993), o pessoal da EcoRotas (da Ana Rosa e Noraney), na Chapada dos Veadeiros , a família Muller, e conhecer pessoalmente, o pessoal da Viagem em família, Marcos, Mari, Douglas e Nati (os Garças), e o Luís, a Eduvirges e o Pedro (os Abutres).

Assistimos a palestra dos Muller, que  intensifica o sentido da palavra família, realmente, com citações muito importantes, que nos trouxeram um momento de reflexão, mesmo dentro do caos do barulho da feira, e que compartilhamos nossas impressões ao final da palestra, com a família Junghans, e os Muller, que como o Marcos disse "...é o que nos une, e nos aproxima, este laço e este  sentido de família, não só com os que possuem laços de sangue, mas com todos aqueles que  trilham esse caminho conosco, dividindo nossos melhores momentos e lembranças...".
É esta construção, junto e sempre com os nossos filhos, como disse a Mari, quando perguntam se vão levar os filhos na viagem e ela responde brincando "...não, vamos deixar dentro do freezer...", que nos trazem a certeza que estamos trilhando o caminho certo nas nossas vidas, de dividir momentos como esses, das nossas lembranças, das nossa vivências, das nossas amizades e das nossas viagens.
                                                           Isto, definitivamente, não tem preço.