segunda-feira, 23 de julho de 2012

Segundo dia- Conhecendo Cusco


A Plaza de Armas em dia de festa

Teríamos o dia livre, pois o briefing marcado para este dia já tinha acontecido no dia anterior, e descansados da noite não dormida anterior, e o breve vislumbre do que havíamos visto, depois do desayuno fomos correndo bater perna.
Era domingo, a Plaza estava repleta, e para a alegria do Ogro, que adora tudo o que se refere a Forças Armadas, estava acontecendo uma Parada Militar, cheeeio de gente.
Lógico que tivemos que parar para assistir um pedaço, e depois percebemos que não era só de militares, mas também haviam várias escolas participando do desfile.
Guardadas as proporções, lembrava bem os desfiles de 7 de setembro a que estávamos acostumados quando éramos criança, e na verdade (pura ignorância), nem sei se isso acontece hoje em dia. Se acontece, não é mais tão celebrado como eu me recordo, pelo menos...começamos aqui a ver como o povo peruano é patriótico, e tem orgulho destas comemorações. Saudades do tempo em que vivíamos isso aqui no Brasil... melhor nem comentar ...



Enquanto o Ogro se deliciava com o desfile militar, entramos na Catedral onde ocorria uma missa. Também percebemos uma coisa que percebemos ser constante durante nossa visita: durante o culto, sempre fica alguém na porta da entrada e proíbe os turistas de entrar para bater fotos. Permitem assistir ao culto, claro, mas dizem que fotos, só depois do culto. Um sinal de religiosidade e respeito.
Entramos, assistimos um pedaço da missa, na Catedral que é deslumbrante, e tenho que contar que enquanto estava maravilhada,olhando o interior da Catedral, o coral começou a cantar os hinos, bem atrás de onde estávamos, senti um arrepio, de tão bonito! Foi um momento bem bonito, e acredito que qualquer viajante sentiria a mesma coisa, independente da sua religião ou crença.

Mais uma foto da Catedral
Depois, fomos trocar o dinheiro por nuevos soles, existem inúmeras casas de câmbio, mas as recomendadas de acordo com a  Machu Picchu Brasil, são a Lac Dolar, na Av. El Sol, e como estava fechada, pedimos indicação e o Ricardo nos indicou uma vizinha a esta (não consigo lembrar o nome), mas fica umas duas portas depois da Lac Dolar, numa loja de artigos fotográficos.
Andamos todas as lojinhas que vocês podem imaginar, almoçamos na Tratoria Adriano. Comemos para variar, Pollo saltado (filé de frango a milanesa) com legumes por S/21,50 e a Júlia foi de Espaguete a bolonhesa, por S/17,00, acompanhados da incomparável Inca Cola.
Banca de frutas

Depois, fomos conhecer o Mercado Central, sempre acho que é um passeio obrigatório, pois você tem contato com os verdadeiros cheiros, temperos, gastronomia e costumes locais. Siga a Plaza de Armas em direção a Calle Mantas, segue em frente, passa a Igreja de Santa Clara, é uma reta só.

A banca com elementos indecifráveis
Vimos bancas com coisas que não tínhamos idéia do que pudesse ser, a parte de carnes sem refrigeração embrulhou um pouco nossos frescos estômagos, uma banca com artigos parecendo de bruxaria, bem surreal, a parte de gastronomia local, que nos encheu de curiosidade, mas não deu coragem o suficiente para experimentar nada e a parte de roupas.
Já tinha lido que era bom pechinchar nas roupas e é verdade. Alguns dos melhores preços (e barganhas) encontramos aqui no mercado. Você pergunta, o dono da banca te fala o preço, você faz que pensa, faz que vai embora, então o dono insiste, abate uns S/5 ou S/10, dependendo da quantidade de peças que vai levar e pega um bom desconto final.
A parte de gastronomia local

Assim também vale na Feira Artesanal de Produtores, um pouquinho antes de chegar ao Mercado, parece uma viela, mas lá dentro, existem inúmeras barracas com (teoricamente, não sei se é só o nome gente) produtos direto do fabricante, e também rendeu algumas boas pechinchadas.
Com algumas comprinhas na mão, felizes da vida, voltamos ao Hotel para arrumar a mochila para a Trilha de Salkantay a partir do dia seguinte.
Ficamos com preguiça de descer de novo, para jantar e como bons paulistanos preguiçosos, pedimos para o Hotel pedir uma pizza para comer por lá mesmo. Gente, não lembro o nome da pizzaria, mas acho que foi a pior pizza que comemos na vida...o interessante (também vimos isto na Tratoria Adriano) foi que vieram torradinhas, acompanhadas de dois tipos de molho, o rocoto e um molho branco, que tinha gosto de alho.










4 comentários:

  1. Linda fotos...
    Um dia quem sabe, nós tb iremos conhecer estes locais

    Voadores

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    Recomendo mesmo, a visita a esta lugar.
    Além das belezas naturais, foi um banho de história, de cultura, de aprendizado com o povo peruano que suplantaram nossas expectativas.
    Um grande abraço!
    Marcia

    ResponderExcluir
  3. Só vocês mesmo pra pedir pizza no hotel!!!!!
    Também amo visitar o Mercado Municipal de cada localidade... Mas as carnes sem refrigeração no Peru são de matar, né? De manhã os frangos estão branquinhos, no final da tarde estão amarelados... Credo!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi amiga!!
      É a força do hábito, hehehe... brincadeira, aqui em casa acabamos pedindo pizza uma vez a cada dois meses e olha lá, mas a preguiça falou mais alto...
      Nem passamos bem rápido pela parte das carnes que começamos a ficar enjoados de verdade!!! A gente achou bem estranho mesmo, por mais que cada cultura seja diferente...
      Bjos!
      Marcia

      Excluir

Olá leitor,
Estamos em período de transferência, portanto comente e nos visite no nosso novo endereço por favor:
http://oscaminhantes.com
Obrigada e até breve!!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.