Mar de nuvens no Parque Nacional da Serra da Bocaina |
Trilha do Ouro-1º dia- Chegada à São José do Barreiro
Mais informações da cidade de São José do Barreiro, no site da cidade, bem construído.
180 km de distância, que seriam percorridas teoricamente em 2 hs e meia, mas como fomos parando, tirando fotos, parando para tomar café, etc..., chegamos na cidade por volta das 11:30 hs.
Cidadezinha típica, com a Igreja matriz no centro, mais a praça, e o coreto. Procuramos a Pousada da D.Maria, e não foi nada difícil de encontrar, havia uma plaquinha indicando, mas na verdade era a casa dela, que logo veio nos receber e nos conduziu à Pousada mesmo, que fica na mesma rua, um pouquinho mais para baixo. Nos instalamos rapidamente, ela nos indicou o quarto da Tânia, e saímos em reconhecimento da cidade. Achamos a papelaria e compramos o mapa do Fábio, que o Seu Zé Pescocinho nos indicou, fica ao lado da padaria, todos na cidade indicam.
A D. Maria nos contou que estava ocorrendo o Festival Gastronômico na cidade, onde os pratos eram baseados em três ingredientes: mandioca, tilápia e banana. Os restaurantes locais portanto, estavam com vários pratos com estes ingredientes, apresentados das formas mais diversas: mandioca frita, tilápia em postas fritas, pirão, escondidinho de carne seca e carne moída, bolos e tortas, entre outros... ai,ai,ai, imaginem!
A Igreja Matriz |
Almoçamos no Restaurante O Rancho, sistema self service ou kilo, como havíamos tomado um ótimo café da manhã na estrada, no Graal, optamos por kilo. Fizemos uma horinha, andando na cidadezinha para mais um reconhecimento, passamos pela MW Trekking, conversamos um tempão com a equipe que estava lá e só no final descobrimos que estávamos falando com o famoso Zé Milton, da MW Trekking o receptivo de São José do Barreiro, e conhecido pelo seu trabalho. Fizemos questão de conhecer pois uma amiga viajante, Valéria (que perdi o contato, infelizmente) sempre me disse que se fosse fazer a Trilha do Ouro, deveria fazer com eles.
Logo depois, a Tânia chegou com o Felipe. A tarde passou rapidinho, ajudando na organização da mala dela e do Felipe, para tentar diminuir a bagagem o máximo possível. Tânia, os detalhes de tudo ensacadinho nos saquinhos zip foram um grande aprendizado para a gente!!! Tudo organizado e tirando o ar, a bagagem acabou ficando beeem mais enxuta que a nossa!! Saímos para andar novamente pela praça e quando estávamos tomando uma cervejinha básica, fomos abordados por um casal, Gabriel e Flávia, que veio confirmar se nós éramos o pessoal que o pessoal da MW falou que iríamos subir para o Parque no dia seguinte.
Depois, tratamos de encontrar o Roger para deixar os nossos carros estacionados em frente a sua casa, combinar os últimos acertos para a subida ao Parque Nacional e o café da manhã no dia seguinte, na padaria O Ponto. A padaria abre normalmente às 7:00 hs, mas seria tarde já, porque marcamos para as 7:30 hs para começar a subida, mais que isso, vc começa a trilha muito tarde, então como o Roger reservou para nós, ela abriria às 6:30 hs, tempo suficiente para tomarmos o café da manhã.
Voltamos para a Pousada, mais uma enroladinha por lá, e ao anoitecer, começamos a ver a movimentação das pessoas na rua, carregando mesas das suas casas e logo em seguida, como uma procissão, mais pessoas saindo de suas casas com pratos de bolos, doces, alguns pratos cobertos ainda, mas víamos que eram fresquinhos e que acabavam de sair do forno... tínhamos acabado de comer, não estávamos com fome, mas, “o chamado” foi mais forte e voltamos para a praça para ver o que se passava.... daí para puxar umas cadeiras e uma mesa foi um pulinho e já estávamos nas barraquinhas pedindo as iguarias... comemos de tudo um pouquinho, escondidinho de carne-seca, escondidinho de carne moída, bolo de banana, pudim de mandioca, uma porção de filés de tilápias fritas e pastéis de banana com canela. Foi só para experimentar, vejam, não estávamos com fome...hehehehe.....
Ainda havia um grupo que se preparava para uma apresentação de dança típica portuguesa e vez ou outra, um conjunto tocava uma música aqui, outra acolá, mas estávamos cansados já, estava frio e precisávamos acordar cedo para o início da trilha no dia seguinte, então fomos para a Pousada descansar. Até tentamos, mas o som do Festival deve ter durado até por volta das 2:00 hs da manhã... Definitivamente, não temos sorte com nossas viagens de julho, sempre tem um Festival de Inverno, sempre tem música alta e sempre dormimos mal na cidade, o negócio é fugir para o mato correndo!
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