Flores na Plaza de Armas- Cusco |
Pegamos o vôo SP-Lima às 19:40
hs, chegamos em Lima depois de cerca de 4 horas de vôo e já havíamos nos
preparado psicologicamente e fisicamente em passar a noite no Aeroporto, pois o
vôo para Cusco estava marcado para as 05:50 somente, um tempo que não era
suficiente para pernoitar em um Hotel. Para completar a espera, 2 horas de fuso
horário, fazer o que...
Por que será que acabamos
repetindo sempre a mesma rotina...
A surpresa foi ver um monte de
gente dormindo pelos corredores do Aeroporto. O pessoal simplesmente esticava
confortavelmente seu isolante e seu sleeping bag, se acomodava e pronto, a
melhor cama do mundo...
Pena que já havíamos feito check
in e despachado nossas bagagens...
O jeito foi pegar um pedaço de
chão mesmo e esperar, pois na área antes do embarque, as cadeiras são muito
escassas. Depois que entramos na área do embarque (deveríamos ter pensado nisso
antes), haviam cadeiras de sobra e todos acabamos tirando um cochilo lá mesmo,
do jeito que deu... (minha mãe e minha sogra que não saibam disso,coitada da
Júlia... hehehe)
Chegamos às 7:10 hs em Cusco e
preciso dizer que sentimos duas coisas logo de cara: o frio, pois a temperatura
em Lima é praticamente como São Paulo, e não fez tanta diferença, e a falta de
ar, que seria nossa companheira constante, a partir daí.
Nós na Sede da machu Picchu Brasil, em Cusco |
A Magaly, da nossa agência escolhida, Machu Picchu Brasil (recomendamos fortemente, pelo profissionalismo e atenção) já nos esperava para
o translado (privado) ao Hotel Dom Bosco .
Hotel Dom Bosco |
Refeitório do Hotel Dom Bosco |
A Magaly fez conosco uma breve
reuniãozinha, nos servindo das garrafas térmicas sempre cheias no Hotel, de chá
de coca, nos deu um mapa da agência com os pontos principais de visitação no
centro da cidade,como os museus, restaurantes, com indicações do que fazer e visitar
e alteramos o briefing anteriormente marcado para o dia seguinte para este
mesmo dia às 15:00 hs.
Tomamos o desayuno (muito bom,
por sinal), sempre três tipos de pães, geleias, queijo branco, presunto,
frutas, manteiga, sempre dois tipos de pratos quentes, como ovos, ou salsichas,
ou uma casquinha de pastel, às vezes guacamole (uma delícia), iogurte, dois
tipos de sucos, cereais, leite e café.
Chegamos, subimos com a bagagem e
pela noite “muito bem descansada”, desabamos os três na cama até por volta das
13:00 hs.
Tomamos um banho bem demorado
cada um e saímos para bater perna, de leve, lembrando do compromisso às 15:00
hs.
A Catedral de Cusco |
Com o mapa na mão, mais a leitura do guia
Frommer’s que eu “comi”, descemos em direção á Plaza de Armas e fomos andando e
descobrindo em cada Calle, lojinhas inúmeras, fervilham todos os tipos de
serviços: agências de turismo oferecendo passeios, lojas vendendo artesania
local, roupas em lã, alpaca, prata, lojas de artigos para trekking para comprar
e aluguel de equipamentos, ATMs, casas de câmbio (um monte), restaurantes,
cafés, hotéis, hostels, boticas, gente oferecendo massagem, gente com roupa
típica oferecendo-se para tirar uma foto, uma loucura! Além disso, todas as
línguas e tipos de gente que você pode imaginar (sendo os trilheiros a esmagadora
maioria). Imagina, mal de altitude ou soroche que nada! O chamado das lojas e
desta diversidade, foi maior para nós do que tudo isso!
Engraçado que o assédio aqui,
acabou não me incomodando como me incomoda normalmente. Sei lá, como já sabia,
acabei achando normal. (Além da diversidade de gente transitando ser um
atrativo a parte).
Rapidinho chegou o horário do
nosso encontro, e fomos para a agência, na Calle Garcilaso, 265. Conhecemos o
Fredi e o Ricardo, o dono da agência. O Fredi nos explicou quase que quilômetro
por quilômetro o percurso e como seria a trilha, detalhadamente e tiramos todas
as dúvidas que ainda tínhamos e nos esclarecendo, nos deu uma segurança muito
grande, pois apesar de sabermos o que encontraríamos pela frente, ainda restava
em mim um resquício de medo... o fato de termos uma equipe (o guia, o
cozinheiro e o arriero-o moço que cuida dos cavalos) exclusivamente para nós,
ou seja, não teria a preocupação de ter que seguir o ritmo de jovens (ainda
mais europeus, que andam numa velocidade impossível para mim) um cavalo extra
disponível, caso eu ou a Júlia precisássemos de auxílio na trilha, nos momentos
mais complicados, me deixou bastante tranquila.
O couvert com iguarias típicas |
Nos despedimos e como havíamos pulado o almoço, justamente para evitar o enjôo, típico do soroche, fomos jantar no El mesón de Don Tomás, fica no centro, em frente ao Convento de Santa Catalina, Santa Catalina Angosta # 169, fone: (51) (084) 241-757.
O legal é a entrada, (grátis),
com pisco sour, chica morada, (a bebida feita do milho, que nós adoramos e
lembra muito suco de uva) milho típico cozido, com aqueles grãos grandes, pãozinho
quente, manteiga, vinagrete e o molhinho picante que nos acompanhou em toda a
estadia, acho que se chama molho rocoto (ou alguns dos inúmeros ajis- pimentas)
que eles usam muito.
Demos mais umas voltas pelos
arredores da Plaza e iniciamos nossa lenta subida para o Hotel para descansar.
Esqueci de avisar, nós usamos o remédio DIAMOX quando vamos para as altitudes dos Andes. É muito eficiente e não dá efeitos colaterais. Dica para a próxima! Muito boa postagem! Parabéns pela viagem!!
ResponderExcluirOlá amigos!
ExcluirJá tinha ouvido falar, e também me perguntava isso vendo as fotos de vocês na Bolívia, que é bem mais alto, se vocês não tinham passado mal...
Bom, da próxima vez já vamos preparados, valeu a dica!!
Um grande abraço!
Marcia
Você acredita que nbão consegui comer o cuy até hoje? Eles são tão bonitinhos...
ResponderExcluirPara aclimatar também uso e abuso do Diamox e depois que a dor já veio uso paracetamol mesmo.
Tenho uma dica diferente: para evitar o enjôo eu como mesmo... Ouvi dizer que com o estômago cheio a gente enjoa menos... Pra mim funciona!
Oi amiga!
ExcluirAté pintou a curiosidade, mas deu muita dó.
Da próxima vamos de Diamox mesmo. Usei minha velha companheira Neosaldina, que resolvia o caso.
Até que não tivemos muitos enjôos. Só um piriri depois que acabamos a trilha.
Que desagradável!
Bjos!
Marcia
estarei indo no dia 06 de setembro levando diamox e aspirina efervescente que dizem ser batata!!!!!!!irei tb a machupichu e na volta dois dias em lima!!!!quero uum cordao de ouro bem grosso com um deus inca!!!!!e curtir horrores!!!1
ResponderExcluirOlá Júlio!!
ExcluirJá está em contagem regressiva então, hein??? Aproveite mesmo a dica do pessoal mais experiente, porque a altitude nos afetou assim como a todos os brasileiros que conversamos, em maior ou menor grau.
Traga sim, um cordão bem grosso, adoramos a prata, as echarpes e cachecóis, os chapéus e blusas de alpaca, e muuitas lembranças!
Uma ótima viagem e nos conte na volta!!!
Abraços!
Marcia