terça-feira, 18 de setembro de 2012

Bueno Brandão- nosso roteiro

Cachoeira do Félix

Estivemos a primeira vez entre 1998 e 1999, eu ainda grávida da Júlia. Não sei porque acabamos demorando tanto para voltar a este lugarzinho simpático...

Fomos agora, no feriado de 07 de setembro. Como a Pousada   que escolhemos estava um pouquinho afastada e o check-in seria somente à partir das 14:00 hs, seguimos o conselho do Gilberto e resolvemos conhecer a cidade e algumas cachoeiras logo na chegada.

Tomamos café na Padaria Central, na frente da Delegacia e procuramos o CAT.
A Valquíria nos atendeu e deu um mapa com algumas cacheiras possíveis de serem visitadas. Um mapa com um lado das cachoeiras do lado de Socorro e do outro lado, as cachoeiras sinalizadas do lado de Munhoz.
Decidimos fazer as do lado de Socorro, pelo mesmo caminho que havíamos chegado.

Cachoeira do Machado I
Nossa primeira parada foi a Cachoeira do Machado I.
A indicação aqui, é voltando de Bueno para Socorro, entrar na placa indicando o Centro de Terapias Alternativas, à direita, uns 7 km, e tem uma plaquinha azul, escrito cachoeira (igual a todas as outras placas que indicam cachoeiras da cidade...).
Siga as placas e chegará em um tipo de estacionamento (foi o que ingenuamente pensamos, na primeira vez, depois com a visita a outros lugares e passando pela cidade pudemos observar que na verdade, são os terreiros para secagem de café).
Uma senhora já veio nos atender e cobrar os R$ 2,00 de entrada para a visita a cachoeira.
Descemos uma trilhazinha e no quintal da propriedade fica a cachoeira.

Cachoeira do Machado II
Seguimos depois para a Machado II. Fica seguindo um pouquinho mais para frente da estrada (em direção ainda à Socorro, não mais que 1 km). Tem uma plaquinha azul à esquerda, indicando a cachoeira. Na entrada que indica o Restaurante dos Girassóis e a Pousada Recanto das Flores. Também é só seguir as indicações e você chega na propriedade, que pagará R$ 3,00 por pessoa.
O acesso é um pouco mais longo, mas a trilha é tranquilinha.
Como pegamos um tempo bem seco, as cachoeiras estavam com pouco volume de água, mas ainda assim, é uma cachoeira bem bonita

Cachoeira do Félix, com a parte da prainha
Depois, voltando pela estrada, agora em direção à Bueno Brandão, visitamos a cachoeira do Félix. As indicações são as placas para a Pousada Som das Águas e Sítio Duas Meninas.
Uma das cachoeiras mais visitadas, com um poço raso e uma prainha. Tem um barzinho na entrada e cobra R$ 5,00 por pessoa.

A trilha para a Cachoeira do Félix
Achamos a trilha interessante, feita com pneus. A cachoeira é bem bonita, mas não foi muito animador encontrar a cachoeira com bastante gente e muita gritaria... não entendo mesmo, porque as pessoas têm que gritar tanto em cachoeira...
Acabamos ficando eu e a Júlia observando a cachoeira na parte de cima e o João entrou para um rápido mergulho e voltamos para o carro.
Hora do almoço, fomos almoçar no O Cumpadi, no centro da cidade. Acabamos optando pelo quilo.
 Confesso que esperava um pouco mais. A comida é típica mineira.

Pousada Portal das Cachoeiras

Hora então de procurar a Pousada Portal das Cachoeiras. Vacilada não ter pego a indicação que consta certinho no site. Lógico que passamos e fomos parar quase em Inconfidentes...
.
Como um senhor explicou (acabamos entrando na propriedade da pessoa para perguntar, coisa que acabamos fazendo váaarias vezes, pois as indicações de placas, são inexistentes), seguimos em direção ao Bairro de Boa Vista dos Barbosas, passando pela Boa Vista dos Pedros e Boa Vista dos Crispins. O site da pousada explica, mas a dica aqui, são os dois pontos de ônibus que ficam na estrada, um na frente do outro. Avistamos a Pousada de longe, identificando a grande pedreira que emoldura os chalés de longe, que vimos no site e no folder que pegamos no CAT, então, depois disso foi fácil.
Fomos recepcionados pelos simpáticos Gilberto e Denise, que logo nos puseram a vontade e nos encaminharam ao chalé. 


São somente 04 chalés, com capacidade para 04 pessoas cada e só. Um silêncio e privacidade que trouxeram aconchego e tranquilidade e enquanto o Ogro dormia o sono dos justos (e dos gripados, hehehe), eu e a Júlia saímos à tarde para explorar a Pousada.
O Gilberto nos deu o mapinha da Pousada e fomos nós, tentar tomar um banho de cachoeira por causa do grande calor. Aproveitamos para deixar encomendada uma sopa que eles preparam se você fizer o pedido até às 14:00 hs. Passava já deste horário, mas eles disseram que dariam um jeitinho...

Entardecer na Pousada
Descobrimos uma boa parte, nos refrescamos um pouquinho num regato e deixamos para explorar o resto com o Ogro.
Já anoitecendo, sentamos na sacada do chalé para ver o pôr do sol, a festa dos passarinhos, que estavam em revoada total, como disse o Gilberto, todos ocupadíssimos fazendo seus ninhos. Olha aí, pessoal do BirdWatching, mais um lugar para explorar!
Por volta das 20:00 hs fomos a casa principal, para tomar a sopa, conversamos um pouquinho e às 21:00 hs já estávamos nos recolhendo, ao som de grilos, a silhueta do morro bem na nossa frente. Nem fechamos as cortinas para acordarmos no dia seguinte com o visual do morro, das árvores e da mata em volta.

O salão do café da manhã
O café da manhã











Dia seguinte, café da manhã. Vocês sabem da nossa tendência glutona, e aqui não foi diferente...
O café é bem gostoso, com dois tipos de suco, queijo fresco da região, frios, frutas, pão de queijo (não pode faltar em Minas), pão integral, pão de mandioquinha, bolo de fubá, de milho, de cenoura e pão de hortelã, tudo uma delícia, regado com um café forte, delicioso, que tive que perguntar, lógico.
O Gilberto explicou que era época da colheita mesmo do café, e como já havíamos percebido no dia anterior, todos os pequenos produtores já haviam colhido e agora estava na época da secagem nos terreiros. Comentei isto e que vi muitas beneficiadoras de café no caminho e ele nos indicou o Zé do Pó, no centro de Bueno, que compra o café dos pequenos produtores e que nós poderíamos comprar também. Lógico que eu não poderia passar essa...
Pegamos mais um mapinha com o Gilberto, para a Cachoeira dos Barbosas, e saímos para mais um dia de passeio.

Cachoeira dos Barbosas
Fica bem perto da Pousada, e em vez de seguir à esquerda, de volta para Bueno, seguir em frente até um vilarejo pequeno. Na escola, entre à esquerda, contornando o campo de futebol e pegue a estradinha da direita. Sua referência aqui é a casa da D. Olívia e as duas enormes paineiras (lógico que erramos, mas um senhor nos mostrou as paineiras lá embaixo).

Chegando, não paga a entrada, e o Gilberto nos explicou para adentrar a porteirinha e seguir o terreno. Não achamos a porteirinha, pois pensamos em outro tipo de porta e perguntamos para um morador mais para cima do terreno, que muito cordialmente, deixou seus afazeres no terreiro de café e veio nos mostrar o local, abrindo a porteira do gado e indicando onde descer para chegar à cachoeira.
Só descer e se guiar pelo som das águas. A cachoeira bem conservada, com um poço bom para banho, não tinha ninguém e pensamos em retornar à tarde, para uma ducha.

Voltamos para a estrada, e paramos no centro para procurar o Zé do Pó, pois sábado, era capaz de não encontrarmos aberto, depois, à tarde. Perguntamos no CAT, e a Valquíria não sabia onde ficava...ficamos brincando: a pessoa chega e pergunta sobre o “Zé do Pó”, é meio estranho mesmo...perguntamos então para uma senhorinha que vendia artesanato (só vi esta loja, não sei se existem mais, com artigos de crochê) que explicou como chegar. Fomos tentando nos guiar pelo cheiro, como o Gilberto falou, que era uma portinha de garagem e sentiríamos o cheiro da rua e dito e feito, encontramos mesmo a casa. Pagamos R$ 10,00 o quilo

Cachoeira do Mergulho
Continuamos a saga pela busca das cachoeiras, agora em sentido da cidade de Munhoz.
Procuramos primeiro a Cachoeira do Mergulho, que parecia interessante. Redundante dizer que nos perdemos, mesmo com as indicações e os mapas. Percebemos que algo estava errado quando achamos a placa para a Cachoeira dos Luis, e decidimos voltar. A Júlia falou que achava que o bar do turista que o mapa indicava era aquele bem pertinho da saída da cidade e lá fomos nós, voltando, e não é que era mesmo?

A dica aqui, é depois do barzinho, entrar à esquerda, sentido Bom Repouso e Campo Alegre, na direção oposta para quem segue para Munhoz.

O barzinho

De lá, achar a cachoeira foi bem fácil. Do alto da estrada, você vê um ranchinho de sapé, uns 10 km e tem identificação da Cachoeira. Também estava bem cheio de gente, uns 5~6 carros, um monte de gente no rancho, muitos isopores, cheeeios de cerveja, uma coisa não muito agradável...perguntamos se precisava pagar ingresso, e alguém nos conseguiu responder que não...
Descemos para a cachoeira e por sorte, o pessoal permaneceu lá em cima e deu para o João aproveitar a cachoeira, tomar uma ducha, bem na hora que o pessoal que estava lá em cima resolveu começar a descer...

Cachoeira da Cascavel
Decidimos visitar mais uma cachoeira antes do almoço, e fomos para o lado das Cachoeiras do David I e II e da Cascavel, sentido estrada Bueno- Munhoz, numa bifurcação à direita, na placa Estância Pé da Serra, onde a maioria dos carros entram e com placa de cachoeira desta vez.
Só sei que não conseguimos achar, perguntamos e o pessoal (a dificuldade é encontrar alguém para perguntar), indicou um caminho que eu sinceramente não conseguiria fazer de novo ou explicar aqui, infelizmente, mas andando pela estrada, o João viu uma cachoeira de longe, no meio do pasto, então tentamos chegar nos guiando pelo visual.
Olhando os Site do Augusto e da Prefeitura, concluo que visitamos a Cachoeira da Cascavel. É bem bonita, tem um poço para banho, mas como estava um pouco cheio, para variar, resolvemos nos refrescar um pouquinho mais para baixo, num outro pocinho para crianças...

Hora do almoço, voltamos para a cidade, e desta vez, fomos ao Villa Bueno, bem parecido com o do dia anterior, mas achamos a variedade maior e mais saboroso. O único detalhe é que também estava bem cheio e precisamos esperar um pouco para podermos encontrar lugar.

Camping do Vinho
Seu Zé Roberto










Voltamos ao CAT, perguntei sobre uma adega que tinha lido a Valquíria nos indicou o Camping do Vinho, pertinho do centro.
O começo da propriedade é uma área de camping, bem arborizada e aprazível. A adega fica na parte de cima da propriedade. Estava bem cheio de gente, um ambiente bem simples, despretensioso, como se o proprietário estivesse recebendo um monte de visita em sua casa, bem informal.
As garrafas ficam disponíveis na grande mesa de madeira no centro do salão e todos que chegam podem degustar a vontade. Além dos vinhos, (existe um de amora), vendem geleias também.
Provamos dois tipos e compramos um com o nome de Jeropiga, por R$ 16,00, que a D. Laura nos explicou que é feito só com a lágrima da uva.
Comecei a puxar papo e o pessoal que estava lá, muito animado disseram que eram de São Paulo também, da região de Santo André e que visitavam a cidade e o lugar “-sempre que podiam” e um deles me mostrou as fotos do dia anterior que passaram lá fazendo pastel com a D. Laura e que nós devíamos marcar um dia e também participar do “festival do pastel”, imperdível e muito bom, segundo eles. O S. Zé Roberto também mostrou as massas penduradas no salão, que haviam feito juntos. A julgar pelo entusiasmo e pelas efusivas recomendações parece gostoso mesmo, e quem sabe não voltamos para também testar a experiência (e a comilança).

Passamos no supermercado Vantajoso (sempre passamos no mercado local, independente do local que estamos visitando), compramos umas guloseimas, na padaria para comprar uns salgados, que são muito bons e rumamos para a Pousada.

Na Pousada Portal das Cachoeiras
Levamos o Ogro para conhecer a trilha e também acabamos de conhecer os remansos, tomamos um banho, voltamos para o chalé e mais à noitinha, lanchamos.

Dia seguinte, o delicioso café da manhã novamente, nos despedimos já com saudades do Gilberto e da Denise, e decidimos voltar mais cedo, para ver se não pegávamos muito congestionamento, o que não adiantou nada porque pegamos tudo parado desde Atibaia, então fizemos uma “pequena” volta saindo da Fernão Dias e rumando para a Dutra, chegando 4 hs depois, num percurso que normalmente se levaria 2hs, 2hs e meia, no máximo, indo devagarzinho.


Nossas impressões
Um lugar bem pertinho de São Paulo, perfeito para uma escapada de final de semana, aclamado por ter mais de 30 cachoeiras, mas como disse nosso anfitrião Gilberto, como a região é abundante em água, se procurar devem existir muito mais.
O problema realmente é a sinalização precária dos atrativos.
Fica a dica aqui para a Prefeitura estudar com todos os interessados da cidade (pousadeiros, donos de restaurantes, proprietários) a viabilidade de colocar as plaquinhas de identificação, até de forma personalizada, como chegamos a ver em muitas cidades turísticas.
Bueno Brandão ainda continua simples, singela, acolhedora e autêntica como nós conhecemos há 14 anos atrás . Talvez justamente a falta de identificação, as estradas de terra precárias em alguns lugares, as pousadas de difícil acesso mantenham o turismão padrão mais um tempo longe.
Resta saber como definir para a cidade e como cruzar a tênue linha existente entre a divulgação massiva para o turismo desenfreado, o aumento do custo das pousadas e dos serviços, como presenciamos em vários lugares que visitávamos antes e que ultimamente têm se mostrado proibitivo, e por consequência, afastado os visitantes.

















segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bueno Brandão- Parte Técnica



Mais conhecida por ser a  "A Cidade das Cachoeiras" esta cidade no Sul de Minas, bem pertinho da divisa com São Paulo, vale a visita e conhecer seus recantos.

DDD: 35

Como chegar
Escolhemos o caminho pela Rodovia Fernão Dias, passando por Atibaia, Bragança Paulista, passamos por dentro da cidade de Bragança, depois siga as placas que indicam Socorro, passe a cidade, e a próxima cidade já estará em Bueno Brandão, cerca de 170 km de São Paulo.

Pousada Portal das Cachoeiras
Onde Ficar:

Nossa pousada escolhida.
Fones: (35) 9838-0413, (11)7189-8637, (11) 9532-2239
Mais afastada do centro, uns 8 km, em direção à estrada para Inconfidentes, pagamos R$ 430,00 o pacote, entrando no dia 07/09 e saindo no dia 09/09 com o café da manhã incluído. Recomendamos, pois mesmo distante, isto nos deu uma tranquilidade que poucas vezes conseguimos desfrutar, pelo isolamento e pelo silêncio da região, além do carinhoso atendimento do Gilberto e da Denise, sem contar o delicioso café da manhã, com iguarias típicas mineiras, acompanhados de um belo cenário.

-Cachoeira dos Luís:este lugar visitamos quando estivemos em Senador Amaral e além da  Cachoeira que é muito bonita, tem uma infra estrutura bem legal, com a Pousada, restaurante além da agência que presta o serviço lá dentro com turismo de aventura, como rapel, arvorismo e tirolesa. (acesso pela estrada para Munhoz). Fone: (35) 3463-1357. Não fizemos a cotação porque já conhecíamos o lugar.

 Fone: (35) 9969-5273
 (acesso pela Estrada para Socorro). 3 km do centro.
Cotação: Pacote casal com Café da manhã em Chalé com Lareira R$ 600,00
Criança paga R$ 300,00 o pacote
Início do pacote 06/09 - término 09/09
Nossa pousada oferece Restaurante com Cantina na roça(massa caseira) Pizzaria (pizza na pedra) temos também uma piscina .Não aceitam cartões.


Boa Vista dos Barbosas, 9 km do centro. Fone: (11) 7160-7423
Vi o site deles, super gracinha.
Cotação:
  Valor diária promocional: 
·          Suítes : Casal R$200,00
**incluindo delicioso café da manhã com ovos caipira,queijo minas,sucos de frutas, pães caseiros,iogurte,bolos,mel e outras delicias  feitas em nosso fogão a lenha .
Confortável suíte com vista para montanhas & vegetação ,incluindo utilização hidromassagem & cromoterapia .
 Também são famosas na região, as polentas cremosas feitas no fogão a lenha, com diversas coberturas, sob encomenda, aos sábados ,domingos e feriados das 12:30hs as 16:00hs

Ficamos neste hotel no centro da cidade na nossa primeira visita.
Fone: (35) 3463-1005
Na cotação que fizemos ficaria assim: entrando na sexta- feira e saindo no domingo o pacote para o casal e um adolescente sai por R$ 390,00, incluso o café da manhã.


Fone: (35) 9995-8296
Cotação: O pacote de 7 de Setembro, entrada dia 7 e saída 9/09, ficaria em R$ 140,00 por pessoa.
A criança de 13 anos paga o mesmo valor. A acomodação seria em chalé para três pessoas com televisão e ventilador de teto, café da manhã completo, roupas de cama e banho para os três dias.

O site diz que fica há 300 m do centro da cidade.
Cotação:Check-in (entrada) quinta-feira dia 06/09 e check-out no domingo dia 09/09 por  R$ 750,00 o casal e 01 filha(o) de 13 anos.
Incluído na diária: 
Café da  manhã completo.
Serviço de quarto (arrumadeira).
Hospedagem em  chalé romântico e aconchegante com tv e frigobar.
Espaço para meditação e massagens terapêuticas.
Orientação e roteiros para visitas a atrativos turistícos da cidade.
Atendimento personalizado.
 Obs. Na pousada fornecemos roteiros (cortesia) para os atrativos turistícos da cidade,
 como: picos, trilhas, cachoeiras, alambiques, etc...
 *Refeições sob encomenda e cobrado a parte da diária.

Fone: (35) 3463-1442
A 10 km do centro, na rodovia de Socorro para Bueno Brandão.
Cotação: o valor da diaria é de 50 reais por pessoa com café da manhã. No caso da Júlia cobrariam meia.

6 km da cidade
Fones:( 35) 3463-1508 ou (35) 9978-0292
Cotação: Valor de 525,00 para 3 pessoas, incluso café da manhã.

-Camping do Vinho:
Fone: (35) 3463-1503
Falar com Zé Roberto e D. Laura
Camping e chalés

A lareira de cada Chalé


Serviços:
CAT: Fica em frente à Igreja Matriz, no prédio da Biblioteca.
Fone: (35) 3463-1222

Hospital e Maternidade Senhor Bom Jesus
Fone: (35) 3463-1174

Bancos:
Banco do Brasil
R. Barão do Campo Místico, 287

HSBC
Pça. Virgílio de Melo Franco

Bradesco
R. Pref. Domingos de Franco, 186-b

Ùltimos Eventos:
-3º Tour Gastronômico: 07 a 10 de  junho de 2012
Pegamos um folhetinho no CAT, com um menu do festival e o mapa, com a listinha de todos os serviços de gastronomia local (bares, lanchonetes, restaurantes, pousadas), onde os ingredientes principais eram a batata e o café, então cada um oferecia sua especialidade. Só pelo menu ficamos com água na boca. Alguns exemplos: mineirinho (café expresso c/ cachaça e leite condensado), frozen frapé da paixão (café expresso, licor de cacau, calda de chocolate, gelo e chantilly), na Padaria Central; nhocão recheado com mussarela de búfala ao sugo, acompanhado de pão de café, na Pizza na Tuia; Nhoque de batata na cama de rúcula com tomate seco e molho especial, na Pousada Vizinho das Estrelas, e muito mais... peninha....
-24º Arraiá do Zé Bagunça: 06 a 08 de julho de 2012.

Onde comer:
- Restaurantes:
- O cumpadi: Na pça. da Matriz, sistema self service R$ 14,00 ou por quilo (R$ 24,00 o quilo).
-Villa Bueno: Na pça. da Matriz, sistema self service R$ 15,00 ou por quilo (R$ 25,00 o quilo).
-Restaurante Cheiro Verde: R. Modesto Alves Coutinho, 31, também comida caseira, servida no fogão à lenha

-Zé do Pó: R. Afonso Pena, 30

Outros sites para consulta:

- O Site do Augusto : tem até coordenadas GPS para as cachoeiras:

-Um outro site: 
-Neste site,Guia de Cachoeiras  pesquisei especificamente os guias e liguei para todos (TODOS) os números, e ou o telefone não correspondia ou consegui falar e a pessoa não fazia mais o serviço de guia. O único positivo e operante em ação ainda é o Sr. Romero, (35) 3463-2008, que tinha agendado em agosto, mas por nossa atrapalhação (não confirmei quando deveria ter confirmado e deixei passar a data), acabamos ficando sem guia desta vez...





domingo, 9 de setembro de 2012

Vale Sagrado dos Incas- Peru

Vista do Vale Sagrado

O Vale é uma bela área a noroeste de Cusco, e depois de Machu Picchu e os Sítios Arqueológicos de Cusco, também é área de destaque para quem está visitando a região. Está situado a 300 m mais baixo que Cusco, conforme os guias, e realmente, sentimos menos os efeitos da altitude nesta região, além de ser menos frio.
 O bus nos pegou por volta das 09:00 hs no Hotel, e fomos para mais um passeio. Sem dúvida que podem existir outras formas de conhecer as ruínas, mas pelo tempo que nos restava, preferimos fazer o passeio de modo tradicional, excursão com outros turistas.
 Através do Vale corre o Rio Urubamba (Willcamayu para os incas), e estes acreditavam que o fluxo do rio estava ligado às constelações e aos picos das montanhas e que o rio seria o contraponto terrestre da Via Láctea.


Nossa primeira parada foi em um mercado de artesania local, com artesanatos encontrados em todas as feirinhas que passamos antes. O único “atrativo” diferente foi um cercadinho de lhamas, onde as crianças (e adultos) brincavam com os animais bem de pertinho.




Os Terraços de Pisac
Depois, seguimos para Pisac e suas ruínas, distante 36 km de Cusco.
Ainda não se sabe o real propósito deste lugar. Estudiosos acreditam que possa ter sido parte cidade, parte centro cerimonial e parte complexo militar, bem como pode ter sido uma propriedade real do imperador Inca (Pachacútec), e sabe-se certamente que foi um templo religioso.






Impressiona aqui os grandes terraços, ainda remanescentes até hoje, que funcionavam para fins de agricultura.




Tankana Marka

No outro lado do desfiladeiro, oposto aos terraços, é possível ver uma série de buracos escavados onde ladrões de tumbas pilharam um cemitério (Tankana Marka) que era o maior cemitério inca.








Infelizmente, ao contrário do Osgel e da Angelica, nosso guia (que eu simplesmente deletei o nome) nos largou no começo das ruínas e  a única coisa que nos falou foi onde deveríamos estar dentro de ... minutos. O que restou para nós e o  grupo foi subir e descer as ruínas, se perdendo por entre elas e no final, um ajudando o outro a conseguir sair do labirinto...

O comércio local de Pisaq
Descemos para a cidade e haviam bloqueado a entrada por causa de uma celebração local. Partimos à pé mesmo, mas era bem pertinho. Nas ruas estreitas, casinhas de artesania local, exatamente iguais às tantas outras. Depois, uma visita à uma loja que vendia artigos de prata, lindas por sinal, com explicações sobre a fabricação e claro, compre o que quiser, com um belo descontinho de cortesia...

As conchas utilizadas nas jóias de prata

Andamos pelas ruelas e fomos procurar o que pensamos que seria um grande atrativo, a famosa feirinha de Pisaq. Andamos uma parte apenas da feira, mas os preços, variedade e qualidade, iguais a todas as outras feirinhas...





A festividade em Pisac
Corremos, corremos para visitar as ruínas, as lojinhas e a feira e no final acabamos presos por causa da celebração e ficamos nós e todos os outros turistas dos inúmeros ônibus assistindo o desfile, até acabar e liberarem a rua.

Daí, nova correria para a região de Urubamba, (78 km de Cusco) o caminho é bem bonito, para o almoço. Como estávamos atrasados com o roteiro pela parada inesperada, o guia fez uma maratona para deixar cada turista de cada agência no seu respectivo restaurante.  Então, cada grupo de turista tinha 1 hora a partir do horário que foi deixado pelo ônibus até o guia voltar para busca-los.

Tunupa Restaurante
Uma pena, porque, vocês sabem da nossa rotina lanche de trilha (quando é possível) ou na maioria das vezes, encaramos as sementes de sempre e as barrinhas de cereal andando e comendo mesmo, para não perder tempo.
O que a Machu Picchu Brasil nos reservou foi o Tunupa Restaurant  km 77 Carretera Pisaq- Ollantaytamabo, uma enorme hacienda, com longos corredores, com ambientes diversos, um mais lindo que o outro, todos com vista para o Rio Urubamba. 

Os jardins do Tunupa Restaurant
O sistema é todo bufê.
E o bufê era um escândalo: parte de sushi, uma diversidade, inclusive com o famoso ceviche, que claro, experimentamos, depois a parte de frios, com uma variedade de saladas que não dá nem para descrever, a parte quente, onde o destaque foi a carne de alpaca, bem molinha e suculenta, diferente da primeira vez que experimentamos e depois a parte de sobremesas. Viu porque eu falei que era pouco? Além do lugar ser muito bonito, um programa para passar a tarde, se deleitar com a comida vagarosamente e depois ficar admirando o Rio Urubamba, mas, fazer o que...prejuízos de excursão...

Ollantaytambo
Logo nosso guia estava nos chamando e seguimos para Ollantaytamabo,  a 97 km de Cusco.
Chegamos já no comecinho da tarde, e chama a atenção, o belo cenário onde está encravada a cidade, num lindo vale e suas ruínas imensas, construídas pelo Inca Pachacútec, numa fortaleza-templo, além da horda de turistas subindo os 200 degraus até alcançar a seção superior.

Templo do Sol
 A parte mais impressionante é o Templo do Sol, onde podemos distinguir restos de marcações simbólicas em relevo, e aqui o guia nos mostrou um esboço num papel,  do que poderia ter sido grafado e depois saqueado e destruído pelos espanhóis.
A arquitetura inca de construção dos seus sistemas de irrigação ainda permanece perfeita, levando água corrente por seus canais.

Demonstração de artesania local em Chinchero
Na volta para Cusco, uma parada rápida em Chinchero há 28 km de Cusco.
Já estava escuro, e a grande diferença que percebemos foi o frio, pois a cidade está situada a 3.800 m de altitude.

Os produtos usados para o tingimento da lã
Visitamos um local onde as artesãs já nos esperavam, para uma demonstração da sua produção artesanal, desde a tosquia, lavagem da lã, com cinza, o tingimento da  lã com produtos típicos locais, como a cochonilha, que quando esmagada se torna de um vermelho intenso, ou folhas de coca, ou plantas nativas, de diferentes colorações, a  arte da tecelagem e... claro, a venda dos produtos acabados...

Flores nos jardins do Tunupa
Neste passeio, ficou a vontade de passar devagarzinho por cada cidadezinha, descobrir cada esquina, sentar nas Plazas para ver o tempo passar junto com os locais. Senti que apesar do grande fluxo de turistas, ainda é um lugar menos explorado que Cusco.

Chegamos no começo da noite em Cusco e fomos descansar no Hotel.

No dia seguinte tivemos um dia livre em Cusco, últimas comprinhas, nos despedir e agradecer o pessoal da agência e rumo ao Brasil de volta, bem de manhãzinha no dia seguinte, com a Magaly vindo nos buscar no Hotel e levando até o Aeroporto, encerrando assim nossa bela e breve estadia no Peru.










segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como você planeja suas viagens?






Nós em casa temos o “nosso” método.
Pensei até pouco tempo atrás, que era a única louca em que a leitura de cabeceira eram guias de viagem, até entrar para o blogsfera, especificamente de viagens, e vi que existem centenas de loucos como eu...
Mas hoje em dia, o uso da internet é imprescindível para buscar o maior número de informações para o planejamento da sua viagem. Nada melhor, do que buscar informações com quem realmente esteve no lugar, suas impressões pessoais, seus apuros, suas descobertas e principalmente, informações atualizadas o tempo todo, e por diversas fontes.
E então, com o maior número possível de informações, traçamos nossa rota e planejamos tudo, inclusive com o orçamento básico previsto, desde a reserva de hospedagem, receptivo local, passagem aérea, translados e reservas de ônibus, uma facilidade (que não era tão ágil ou confiável) impensável há cerca de 20 anos quando iniciamos nossas viagens.


A ABBV (Associação Brasileira de Blogs de Viagem), e todos os seus associados (que temos prazer em fazer parte) e em parceria com a empresa de pesquisas Idealis, está realizando um estudo para:
-mapear o perfil dos leitores de blogs de viagem no Brasil;
-entender a importância dos blogs como fonte de informação durante o planejamento de uma viagem.

Muitas pesquisas têm demonstrado que hoje, a Internet é um dos principais meios para o planejamento de viagens.
A Comscore, líder em medições do mundo digital publicou recentemente (em 29 de agosto), os resultados da pesquisa do comScore Media Metrix sobre o mercado online de turismo no Brasil. Segundo o estudo , 16,5 milhões de brasileiros visitaram sites de Turismo em julho de 2012, 18% a mais que no ano anterior, mostrando que um número recorde de brasileiros recorre à web para planejar viagens e fazer reservas. 
Uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo em 2009, revela que 39% dos brasileiros que viajam regularmente usam a Internet para buscar informações na hora de planejar uma viagem.

E os blogs de viagem, como influenciam neste contexto?
Esta é a pergunta a ser respondida, que você pode ajudar.
Basta clicar no link abaixo e responder o questionário. É rapidinho, eu testei e levei 3 minutinhos...
                                        Obrigada e uma Ótima Semana!!